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9/01/2018

A cura da dependência química pela fé

DEPENDENTES DE JESUS
A cura da dependência química pela fé

Amandio Luís de Almeida Teixeira

Intervenção religiosa na recuperação de dependentes de drogas
Estudos associam a religiosidade a menor consumo de drogas e a melhores índices de recuperação para pacientes em tratamento médico para dependência. A religiosidade atua como protetora ao consumo de drogas entre pessoas que frequentam a igreja regularmente, praticam os preceitos da religião professada, creem na importância da religião em suas vidas ou tiveram educação religiosa formal na infância.
No Brasil identificou-se que a maior diferença entre adolescentes usuários e não- usuários de drogas psicotrópicas era a sua religiosidade e a de sua família. Observou- se que 81% dos não-usuários praticavam a religião professada por vontade própria e admiração. Detectou-se ainda a ausência de bebedores excessivos entre evangélicos que professam suas religiões.
Sugere-se que a religiosidade, independentemente da religião professada, facilita a recuperação da dependência de drogas e diminui os índices de recaída de pacientes. A ida aos cultos contribui para diminuição do consumo de drogas, como a cocaína, sem que haja necessariamente, um tratamento formal nesses locais.
A religiosidade pode auxiliar no processo de recuperação de dependentes de drogas pelas seguintes vias: aumentos do otimismo, percepção do suporte social, resiliência, ao estresse e diminuição dos níveis de ansiedade. Este mecanismo estaria muito mais relacionado a questões sociais, como a ressocialização do jovem por meio de reestruturação da rede de amigos, colocando-os em um ambiente sem oferta de drogas.
Enquanto há poucas pesquisas científicas analisando o impacto e mecanismo da religiosidade no tratamento de dependentes de droga, muitos investigadores teorizam tais fatores. As conclusões, em geral, são pautadas em suas crenças e resultados indiretos desses estudos.
Há indícios, em especial nos meios midiáticos, da atuação emergente de grupos religiosos brasileiros na recuperação de dependentes de drogas, utilizando-se apenas da fé de seus fiéis como recurso terapêutico, sem intervenção médica, no próprio "templo" religioso.

O objetivo desse texto é mostrar que intervenções religiosas na recuperação da dependência de drogas, são mais eficazes que qualquer outro tipo de tratamento alternativo.

Religiosidade na infância e adolescência

Dependência de drogas
Por meio de aplicação das questões do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV) para diagnóstico de dependência, observou-se que todos buscaram a ajuda religiosa quando dependentes de alguma droga psicotrópica. Houve diferenças entre tipos de droga e grupos religiosos procurados.
Todos os evangélicos relataram consumo de drogas ilícitas alguma vez na vida, mesmo que experimental, com os maiores índices de dependência para cocaína e crack no momento de busca da religião. O critério diagnóstico mais citado foi o consumo persistente da droga, e problemas legais decorrentes do tráfico e porte da droga.
As pessoas que se beneficiaram do "tratamento" religioso não estavam em fase de experimentação da droga. A maioria relatou sintomas negativos da retirada da droga e dificuldades enfrentadas para superar o desejo persistente de voltar a consumi-las.
No entanto, mesmo sem o uso de medicamentos, todos alcançaram a abstinência. Esse fato pode ser considerado um indicativo de sucesso, quase todos estavam abstinentes há mais de dois anos. Os períodos mais longos de abstinência foram encontrados entre evangélicos.
Busca do tratamento religioso
Os dependentes relataram momento de crise existencial e comportamental. A droga não gerava mais prazer, mas sim a angústia de perceber que haviam perdido referenciais de vida.
A conscientização da crise não foi imediata, levando até dois anos, a partir do momento em que se vincularam ao grupo religioso, e ocasionada por motivos distintos de acordo com o grupo.
Nos dependentes com maiores índices de dependência de álcool do que de drogas ilícitas, a crise foi marcada pela perda do controle sobre seus atos, como cuidar dos filhos, trabalhar, tomar banho, entre outros. Foram descritos eventos de choque emocional decorrentes do consumo de álcool, como o relato de coma alcoólico:
"Meu filho me viu caído no chão, bêbado até o topo. No dia seguinte chorou muito e me pediu 'Pai, não morre, você morreu ontem, não morre de novo! Fala que você vai parar de beber que nem a mãe te pediu.' Eu vi que não tinha jeito, tinha que sair daquilo.
A maioria relatou que a divulgação dos poderes da igreja evangélica pela mídia televisiva ou por parentes e amigos foi fundamental para buscar ajuda nesses locais. A comprovação de "eficácia" na cura de doenças, inclusive a dependência química, poderia estar relacionada à fé no poder de sua igreja.
"Eu sabia que precisava buscar Deus. Ouvia as coisas sobre os evangélicos em todo lugar e pensava, realmente, se Deus curou o cego e o leproso, por que não cura dependência de drogas também, por que não me tira da rua, da miséria?
Tratamentos convencionais anteriores
A maior parte dos entrevistados católicos e evangélicos nunca se submeteu a tratamento convencional para dependência de drogas, justificaram que a primeira escolha deles foi buscar ajuda na religião, pois era algo gratuito e imediato.
Os poucos que diziam ter buscado auxílio médico, enfatizaram a dificuldade de encontrar serviços públicos na área e a demora no agendamento de consultas e possíveis terapias, conforme relato a seguir:
"Te deixam esperando a vida toda. Você é usuário de drogas, se te mandam voltar depois de um mês você já desistiu, já se afundou mais. Por isso nem comecei.
Elementos comuns no tratamento religioso
Dentre as técnicas de "tratamento" comuns aos grupos estão: oração, conscientização da vida após a morte e a fé como promotora de qualidade de vida.
O "tratamento" tem como objetivo a abstinência total, não sendo admitida a possibilidade de sucesso por meio de redução de danos por nenhum grupo.
A questão da conscientização da vida após a morte e da estruturação da  são tratadas nos cultos semanais religiosos. Possuem nome específico de acordo com a religião (missa, culto, evangelho). A frequência nestas reuniões de cunho moral e informativo permite que os princípios propostos por Jesus Cristo passem a formar o alicerce moral do fiel.
O maior consenso entre as religiões é a proposta de orações frequentes e, principalmente, no momento de desejo incontrolável de consumir a droga. As religiões incentivam essa prática como um dos artifícios no controle da recaída e sugerem que seus adeptos orem, no mínimo: ao acordar, pedindo proteção para o dia e antes de se deitar, agradecendo a proteção recebida.
Para todas elas, a prece, ou oração, seria a forma de contato direto com Deus, como um diálogo entre pai e filho. Em relação ao tratamento da dependência, a oração é considerada o substituto da terapia farmacológica e teria função ansiolítica semelhante a um fármaco para esse fim:
"Eu sonhava de noite que eu usava, acordava pingando, suado, com o coração disparado. Aí punha os joelhos no chão, orava. Foi um mês assim.
Além de tranquilizar o usuário de drogas, por meio de um estado meditativo e de alteração da consciência, a oração também promove a fé, dividindo a responsabilidade do "tratamento" com Deus.
Ameniza o peso da luta solitária e permite Sua intervenção protetora frente aos "espíritos do mal" ou o "diabo".
A fé promove a qualidade de vida. A adoção de referenciais da religião faz com que o fiel confie na proteção de Deus e respeite as normas e valores impostos pela religião, melhorando a qualidade de vida dos adeptos. Esse comportamento levaria ao afastamento natural das drogas, à falta de interesse impulsionada pelo medo ou apenas pela conscientização da degradação moral associada ao abuso destas substâncias.
O enfrentamento das dificuldades, a partir da perspectiva espiritual apoiado na fé, acaba proporcionando afastamento natural de atitudes contrárias a moral difundida pela religião. Além disso, o fato de se contar com a ajuda irrestrita de Deus gera um amparo constante, conforto e bem-estar.
Apesar de particular em conteúdo e intensidade, a fé é desenvolvida nos cultos religiosos, onde os líderes religiosos defendem argumentos sobre seu potencial de cura, de bem-estar e de salvação. Assim, a  é moldada pelo conteúdo do culto. Entre evangélicos, é comum os cultos terem um tempo dedicado ao testemunho de fé: quando alguém que recebeu uma dádiva de Deus, por ação de sua fé, relata sua história.
Independentemente da religião, a  é tratada como elemento-chave da vida espiritual ou religiosa, razão pela qual os encontros assumem fundamental importância.
"O tratamento é ter fé. O que mostram lá de diferente é que isso tem resultado. Você vê que Deus é poderoso. Eu orava e falava: nossa! Não é que funciona?
A realidade da existência do espírito e a imortalidade da alma ampliam a concepção de futuro. É consenso entre estas religiões que o consumo abusivo de drogas prejudica o presente e o futuro, transcende a morte. A possibilidade de que um comportamento criminoso prejudicaria o crescimento espiritual é enfatizada.
Para evangélicos, o usuário de drogas não redimido, passaria a eternidade no "Inferno" pagando seu pecado contra Deus. Descrevem danos relativos ao abuso de drogas, para o presente e eternidade, ampliando a responsabilidade do usuário.
Além disso, as religiões aceitam que espíritos inferiores, forças do mal, demônios (denominação própria para designar a influência negativa de entidades invisíveis aos olhos dos vivos) possam influenciar o usuário de drogas a se manter na rotina de consumo.
A reunião religiosa que congrega seus seguidores na instituição chama-se culto no evangelismo, têm o objetivo de divulgar o conhecimento da religião. É uma forma para o dependente de drogas entrar em contato com as informações necessárias para seu aprimoramento moral e salvação, baseadas no Antigo e Novo Testamento.
Os cultos evangélicos neopentecostais são semelhantes, cujos elementos-chaves são o contato entre seus membros e os louvores.
Os presentes são convidados a pronunciarem frases de encorajamento ao seu "vizinho de poltrona" e a realizarem preces de intervenção a outras pessoas.
"Eu ia todo dia nos cultos que tinham. (...) É ali que eu alcancei minha libertação (...) Deus foi nos abençoando aos poucos e eu fui perdendo a vontade de continuar naquela vida.
Os dependentes submetidos ao "tratamento" evangélico formal (vincularam-se à igreja) para a dependência de drogas frequentaram os cultos e as atividades gerais da igreja, sentindo-se compelidos a deixar de consumir a droga.
Para eles, é a  que cura; acreditam que Deus salva (e assim cura) seus filhos que tem fé mostrada pela frequência contínua à igreja, conforme relato a seguir:
"Eles falam assim: não desista de ir na igreja, porque pode ser que o seu caso não foi da libertação instantânea, mas pode ser gradativa e afastar-se da igreja, não tem chance. Então tem que continuar vindo com fé que Deus salva sim."
Os evangélicos oferecem ainda três recursos particulares no tratamento da dependência de drogas: a reunião de células – grupo de cerca de 12 membros frequentadores da igreja que se reúne para estudar a bíblia semanalmente e dar apoio emocional de qualquer ordem a seus membros; expulsão do demônio – feita pelos grupos neopentecostais, em seus cultos de cura e libertação; leitura da bíblia – forma de receber bênçãos divinas.
Acolhimento e a coesão do grupo
O principal fator que vincula à religião é ao acolhimento recebido. Eles chegam ao grupo em tal estado deplorável físico e moral, que se sentem excluídos da sociedade. No entanto, eles são tratados com respeito e dignidade ao chegarem a qualquer um dos grupos religiosos e é nesse momento que readquirem uma identidade num novo grupo sem que lhes peçam nada em troca, sem cobranças ou condenações.
O contato físico sem preconceitos impressiona e valoriza os dependentes de drogas. É consenso entre eles valorizar este tipo de tratamento que os coloca no mesmo nível de quem os acolhe e ainda ouvem relatos de pessoas que como eles erraram e foram redimidos.
No grupo dos evangélicos, pastores e obreiros elevam a autoestima do recém-chegado falando sobre qualidades que eles possuem e utilizando-se de argumentos que enfocam o plano de Deus na vida da pessoa.
Para um excluído social, sem ideia de como se reintegrar, consola imensamente imaginar que é tão importante ao ponto de Deus ter feito um plano exclusivo para ele em sua vida. É daí que surge o interesse por seguir no grupo.
O acolhimento dos grupos religiosos impulsiona a continuidade do novo adepto, constituindo a primeira etapa para identificação com a proposta do grupo e posterior aceitação da espiritualidade como recurso terapêutico.
Tal suporte social foi indicado como um dos mecanismos que explicam as ações benéficas da religião na saúde, além da fé ou de características místicas desses grupos, gerando um ambiente de apoio incondicional ao recém-chegado.
A religião não apenas promove a abstinência do consumo de drogas, mas oferece recursos sociais de reestruturação: nova rede de amizades, ocupação do tempo livre em trabalhos voluntários, atendimento "psicológico" individualizado, valorização das potencialidades individuais, coesão do grupo, apoio incondicional dos líderes religiosos, sem julgamentos e, em especial entre evangélicos, a formação de uma "nova família".
Parte considerável do sucesso dos "tratamentos" religiosos está no acolhimento oferecido àqueles que buscam ajuda, no respeito que lhes é transmitido, auxiliando na recuperação da autoestima e reinserção social por meio de novas atividades e vínculos sociais. Esta estrutura alicerça-se na fé religiosa, que promove o vínculo ao grupo por oferecer respostas religioso-filosóficas para as questões da vida.
Oração
Todos nós temos o desejo de nos relacionar com alguém que se identifique com as nossas circunstâncias e passe pelas mesmas coisas que temos que enfrentar diariamente. A oração é simplesmente isso - uma experiência pessoal e um relacionamento íntimo com o nosso Pai Celestial tão amoroso.
Que os artigos e conselhos práticos a seguir o ajudem a desenvolver uma vida de oração que represente alguém que depende de Deus a cada momento – essa é a vida da qual Deus deseja que você experimente.
1 João 5:14-15 diz: "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos".
Oração da Serenidade
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar;
Coragem para modificar as que posso e sabedoria para distinguir a diferença.
Vivendo um dia de cada vez; desfrutando um momento de cada vez;
Aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz;
Aceitando, como Ele fez, o mundo pecador tal como é, e não como gostaria que fosse; Confiando que Deus fará bem todas as coisas se eu me render à Sua vontade;
Para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele para sempre na próxima. Amém.
O que ela significa?
Esta bela oração foi escrita por um homem chamado Reinhold Niebuhr em 1943. As palavras têm um significado especial para aqueles que estão sempre "à procura da paz" em um momento de turbulência, desespero ou de incerteza em suas vidas. Essa oração se tornou intimamente associada com programas de 12 Passos, oferecendo força e calma para quem busca uma vida mais estável.
Primeiro, ao proferir estas palavras, estamos reconhecendo a existência de Deus e que Ele é verdadeiramente o único que pode nos trazer a paz interior, independentemente das circunstâncias caóticas ao nosso redor. Sua presença maravilhosa em nossas vidas traz 'serenidade' que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar.
Há um versículo bíblico que diz que a paz de Deus vai além de qualquer compreensão humana. "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:7).
Até permitirmos que a "paz de Deus" entre em nossa mente, coração e alma, nunca iremos experimentar da paz definitiva que desafia as circunstâncias mais graves na vida.
A oração se dirige então à aceitação, coragem e sabedoria. Tudo se resume em pedir e permitir que Deus nos dê estas coisas. Em outras palavras, é render-nos a Ele. A segunda parte nos relembra que temos que confiar que Deus (e apenas Ele) pode resolver essas coisas.
Temos também que reconhecer que geralmente não temos qualquer controle real sobre as dificuldades neste mundo pecaminoso ou sobre as ações de outras pessoas. Confie Nele e viva um dia de cada vez, desfrutando de cada momento.
Como posso colocá-la em prática
Perseverança e sucessos não têm sua origem nos bons tempos. Na verdade, nascem nos momentos difíceis. 1 Pedro 4:12 diz: " amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo".
A Bíblia nos diz que passaremos por testes e que sairemos dessas provações mais fortes. Em nossos momentos de fraqueza, aprendemos a confiar na força de Deus e Ele muito se alegra quando confiamos Nele. Todos temos o desejo de que outras pessoas precisem de nós e queiram a nossa companhia; Deus quer isto de nós também. Ele quer que nos voltemos a Ele e confiemos Nele.
Não se desanime - Jesus Cristo é fiel; podemos descansar Nele, sempre entregando os resultados em suas mãos. Nem sempre entendemos o porquê das coisas que acontecem e nem sempre isso é necessário.
Jeremias 29:11 diz: "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais". E em Hebreus 13:5, Deus diz que Ele nunca nos deixará ou nos abandonará. Nunca é muito tempo. Ele está sempre disponível se tomarmos a iniciativa de nos aproximar Dele.
Jesus disse: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:29-30).
Nestas Escrituras, podemos ver a relevância da última frase da Oração da Serenidade. Se nos rendermos a Deus, podemos ser moderadamente felizes nesta vida e supremamente felizes com Ele para sempre na próxima.
Como filhos de Deus, a nossa oração de cura pode ser:
  • "Pai Celestial, sei que estás intimamente consciente da luta pela qual estou passando
  • A dor e o desespero. Tu conheces o desejo do meu coração de ser curado desta doença. Peço agora por Teu toque de cura. Sei que és capaz de fazê-lo e que, tal como nos tempos bíblicos, podes me curar. Também entendo que escolherás o que for melhor para mim.
  • Oro para que através deste sofrimento eu me aproxime ainda mais de Ti - que Tu serás o meu conforto e força. Oro para que, no final das contas, independente do que aconteça, o Senhor seja glorificado através de minha vida. Oro em nome de Jesus, amém. ”
Pequenas Raposas, Grande Impacto
  • O Senhor te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja. Envie-te socorro do seu santuário, e te sustenha de Sião. Lembre-se de todas as tuas ofertas, e aceite os teus holocaustos.” (Salmo 20:1-3).
  • Meu filho, não ceda à decepção. Algumas coisas são simplesmente além de seu controle. No entanto, algumas surgem de expectativas insatisfeitas e, como raposinhas, elas se aproximam sem que você se dê conta. Esteja atento em todos os momentos (Cantares de Salomão 2:15).
  • As decepções são como uma pequena raposa traiçoeira que se aproxima antes que você perceba. Sempre espera pacientemente para que você se distraia de Mim. Pode tomar a mais simples irritação ou expectativa insatisfeita, transformando-a em uma montanha de frustração e jogando-a sobre você como um cobertor molhado de descontentamento.
    Uma vez que a porta está aberta, camada após camada de cobertores molhados são aplicadas, pesando sobre você e roubando a sua esperança, fé e alegria.
  • O descontentamento é uma porta aberta que leva à frustração, presunção e, finalmente, à suposição. Quando você se depara com situações e atitudes fora do âmbito de seu controle,permita um momento de comunhão entre nós. Sem isso, a sua tendência é seguir os ditames da  carne.
  • Durante estes tempos, você deve levar os seus pensamentos cativos. Se não, você vai encontrar o caminho de volta para a paz carregado com humildade intensa, ainda que acompanhado de Minha graça e misericórdia.
  • Uma presunção é a crença de que algo é verdadeiro sem ter prova, baseando-se apenas nas circunstâncias percebidas ou pensamentos fugitivos. A presunção dá lugar a uma maior especulação, apesar de evidência firme, formando uma hipótese através de um processo mental envolvido.
  • Uma vez que esta hipótese é formada, torna-se verdade para você, independentemente da precisão. Todo o tumulto interno pode ser evitado ao clamar o Meu nome no dia da angústia. A angústia é simplesmente qualquer coisa que roube a sua paz ou fé, do sublime ao catastrófico.
  • A chave é ficar em um lugar de comunhão, assim evitando os esquemas e as sutilezas do diaboque levam ao desânimo e a um espírito de acusação.
  • Os pensamentos que têm a permissão de se proliferar de forma desenfreada e sem controle afetarão as tuas emoções, causando ações nocivas em qualquer situação. O mais que um processo negativo é seguido, o menos você confia em Mim, dependendo apenas de suas próprias habilidades e intuições. Isso nunca funciona para o bem.
  • Lembre-se e seja encorajado. Vejo o seu problema antes que ele chegue, e estou escutando o seu pedido, pronto para defendê-lo e atender a qualquer necessidade do alto. Receba essa revelação hoje e proíba as lutas futuras. Imagine Eu sentado, pronto e à espera do seu pedido, e medite sobre o que isso significa.
  • O meu apoio evita que você caia na armadilha de desilusão e lhe dá as coisas necessárias semrenunciar ou ceder o terreno ganho em vitórias anteriores. Ao renová-lo com o meu apoio, você é revigorado e reabastecido com a capacidade de permanecer na fé com alegria. Mantenho cada parte de sua vida com uma mão poderosa e estendida, fortalecendo e reforçando a determinação, produzindo um espírito inabalável em você.
  • Aplique a verdade acima e veja-Me no alto, exaltado no santuário, pronto para ajudar. Coloque todas as pequenas frustrações em Minhas mãos e as grandes serão mais fáceis. Dê todas as desilusões para Mim neste exato momento, e veja a Minha glória se manifestar em sua vida. Afinal, isso é o que faço melhor.
Oração
Ponho-me na poderosa proteção da Tua mão. Senhor, perdoa-me por não confiar em Ti com as decepções da minha vida. Às vezes permito que todas as pequenas coisas se acumulem e roubem a alegria preciosa que encontro em Ti. Ajude-me a ver quando coloco expectativas irreais em outros, especialmente nos meus amigos e familiares. É prejudicial para nós, afetando os nossos relacionamentos de forma negativa. A Tua Palavra ensina e me dá sabedoria para cada dia.
Passar tempo contigo torna possível caminhar no Espírito. Mostre-me todas as raposinhas correndo pelos meus pensamentos. Confesso-te como a minha torre alta e ajuda sempre presente no tempo da angústia. Abro o meu coração para o Teu apoio, renovação e força. Senhor, eu Te amo como o meu querido amigo e aceito estas palavras de encorajamento e instrução hoje. Submeto-me a Ti com humildade, obediência sacrificial e louvor.
Venha, Espírito Santo, e encha-me até transbordar com bondade, misericórdia e poder para vencer. Recebo todas as coisas com um coração jubiloso para que a minha alegria possa ser completa. Amém.


Cura pela Fé - A Necessidade
Quando as pessoas se deparam com uma doença grave ou incapacitante, elas muitas vezes consideram a cura sobrenatural ou a cura pela fé como a opção final. Nossas expectativas pela cura divina são muitas vezes colocadas em uma variedade de fontes que se apresentam como a única esperança para uma recuperação milagrosa.
Algumas pessoas buscam a opção de curandeiros ou daqueles que professam ter uma "capacidade de curar". Acredita-se que objetos como lenços, ícones religiosos ou peregrinações a locais sagrados ofereçam esperança àqueles em circunstâncias desesperadoras.
Quando enfrentando sofrimento intenso, podemos até ser tentados a duvidar do caráter de Deus. "Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói e já não admite cura? Serias tu para mim como coisa mentirosa e como águas inconstantes?" (Jeremias 15:18).
Outros tentam encorajar-nos ao confirmar que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28). No entanto, o nosso sofrimento apresenta o nosso maior desafio à nossa fé. Em algum momento podemos até culpar a Deus por permitir que a nossa dor continuasse. Ou podemos nos perguntar: "De quanta mais fé preciso para ser curado?"
Cura pela Fé - A Lição
Nosso sofrimento físico e emocional é ampliado quando não podemos ver algo bom como resultado da nossa doença. Quando nos concentramos no que Deus pode fazer através da nossa doença, podemos manter o nosso foco em Deus, em vez de em nossas circunstâncias difíceis.
"Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Salmo 119:71).
Cura pela Fé - O Resultado Final
A cura é um ato de misericórdia imerecida de um Deus soberano. Nós não colocamos a fé na fé em si (ou homens ou objetos), mas sim na graça e misericórdia de Jahveh - Ropheka, "Deus, o Curador". Não  dúvida de que Jesus se preocupa profundamente conosco - Ele sofreu e morreu para que pudéssemos viver para sempre no amor de Deus. Sua cura não segue um processo que nos pareça lógico.
Jesus curou os olhos dos cegos através da aplicação de lama feita de "saliva divina" (João 9:6-7)! Jesus muitas vezes foi pouco convencional, ressuscitando o filho de uma viúva por causa de compaixão, não por causa da fé dela (Lucas 7:13). A fé não é algo que precisamos "conjurar" a fim de sermos curados. Deus é quem tem controle total de cura. Independentemente do resultado, Deus está sempre com aqueles que sofrem e Ele entende sua dor e necessidade.
A cruz nos lembra que Deus sempre se importa. Deus está nos oferecendo uma totalidade que é ainda mais perfeita do que a cura física ou emocional. Saúde perfeita está esperando por nós na ressurreição.
"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente" (2 Coríntios 4:16-17).
A  pode ser uma grande aliada da saúde, faz bem para a imunidade, melhora a resposta processos de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, e ainda pode ajudar a combater depressão, ansiedade e problemas de sono.
Para comprovar essa tese, um trabalho do Instituto Dante Pazzanese, com quase 250 artigos de todo mundo, concluiu que prática regular de atividades religiosas sejam elas quais forem - pode reduzir o risco de morte em 30%.
Isso porque ter uma religião promove bem-estar psicológico, menos pensamentos comportamentos suicidas, menos consumo de álcool e outras drogas e um maior incentivo hábitos saudáveis.
estudo mostrou ainda que religião contribui também para reduzir carga viral em pacientes com HIV, além de reduzir mortes por AVC problemas cardíacos.

Na falta da fé

As drogas sempre estiveram presentes na história da humanidade. Há indícios do uso de plantas alucinógenas em vários cultos pagãos, como no xamanismo, prática que tem entre 10 e 15 mil anos em busca, através de transe, viajar ao mundo dos espíritos e de seus ancestrais.
Ao que tudo indica a relação de dependência e vício entre homem e plantas teve origem na descoberta, por parte dos nossos ancestrais, de que a autoadministração de certas espécies poderia diminuir a dor, curar doenças, possibilitar maior energia, aguçar atividades cognitivas e proporcionar mais sensibilidade.
Um dos problemas mais graves que nossa sociedade tem a resolver está relacionado ao tráfico e ao consumo de drogas. Hoje, milhares de brasileiros, principalmente crianças e adolescentes, são o alvo preferencial dos traficantes.
Muitos já se tornaram dependentes químicos e diversos deles já ingressaram no mundo do crime, atraídos pela droga. A constatação dá-se, por exemplo, na presença do crack que aumentou 700% nos últimos quatro anos e se tornou uma epidemia.
O uso de drogas ilícitas por adolescentes cresceu entre 2009 e 2012, sobretudo entre as meninas. É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em 2012, a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já haviam experimentado drogas ilícitas chegava a 9,9%, o que equivalia a mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%.
Além das providências que devem ser adotadas pelas autoridades, devemos assumir o compromisso de acender uma consciência cidadã, capaz de alertar pais e familiares para o tema, responsabilidade de todos. Afinal de contas, muitos males disseminaram-se em função das falhas da sociedade e da própria família.
Os governantes são, indubitavelmente, os principais culpados. Mas, e os pais que não dão atenção aos filhos? E as famílias que se dispersam desprezando os valores e esquecendo-se da importância do amor e da religião? Esse é um tema que todos nós temos a obrigação de discutir e, por conseguinte, encontrar soluções.
Agora, por tua bondade, abençoa a família de teu servo, para que ela continue para sempre na tua presença. Tu, ó Soberano Senhor, o prometeste! E, abençoada por ti, bendita será para sempre a família de teu servo. 2 Samuel 7:29
Quem causa problemas à sua família herdará somente vento; o insensato será servo do sábio. Provérbios 11:29
Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé. Gálatas 6:10
São raros os estabelecimentos de ensino que desenvolvem ações e disciplinas que proporcionam aos alunos atividades culturais, artísticas, esportivas, línguas estrangeiras, noções de informática, enfim, algo apropriado para expandir os horizontes dessas crianças e lhes proporcionar melhores condições para discernir sobre o que é bom ou ruim.
Os jovens estão usando drogas mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver a dependência química. Esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema aqui ainda serem bem escassas.
Numa delas, feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), foi constatado que entre estudantes de escolas públicas crianças de 10 anos de idade começam a ter contato com as drogas e o álcool que, na maioria das vezes, é a porta de entrada para o vício.
No trabalho, intitulado Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino, foram entrevistados cerca de 50 mil estudantes que responderam aos questionários, anonimamente.
A maioria dos usuários está na faixa de 16 anos de idade. Na faixa etária de 10 a 12 anos, 12,7% dos estudantes já usaram algum tipo de droga. Quase a metade dos alunos pesquisados (45,9%) cursa uma série que não é adequada à sua idade. A pesquisa constatou que a defasagem escolar é maior entre os que consomem drogas.
O total de estudantes que usam drogas, na rede estadual de ensino, é de 22,6%. As substâncias mais procuradas são os solventes, a maconha, os remédios para diminuir a ansiedade (ansiolíticos), os estimulantes (anfetaminas) e os remédios que atuam no sistema nervoso central parassimpático (anticolinérgicos).
Entre os meninos, a maconha é a primeira da lista e, entre as meninas os estimulantes. A maioria das crianças do ensino público fundamental e médio já consumiu bebidas alcoólicas - sete de cada dez crianças.
Três de cada dez  fumaram ou fumam regularmente. De acordo com o estudo, 67,5% dos estudantes cariocas já consumiram bebidas alcoólicas e 26% já fumaram ou fumam regularmente.
O maior problema é a droga lícita. Esse nível (de 67,5%) é muito grande em se tratando de adolescentes. Os índices de consumo de drogas ilícitas chegam a 6,3% com a maconha, 13,6% com solventes e 1,6% com cocaína.
O levantamento revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. Entre jovens de 18 a 24 anos, 78% usam álcool e 19% deles são dependentes.
Outro estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes.
A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiram consumir álcool.
Sabe-se, que o uso precoce de álcool aumenta o risco de alcoolismo em idade adulta e é um facilitador para o início do uso de outras drogas. De acordo com os especialistas, pais e os profissionais de educação devem se destituir de qualquer preconceito com relação às drogas, a fim de que haja um relacionamento melhor com os filhos/alunos que são usuários.
É importante que o pai e o professor não deixem o preconceito atrapalhá-los no momento de escutar e diagnosticar em que grau de uso de droga esse jovem ou criança está para poder melhor acolhê-la e ajudá-la.
O objetivo desse texto é esclarecer e informar de maneira simples e desmistificada o fenômeno do uso crescente de drogas por pré-adolescentes e adolescentes com ênfase no alcoolismo. Orientar os pais no que tange a um conhecimento mais detalhado do universo das drogas e as consequências de seu uso.
Proporcionar subsídios para que pais, religiosos e professores possam identificar, compreender e saber como agir, quando identificam possíveis sinais de que os filhos podem estar se envolvendo nesse mundo cercado de perigos, informações incorretas, vergonha, sofrimento e discriminação.
Pretende esclarecer que antes de sermos culpados, somos pais, vítimas desse fenômeno social, que ao invés de nos afundarmos nesse sentimento de culpa, frustração e impotência, dispomos de ferramentas relativamente eficientes para identificar o problema, compreender que é ou pode se tornar uma doença e que igual a qualquer outra enfermidade pode e deve ser tratada de forma a buscar a libertação de nossos filhos desse caminho que, infelizmente, na maioria das vezes não tem volta.
É proporcionar mecanismos para que nós pais terminemos com esse bordão de que drogas terminam sempre em três C´s. Clínica, cadeia ou cemitério.
Usuários de drogas
É comum distinguir o abuso de drogas (dependência) do seu consumo experimental, ou já em fase de risco de dependência. Esta classificação refere-se à quantidade e frequência em que ela é usada. Os usuários podem ser classificados, segundo CID 10, em:
CID 10
  • Experimentador
  • Usuário ocasional
  • Habitual
  • Dependente
OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a seguinte classificação para as pessoas que utilizam substâncias psicoativas:
  • Não usuário: nunca utilizou;
  • Usuário leve: utilizou drogas, mas no último mês o consumo não foi diário ou semanal;
  • Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não diariamente no último mês;
  • Usuário pesado: utilizou drogas diariamente no último mês.
UNESCO
Segundo considerações de saúde pública, sociais e educacionais, uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) distingue entre quatro tipos de usuários:
  • Usuário experimental ou experimentador: limita-se a experimentar uma ou várias drogas, por diversos motivos, como curiosidade, desejo de novas experiências, pressão de grupo etc. Na grande maioria dos casos, o contato com drogas não passa das primeiras experiências.
  • Usuário ocasional: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível. Não há dependência, nem ruptura das relações afetivas, profissionais e sociais.
  • Usuário habitual ou "funcional": faz uso frequente de drogas. Em suas relações já se observam sinais de ruptura. Mesmo assim, ainda "funciona" socialmente, embora de forma precária e correndo riscos de dependência.
  • Usuário dependente ou "disfuncional" (dependente, toxicômano, adicto, fármaco-dependente, dependente químico): vive pela droga e para a droga, quase que exclusivamente. Como consequência, rompe os seus vínculos sociais, o que provoca isolamento e marginalização, acompanhados de decadência física e moral.
Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Tiago 1:21

A doença da dependência química

A dependência química é uma doença que faz parte do grupo dos Transtornos Mentais. Os dependentes químicos são equivocadamente vistos como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem sabedoria.
Porém, quando considerada como uma doença, podemos olhar sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual e física vão se deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada.
E assim se cumpriu o que fora dito pelo profeta Isaías: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças". Mateus 8:17
  • É uma doença química: Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. O álcool, embora a maioria das pessoas o separe das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.
E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo, e curar a chaga da sua ferida. Isaías 30:26
  • É uma doença interna e não externa: A causa básica e única é o uso do produto, mas existemfatores internos inerentes ao organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para a dependência.
  • As expressões externas de uma dependência, como uma série de problemas sociais (pressão de grupo, moda, fome e miséria), familiares (falta de diálogo com os pais), sexuais, profissionais, emocionais (ansiedade, culpa), etc., não são as geradoras da dependência química e sim consequências de um determinado estilo de vida.
A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra. Provérbios 12:25
Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde. Provérbios 12:18
  • É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais a droga, caso contrário a tendência é piorar com o passar do tempo.
  • É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente, indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga. Não há cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito - contínuo e permanente.
  • É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira “social” ou “recreativa”, o dependente, se aceitar, e realmente se empenhar notratamento, poderá viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso  frequente.
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Isaías 58:8
  • É uma doença que atinge toda família: Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em causa e, sobretudo, sobre a sua família, tornando-a codependente do problema.
  • O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que também se tratem e recebam orientações a respeito de como lidar com o dependente e com seus sentimentos em relação ao mesmo.
A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Romanos 12:17
  • É uma doença física: Se manifesta pelo aparecimento de profundas modificações físicas, alterando o metabolismo orgânico quando se interrompe o uso da droga.
  • Essas alterações físicas obrigam o usuário a continuar consumindo; caso contrário ocorre uma “crise ou síndrome de abstinência”.
Essas alterações presentes na “Síndrome de Abstinência” se manifestam por sinais e sintomas de natureza física e variam conforme a droga.
  • É uma doença psicológica: É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga que faz com que o indivíduo a use continuamente, para permanecer satisfeito e evitar mal-estar, ou seja, quando o consumo repetido cria o invencível desejo de usá-lo pelasatisfação que produz.
  • A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga.
Segundos os critérios diagnósticos do DSM-IV a dependência de substância se apresenta sob os seguintes sintomas:
  1. Tolerância - Definida por qualquer um dos aspectos:
  • Necessidade progressiva de maiores quantidades da substância para atingir o efeito desejado;
  • Significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância.
  1. Abstinência - Manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos:
  • Presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor)desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida usualmente;
  • Consumo da mesma substância ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas deabstinência.
Tu também terás grande enfermidade por causa de uma doença em tuas entranhas, até que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal. 2 Crônicas 21:15
Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. 1 Tessalonicenses 5:15
  1. Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período maior do que o inicialmente acontecia.
  2. Desejo de diminuir - O indivíduo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém malsucedidas.
  3. Perda de Tempo - Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca e obtenção da substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos.
  4. Negligência em relação às atividades - O repertório de comportamentos do indivíduo, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer encontra-se extremamente limitado em virtude do uso da substância.
  5. Persistência no uso - Embora o indivíduo se mostre consciente dos problemas ocasionados,mantidos e/ou acentuados pela substância, sejam físicos ou psicológicos, seu consumo não éinterrompido.
Quando alguém tiver um filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos, então seu pai e sua mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu lugar; E dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; Deuteronômio 21:18-20