Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, organização não governamental, alerta para as consequências do consumo nocivo de álcool.
De acordo com revisão científica, publicada na renomada revista Lancet* e divulgada pelo CISA, o uso nocivo, o abuso e a dependência de álcool podem diminuir a expectativa de vida das pessoas em até 10 anos.
Do ponto de vista da saúde, o consumo nocivo de bebidas alcoólicas provoca consequências deletérias ao sistema nervoso central e cardiovascular, além de estar associado à incidência de câncer e doenças hepáticas. Entre os problemas diagnosticados estão amnésias ocasionadas pelo uso de álcool (blackouts alcoólicos), déficits cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatia, incidência de gastrite hemorrágica, pancreatite e alterações hepáticas, entre outras.
Dessa forma, as consequências graves decorrentes do uso pesado de álcool refletem na taxa de mortalidade, podendo provocar um aumento de três a quatro vezes na taxa de mortalidade precoce (principalmente devido a doenças cardiovasculares e cânceres). No geral, a mortalidade relacionada ao uso de álcool representa de 2% a 4% de todas as mortes entre adultos.
Em relação ao tratamento dos pacientes, os resultados indicam que de 50% a 60% dos dependentes de álcool tornam-se abstinentes ou têm melhora substancial após um ano de tratamento. Além disso, menos que 5% dos pacientes com dependência de álcool desenvolvem uma crise durante o período de abstinência ou um estado de confusão grave.
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