PASSO 7
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
Arrumando a Desordem – Isaías 57.12-19
12 Eu publicarei essa justiça tua; e, quanto às tuas obras, elas não te aproveitarão.
13 Quando clamares, a tua coleção de ídolos que te livre! Levá-los-á o vento; um assopro os arrebatará a todos, mas o que confia em mim herdará a terra e possuirá o meu santo monte.
14 Dir-se-á: Aterrai, aterrai, preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do meu povo.
15 Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.
16 Pois não contenderei para sempre, nem me indignarei continuamente; porque, do contrário, o espírito definharia diante de mim, e o fôlego da vida, que eu criei.
17 Por causa da indignidade da sua cobiça, eu me indignei e feri o povo; escondi a face e indignei-me, mas, rebelde, seguiu ele o caminho da sua escolha.
18 Tenho visto os seus caminhos e o sararei; também o guiarei e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos que dele choram.
19 Como fruto dos seus lábios criei a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o SENHOR, e eu o sararei.
O sétimo passo representa, de muitas maneiras, um ponto de mudança no processo de recuperação. Ele constrói uma ponte entre o trabalho interno dos primeiros seis passos e os passos finais, que enfatizam o trabalho externo, mudanças de comportamento.
Nossas falhas podem dar a impressão que tumultuam a saída de nosso caminho pessoal do passado. Mas, pelo fato de estarmos trabalhando os passos, isso não significa que nossa vida seja como devia ser. Deus, de fato, entrará na desordem e nos tirará dela?
O Senhor diz:
· “Preparem o caminho, aplanem a estrada, para que o meu povo possa voltar para mim. Pois o altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz; Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças. Tenho visto como eles agem, mas eu os curarei e os guiarei; eu os consolarei. Nos lábios dos que choram, colocarei palavras de louvor.” Isaías 57.14-15,18-19
14 Dir-se-á: Aterrai, aterrai, preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do meu povo.
15 Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.
18 Tenho visto os seus caminhos e o sararei; também o guiarei e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos que dele choram.
19 Como fruto dos seus lábios criei a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o SENHOR, e eu o sararei.
Deus é a grande força que nos ajuda a limpar o caminho para um futuro melhor. Ele vai à frente para remover nossas limitações a fim de que possamos evitar melhor e não sermos derrubados. Quando nos achegamos a ele em humildade, admitindo que ainda estamos lutando com muitas das nossas limitações, ele nos consola e nos dá a coragem necessária para continuarmos na luta. Ele não se afasta pelo fato de fazermos coisas tolas. Ele vê o que fazemos, mas nos cura de qualquer maneira! Ele continuará nos guiando rumo à recuperação, cada passo de uma vez.
Abrindo o Controle – Jeremias 18.1-6
1 Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, dizendo:
2 Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.
3 Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.
4 Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.
5 Então, veio a mim a palavra do SENHOR:
6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
Pode ser difícil para nós abrir mão do controle. Quando nos preparamos para que Deus remova nossos erros, quem sabe ainda desejemos controlar como ele controla. Estamos tão acostumados a consumir as drogas, que pediremos a ajuda de Deus enquanto ele a der da nossa maneira. Quem sabe exijamos que as mudanças aconteçam na hora determinada por nós ou no momento em que nós nos sentimos prontos a abrir mão.
Deus não trabalha desse jeito. Por essa razão, a humildade é tão importante nesse passo, Deus pediu que Jeremias fosse à casa do oleiro para aprender a lição. Jeremias disse:
· “Então eu fui e encontrei o oleiro trabalhando com o barro sobre a roda de madeira. Quando o pote que o oleiro estava fazendo não ficava bom, ele pegava o barro e fazia outro, conforme queria. Aí o Senhor me disse: - Será que eu não posso fazer com o povo de Israel o mesmo que o oleiro faz com o barro? Vocês estão em minhas mãos, assim como o barro está nas mãos do oleiro.” Jeremias 18.3-6
3 Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.
4 Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.
5 Então, veio a mim a palavra do SENHOR:
6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
Deus disse a Isaías:
· “Um vaso de barro não briga com quem o fez. O barro não pergunta ao oleiro: O que você está fazendo? nem diz: Você não sabe trabalhar.” Isaías 45.9
9 Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua obra não tem alça.
Quando nós colocamos a nossa vida nas mãos de Deus, ele vai nos moldar de novo de maneira como achar melhor. A nossa humildade nos permite aceitar o fato de que ele é o nosso Criador. Nossa nova vida pode ser semelhante àquela que abandonamos ou inteiramente diferente. Deus é o artesão. Podemos confiar em tudo o que ele faz desde que não nos afastemos do seu caminho, que objetiva recriar nossa vida de maneira maravilhosa!
Orgulho Nascido da Dor – Lucas 11.5-13
5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
6 Pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.
7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar;
8 Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhes por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.
9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á.
11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra?
12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião?
13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?
Nosso orgulho pode impedir que peçamos o que necessitamos. É possível que tenhamos crescido em uma família na qual éramos constantemente ignorados ou desapontados. Talvez as nossas necessidades quase nunca tenham sido supridas. Talvez a reação de alguns de nós tenha sido a de se tornar autossuficientes. Decidimos que nunca pediríamos ajuda a ninguém. De fato, lutaríamos para nunca mais precisar da ajuda de ninguém!
É esse tipo de orgulho, nascido da dor, que nos impedirá de pedir ajuda a Deus para lidar com os nossos fracassos. Jesus disse:
· “Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate.” Lucas 11.9-10
9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.
10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.
· “Por acaso algum de vocês que é pai, será capaz de dar uma pedra ao seu filho, quando ele pede pão? Ou lhe dará uma cobra, quando ele pede um peixe? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7.9-11
9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra?
10 Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
11 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?
Temos de chegar ao ponto de abandonar a nossa autossuficiência orgulhosa; temos de estar dispostos a pedir ajuda. E não podemos pedir ajuda somente uma vez e achar que está resolvido. Devemos ser persistentes e pedir várias vezes, conforme as necessidades apareçam. Quando praticamos o sétimo passo, podemos estar certos de que o nosso amoroso Pai Celestial responderá dando-nos boas dádivas e removendo os nossos defeitos.
Um Coração Humilde – Lucas 18.10-14
10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Depois de examinar a nossa vida detalhadamente como fizemos nos Passos Quatro, Cinco e Seis, podemos nos sentir separados de Deus. Quando consideramos tudo o que fizemos, talvez sintamos que não merecemos pedir nada a Deus. Talvez as pessoas a quem consideramos respeitáveis desprezem as nossas atitudes pecaminosas como o pior tipo de maldade.
É possível que estejamos lutando com o desprezo por nós mesmos. Nosso remorso genuíno pode fazer com que nos questionemos se podemos sequer ousar nos aproximarmos de Deus para lhe pedir ajuda. Deus nos recebe, mesmo quando nos sentimos assim. Jesus contou esta história:
· “Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho: Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho. Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dia: Ó Deus tem piedade de mim, pois sou pecador!... Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado e quem se humilha será engrandecido.” Lucas 18.10-14
10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!
14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Os cobradores de impostos publicanos estavam entre os cidadãos mais desprezados na sociedade judaica. Os fariseus, por outro lado, desfrutavam do mais alto respeito. Jesus usou essa ilustração com a intenção de demonstrar que não importa onde nos encaixemos na hierarquia social. Um coração humilde é o que abre as portas ao perdão de Deus.
Recuperação Pela Fé – Romanos 3.23-28
23 Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
Quais são os defeitos? Todos sabemos que temos defeitos. Essa é, talvez, outra maneira de dizer que não conseguimos alcançar os nossos próprios ideais? Em algum momento, todos tivemos altos ideais para definir o que queríamos ser na vida. Mas a maioria de nós logo aprendeu que não podíamos viver à altura deles. Pior ainda: com frequência, não atingimos as expectativas dos outros, nem os padrões de Deus. Ah! O peso da culpa que carregamos! Ah! A dor de pensar em como decepcionamos as pessoas que amamos! Ah! O desejo de encontrar alguma forma de ser o que deveríamos ser!
O apóstolo Paulo escreveu:
· “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Mas pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva.” Romanos 3.23-24
23 Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
Paulo continua e nos pergunta:
· “Será que temos motivo para ficarmos orgulhosos? De modo nenhum! E por que não? Será que é porque obedecemos à lei? Não; não é. É porque cremos em Cristo. Assim percebemos que a pessoa é aceita por Deus pela fé e não por fazer o que a lei manda” Romanos 3.27-28
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé.
28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
· Deus faz um excelente trabalho quando elimina os nossos pecados! “Assim como o Oriente está longe do Ocidente , assim ele afasta de nós os nossos pecados.” Salmos 103.12
12 Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Podemos confiar que Deus remove as nossas deficiências, passo a passo, se nos humilharmos para obedecer à Palavra. Isso significa ter fé em Jesus para corrigir as nossas fraquezas, tanto de caráter como de conduta.
Reputação Recuperada – Filipenses 2.5-9
5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
7 Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
8 A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome
Por causa do nosso orgulho, podemos nos esconder atrás das defesas durante o processo de recuperação. Talvez nos ocultemos atrás da nossa boa reputação, da nossa posição importante ou de uma ilusão de que somos superiores. Podemos sentir uma vergonha interior tão grande, que, possivelmente façamos um esforço supremo por nos esconder sob uma identidade pública impecável. Se nós tentarmos nos proteger recorrendo a algum desses subterfúgios, necessitaremos de uma drástica mudança de atitude. O Apóstolo Paulo escreveu:
· “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte. Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que é o mais importante de todos os nomes” Filipenses 2.5-9
5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
7 Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
8 A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome.
· “Devemos manter os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.” Hebreus 12.2
2 Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.
Podemos pedir a Deus que mude as nossas atitudes. Quando ele der um jeito no nosso orgulho, seremos capazes de deixar de nos esconder atrás de nossa reputação. Podemos permitir que nos tornemos anônimos e que outros nos conheçam simplesmente como mais uma pessoa que luta contra a sua adicção. Quando nos rendemos humildemente perante Deus para a nossa recuperação, ele nos promete honra futura e a restauração do nosso bom nome.
Os Olhos do Amor – 1 João 5.11-15
11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.
12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.
13 Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
14 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
Muitos de nós, provavelmente, não estejamos acostumados a receber as coisas que pedimos. Como podemos ter certeza de que Deus ouvirá as nossas orações? Como sabemos que responderá quando lhe pedirmos que elimine as nossas imperfeições?
O apóstolo Paulo escreveu:
· “Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa.” Efésios 1.4
4 Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
O principal objetivo de Deus é nos fazer santos, ou seja, moldar o nosso caráter ao dele. Quando olha através dos olhos do amor, ele já nos vê como seremos quando a obra estiver concluída. Então, vai realizando suas metas para nós na nossa vida diária. A Bíblia nos diz:
· “Os nossos pais humanos nos corrigiam durante pouco tempo, pois achavam que isso era certo; mas Deus nos corrige para o nosso próprio bem, para que participemos da sua santidade.” Hebreus 12.10
10 Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.
A nossa santidade – a remoção das nossas imperfeições – é a vontade de Deus para cada um de nós. O apóstolo João escreveu:
· “Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve. E, como sabemos que isso é verdade, sabemos também que ele nos dá o que lhe pedimos.” 1 João 5.14-15
14 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
A vontade de Deus é claramente eliminar as nossas imperfeições pecaminosas. E ele prometeu nos dar tudo o que pedirmos e que esteja de acordo com a sua vontade. Portanto, podemos ter total confiança de que Deus eliminará as nossas imperfeições no seu devido tempo.
PASSO 8
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
Fazendo Reparações – Êxodo 22.10-15
10 Se alguém der ao seu próximo a guardar jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro animal qualquer, e este morrer, ou ficar aleijado, ou for afugentado, sem que ninguém o veja,
11 Então, haverá juramento do SENHOR entre ambos, de que não meteu a mão nos bens do seu próximo; o dono aceitará o juramento, e o outro não fará restituição.
12 Porém, se, de fato, lhe for furtado, pagá-lo-á ao seu dono.
13 Se for dilacerado, trá-lo-á em testemunho disso e não pagará o dilacerado.
14 Se alguém pedir emprestado a seu próximo um animal, e este ficar aleijado ou morrer, não estando presente o dono, pagá-lo-á.
15 Se o dono esteve presente, não o pagará; se foi alugado, o preço do aluguel será o pagamento.
As famílias disfuncionais tendem a afetar as pessoas de várias maneiras. Algumas passam a se considerar irresponsáveis e se condenam continuamente. Outras tendem a admitir que são irresponsáveis, mas se desculpam por todas as coisas que sofreram. Ainda outras sequer percebem seus comportamentos irresponsáveis, mas têm repetidos problemas com terceiros porque falham no respeito a estes.
A Bíblia afirma claramente:
· “Se alguém pedir emprestado um animal, e este ficar doente ou morrer quando o seu dono não estiver presente, quem pediu emprestado deverá pagar o preço dele.” Êxodo 22.14
14 Se alguém pedir emprestado a seu próximo um animal, e este ficar aleijado ou morrer, não estando presente o dono, pagá-lo-á.
· Davi escreveu: “Os maus pedem emprestado e não pagam, mas os bons são generosos em dar.” Salmos 37.21
21 O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá.
A Bíblia nos conta que é importante assumir a responsabilidade pelas coisas que tomamos emprestadas. Quem sabe sintamos que somos seriamente condenados se temos algum problema com irresponsabilidade. A expressão traduzida por os maus, de fato, significa, uma pessoa que está moralmente errada ou uma pessoa que age maldosamente.
Deus considera o comportamento irresponsável como a má ação, que pode ser corrigida. Deus não nos vê como maus sem esperança. Independentemente do que fomos até aqui, ainda assim somos tidos como responsáveis pelo respeito à propriedade alheia. Precisamos levar em consideração as pessoas que prejudicamos por nossa negligência ou irresponsabilidade no uso da propriedade delas.
Pecados Involuntários – Levítico 4.1-28
1 Disse mais o SENHOR a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do SENHOR, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer,
3 Se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR, como oferta pelo pecado.
4 Trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR; porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará perante o SENHOR.
5 Então, o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho e o trará à tenda da congregação;
6 E, molhando o dedo no sangue, aspergirá dele sete vezes perante o SENHOR, diante do véu do santuário.
7 Também daquele sangue porá o sacerdote sobre os chifres do altar do incenso aromático, perante o SENHOR, altar que está na tenda da congregação; e todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação.
8 Toda a gordura do novilho da expiação tirará dele: a gordura que cobre as entranhas e toda a gordura que está sobre as entranhas,
9 Como também os dois rins, a gordura que está sobre eles e junto aos lombos; e o redenho sobre o fígado com os rins, tirá-los-á
10 Como se tiram os do novilho do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.
11 Mas o couro do novilho, toda a sua carne, a cabeça, as pernas, as entranhas e o excremento,
12 A saber, o novilho todo, levá-lo-á fora do arraial, a um lugar limpo, onde se lança a cinza, e o queimará sobre a lenha; será queimado onde se lança a cinza.
13 Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e isso for oculto aos olhos da coletividade, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do SENHOR, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados,
14 E o pecado que cometeram for notório, então, a coletividade trará um novilho como oferta pelo pecado e o apresentará diante da tenda da congregação.
15 Os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o SENHOR; e será imolado o novilho perante o SENHOR.
16 Então, o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação;
17 Molhará o dedo no sangue e o aspergirá sete vezes perante o SENHOR, diante do véu.
18 E daquele sangue porá sobre os chifres do altar que está perante o SENHOR, na tenda da congregação; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação.
19 Tirará do novilho toda a gordura e a queimará sobre o altar;
20 E fará a este novilho como fez ao novilho da oferta pelo pecado; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará expiação, e eles serão perdoados.
21 Depois levará o novilho fora do arraial e o queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado da coletividade.
22 Quando um príncipe pecar, e por ignorância fizer alguma de todas as coisas que o SENHOR, seu Deus, ordenou se não fizessem, e se tornar culpado;
23 Ou se o pecado em que ele caiu lhe for notificado, trará por sua oferta um bode sem defeito.
24 E porá a mão sobre a cabeça do bode e o imolará no lugar onde se imola o holocausto, perante o SENHOR; é oferta pelo pecado.
25 Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto.
26 Toda a gordura da oferta, queimá-la-á sobre o altar, como a gordura do sacrifício pacífico; assim, o sacerdote fará expiação por ele, no tocante ao seu pecado, e este lhe será perdoado.
27 Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada;
28 Ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu.
Enquanto permitimos que nossa vida fugisse do controle, provavelmente prejudicamos pessoas sem nos dar conta disso. De fato, grande parte da dor que causamos, possivelmente, tenha acontecido involuntariamente. No entanto, ainda assim precisamos assumir a responsabilidade por nossos atos e fazer reparações.
· Quando Deus deu os mandamentos, incluiu instruções sobre como lidar com erros e pecados intencionais. Ele ordenou que Moisés dissesse aos israelitas o que deveria fazer a pessoa que, sem querer, quebrasse uma das leis do Senhor e fizesse o que é proibido. Se uma pessoa do povo, sem querer, quebrar uma das leis de Deus e for culpada de fazer aquilo que o Senhor proibiu, logo que for avisada de que cometeu o pecado, trará como sua oferta a Deus uma cabra sem defeito, para tirar o pecado que cometeu. Levítico 4.2,27-28
2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do SENHOR, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer,
27 Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada;
28 Ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu.
· “Pode acontecer que alguém, sem querer, peque e desobedeça a algum desses mandamentos que o Senhor Deus deu a Moisés... Se por ignorância o povo cometer um pecado, então apresentará um touro novo, que será completamente queimado como sacrifício. E eles serão perdoados; pois, sem quererem, cometeram um pecado e apresentaram ao senhor uma oferta para tirar o pecado.” Números 15.22-25
22 Quando errardes e não cumprirdes todos estes mandamentos que o SENHOR falou a Moisés,
23 Sim, tudo quanto o SENHOR vos tem mandado por Moisés, desde o dia em que o SENHOR ordenou e daí em diante, nas vossas gerações,
24 Será que, quando se fizer alguma coisa por ignorância e for encoberta aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho, para holocausto de aroma agradável ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e libação, segundo o rito, e um bode, para oferta pelo pecado.
25 O sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado, porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao SENHOR e a sua oferta pelo pecado perante o SENHOR, por causa do seu erro.
Somos responsáveis pela maneira como nosso comportamento afetou outras pessoas. Isto é verdade mesmo se não nos damos conta do prejuízo causado. Esses pecados involuntários precisam ser reconhecidos e corrigidos tão logo os descubramos. Deus perdoa todos os nossos pecados. No processo de recuperação, porém, precisamos ser responsabilizados pelos pecados, involuntários juntamente com os pecados mais evidentes.
Bodes Expiatórios – Levítico 16.20-22
20 Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar, então, fará chegar o bode vivo.
21 Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso.
22 Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto.
É natural esperar que as pessoas a quem prejudicamos tenham um conceito melhor de nós se as procuramos para fazer reparações. Quem sabe tenhamos receio de que algumas pessoas jamais mudarão sua opinião a nosso respeito, independentemente do que façamos. Talvez de fato seja assim, especialmente se decidiram nos eleger como bodes expiatórios.
Antes da vinda de Cristo, o povo de Israel foi instruído a escolher um bode vivo que levaria embora os seus pecados Jesus se tornou nosso bode expiatório quando levou sobre si os nossos pecados.. O sacerdote colocava suas mãos sobre esse bode e colocava sobre ele todos os pecados do povo.
· “Porá as mãos na cabeça do animal e confessará todas as culpas e faltas e todos os pecados dos israelitas. Assim, Arão passará para a cabeça do bode os pecados do povo e então mandará o bode para o deserto. Será escolhido um homem para levar o animal, e ele o soltará no deserto. Assim, o bode irá para um lugar onde não mora ninguém, levando os pecados do povo.” Levítico 16.21-22
21 Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso.
22 Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto.
Algumas das pessoas que prejudicamos nos usarão como seus bodes expiatórios. Já que as prejudicamos, elas sentem-se com razão em nos mandar embora com um peso extra além daquele que já carregamos. Inconscientemente, elas colocam a culpa da sua dor sobre nós para que nós a levemos embora.
Como bodes expiatórios delas, fazemos a função de remover algo com que elas são incapazes de lidar de outra maneira. Por causa disso, talvez nunca nos acolham. Devemos estar preparados para esse tipo de resposta e nos dar conta de que o comportamento delas diz mais a respeito delas do que a nosso respeito.
Superando a Solidão - Eclesiastes 4.9-12
9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10 Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.
11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12 Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.
Solidão e isolamento caminham juntos com a culpa e a vergonha que sentimos a respeito de quem somos e do que fizemos. Podemos nos sentir tão separados dos outros, que nos sentimos sozinhos quando estamos entre outras pessoas. Culpa, medo de ser machucado e ódio de si mesmo podem nos tornar incapazes de acreditar no amor que outros têm por nós.
Podemos nos sentir totalmente sozinhos nesta luta, inclusive quando há pessoas ao nosso lado querendo ajudar. Estar desejoso de aceitar o amor delas faz parte da preparação para indenizar os prejuízos.
O sábio rei Salomão observou:
· “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar. Se faz frio, dois podem dormir juntos e se esquentar; mas um sozinho, como é que vai se esquentar? Dois homens podem resistir ao ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar.” Eclesiastes 4.9-12
9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10 Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.
11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12 Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.
A solidão pode nos quebrar e derrotar no processo de recuperação. Quando nos preparamos para fazer correções, também precisamos preparar nosso coração para aceitar qualquer amor, apoio ou amizade que nos é oferecido como retorno.
Esses relacionamentos de apoio, juntamente com o apoio de Deus, fortalecerão nossa vida consideravelmente. Com nossos amigos e com Deus juntando-se a nós para formar uma “corda de três cordões”, não seremos facilmente despedaçados ou desviados do caminho da recuperação.
Perdoados Para Perdoar - Mateus 18.23-35
23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26 Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
30 Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
31 Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33 Não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35 Assim também meu Pai celeste vos fará se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.
Fazer uma lista de todas as pessoas às quais ofendemos, provavelmente, provoque uma atitude defensiva natural. A partir de cada nome que escrevemos, começará a se formar outra lista mental: uma lista do que foi feito de mal contra nós. Como podemos lidar com o ressentimento que guardamos contra os outros e, assim, corrigir os nossos erros? Jesus contou esta história:
· “Um rei... resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata.” Mateus 18.23-24
23 Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
· O homem suplicou por perdão porque não tinha como pagar. O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele o pegou pelo pescoço e começou a sacudi-lo dizendo: Pague o que me deve!”(Mateus 18.27-28
27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
· E o rei ficou sabendo disso. Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você. O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida. E Jesus terminou dizendo: É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.“ Mateus 18.32-35
32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33 Não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.
Quando pensamos em todas as coisas de que Deus nos perdoou, faz sentido também perdoar os outros. Isso nos livra da tortura de um ressentimento que corrói. Não podemos mudar o que os outros fizeram contra nós, mas podemos perdoar as suas ações e estar dispostos a corrigir o erro.
O Fruto do Perdão - 2 Coríntios 2.5-8
5 Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós;
6 Basta-lhe a punição pela maioria.
7 De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.
8 Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.
Algumas das nossas ações terão merecido desaprovação e, possivelmente, terão sido o motivo que tenha levado outros a deixar de nos amar, Descobrimos que algumas pessoas nos amam só se puderem aprovar a nossa conduta. Talvez tenhamos lutado contra o ressentimento em relação a elas porque sentimos que tentaram nos castigar.
Se os nossos pecados se tornaram públicos, podemos pensar que perdemos o amor de todos os que desaprovam as nossas ações. Esse medo do desprezo pode evitar que tentemos reparar o dano que causamos.
· Na jovem igreja de Corinto, um homem foi expulso da congregação quando os seus pecados se tornaram públicos. Depois de mudar e de tentar reparar o dano causado, alguns se negaram a recebê-lo de volta na igreja. O apóstolo disse aos crentes: “Mas, se alguém fez com que alguma pessoa ficasse triste, basta o castigo que a maioria já deu a ele. Agora vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero. Por isso peço que façam com que ele tenha a certeza de que vocês o amam.” 2 Coríntios 2.5-8
5 Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós;
6 Basta-lhe a punição pela maioria.
7 De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.
8 Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.
Algumas pessoas seguirão esse conselho e reafirmarão o seu amor quando você for ao encontro delas. Algumas pessoas responderão com perdão, estímulo, aceitação e amor. Isso nos ajudará a passar por cima da tristeza, da amargura e do desânimo que possamos sentir. O perdão dessas pessoas nos ajudará a seguir adiante com a recuperação.
Colhendo o que plantamos - Gálatas 6.7-10
7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
Quando estamos em recuperação, aprendemos a aceitar a responsabilidade pelas nossas ações, mesmo que sejamos impotentes perante a nossa adicção. Percebemos que todas as nossas ações produzem consequências. Alguns de nós nos enganamos pensando que podemos escapar das consequências do que fizemos. Mas, com o tempo, fica evidente que Deus vê a responsabilização como um elemento necessário para se poder viver saudavelmente.
· “Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.” Gálatas 6.7-8
7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
· A lei sobre o semear e colher também pode ser benéfica para nós. Deus falou por meio do profeta Oséias: “Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justiça e colham as bênçãos que o amor produzirá. Pois já é tempo de vocês se voltarem para mim, o Senhor, e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação.” Oséias 10.12
12 Então eu disse: semeai para vós outros em justiça, ceifai segundo a misericórdia; arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós.
Deus diz que sempre colheremos o que semeamos. Até depois de termos sido perdoados, devemos lidar com as consequências das nossas ações. É possível que leve tempo para terminar com a colheita de consequências negativas do nosso passado, mas não podemos permitir que isso nos desanime. Elaborar uma lista de pessoas às quais prejudicamos é um passo para o plantio de boas sementes. Com o tempo, veremos como começa a crescer uma boa colheita.
PASSO 9
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Cura a muito esperada: Gênesis 33.1-11
1 Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
2 Pôs as servas e seus filhos à frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por últimos.
3 E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.
4 Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.
5 Daí, levantando os olhos, viu as mulheres e os meninos e disse: Quem são estes contigo? Respondeu-lhe Jacó: Os filhos com que Deus agraciou a teu servo.
6 Então, se aproximaram as servas, elas e seus filhos, e se prostraram.
7 Chegaram também Lia e seus filhos e se prostraram; por último chegaram José e Raquel e se prostraram.
8 Perguntou Esaú: Qual é o teu propósito com todos esses bandos que encontrei? Respondeu Jacó: Para lograr mercê na presença de meu senhor.
9 Então, disse Esaú: Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens.
10 Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço-te que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.
11 Peço-te, pois, recebe o presente que eu te trouxe; porque Deus tem sido generoso para comigo, e tenho fartura. E instou com ele, até que o aceitou.
Voltar a uma pessoa a quem prejudicamos dá medo. Os anos passados, a falta de comunicação e lembranças de raiva e troca de emoções de ódio podem gerar enorme ansiedade. Mesmo que façamos algum contato através de um terceiro, ainda assim haverá tensão até que encontremos aquela pessoa frente a frente.
Esse foi o caso de Jacó quando voltava para ver Esaú. “Quando Jacó viu que Esaú vinha chegando com os seus quatrocentos homens, dividiu os seus filhos em grupos. Esaú saiu correndo ao encontro de Jacó e o abraçou; ele pôs os braços em volta do seu pescoço e o beijou. E os dois choraram.”
Depois de ser apresentado à família de Jacó, Esaú perguntou:
· “E o que são aqueles grupos que encontrei pelo caminho? Jacó respondeu: - Por meio deles pensei em ganhar a boa vontade do senhor. Esaú disse: - Eu já tenho bastante, meu irmão; fique com o que é seu. Mas Jacó insistiu: - Não recuse. Se é que mereço um favor seu, aceite o meu presente. Para mim, ver o seu rosto é como ver o rosto de Deus, pois o senhor me recebeu tão bem. Por favor, aceite este presente que eu trouxe para o senhor. “Deus tem sido bom para mim e me tem dado tudo o que preciso.” Gênesis 33.1,3-4.8-11
1 Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
3 E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.
4 Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.
8 Perguntou Esaú: Qual é o teu propósito com todos esses bandos que encontrei? Respondeu Jacó: Para lograr mercê na presença de meu senhor.
9 Então, disse Esaú: Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens.
10 Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço-te que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.
11 Peço-te pois, recebe o meu presente, que eu te trouxe; porque Deus tem sido generoso para comigo, e tenho fartura. E instou com ele, até que o aceitou.
O enorme medo de Jacó deu lugar ao alívio. Na última vez que Jacó tinha visto Esaú, ele temia perder a vida. Com o passar do tempo, ambos mudaram. Quando Jacó viu seu irmão, descobriu que ainda tinha afeto, apesar de ambos recordarem a dor.
Cumprindo as Promessas: 2 Samuel 9.1-9
1 Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?
2 Havia um servo na casa de Saul cujo nome era Ziba; chamaram-no que viesse a Davi. Perguntou-lhe o rei: És tu Ziba? Respondeu: Eu mesmo, teu servo.
3 Disse-lhe o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que use eu da bondade de Deus para com ele? Então, Ziba respondeu ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés.
4 E onde está? Perguntou-lhe o rei. Ziba lhe respondeu: Está na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
5 Então, mandou o rei Davi trazê-lo de Lo-Debar, da casa de Maquir, filho de Amiel.
6 Vindo Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, a Davi, inclinou-se, prostrando-se com o rosto em terra. Disse-lhe Davi: Mefibosete! Ele disse: Eis aqui teu servo!
7 Então, lhe disse Davi: Não temas, porque usarei de bondade para contigo, por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu comerás pão sempre à minha mesa.
8 Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?
9 Chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e lhe disse: Tudo o que pertencia a Saul e toda a sua casa dei ao filho de teu senhor.
As pessoas ainda estão vivendo à margem das nossas promessas não cumpridas? É tarde demais para voltar agora ou para tentar cumpri-las? O rei Davi tinha feito uma promessa a seu amigo Jônatas.
· “Certo dia Davi perguntou: - Será que alguma pessoa da família de Saul ainda está viva? Se está, eu quero fazer alguma coisa boa para essa pessoa, por causa de Jônatas” 2 Samuel 9.11.
11 Disse Ziba ao rei: Segundo tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim o fará. Comeu, pois, Mefibosete à mesa de Davi, como um dos filhos do rei.
Mefibosete, o único filho de Jônatas, tinha convivido durante longo tempo com a dor de uma promessa não cumprida por Davi. Isso tinha moldado seu estilo de vida, sua condição emocional e a maneira como pensava a respeito de si. Seu avô, o rei Saul, tinha maltratado Davi antes de Davi se tornar rei. Talvez Mefibosete tivesse medo de que Davi o maltrataria por causa de seu avô. Gerações de medo e culpa pesavam sobre Mefibosete, até que Davi relembrou e cumpriu sua promessa.
Provavelmente, haja pessoas conhecidas nossas que foram afetadas por promessas que não cumprimos. É importante que tentemos cumprir as promessas que fizemos. Quando não podemos cumpri-las, o mínimo que podemos fazer é perguntar o que nossa negligência causou às pessoas que desapontamos ou nos desculpar por não termos cumprido as promessas.
Deixando o Passado para Trás: Ezequiel 33.10-16
10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como, pois, viveremos?
11 Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?
12 Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
13 Quando eu disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
14 Quando eu também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça,
15 E restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniquidade, certamente, viverá; não morrerá.
16 De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez; certamente, viverá.
Quando andamos pelo caminho errado, chegamos a lugares maus e experimentamos perdas devastadoras. Quando prosseguimos por este caminho, colocamos em perigo a própria vida. Convém nos perguntar se já não fomos longe demais. É realmente possível um novo caminho de vida, se abandonarmos nossos velhos caminhos do pecado e fizermos reparações?
Mesmo sob as leis do Antigo Testamento, houve esperança para aqueles que abandonaram o pecado e fizeram reparações. Deus falou através de Ezequiel:
· “O Senhor me disse o seguinte: - Homem mortal repita aos israelitas o que eles andam dizendo: Os nossos pecados e maldades são um peso para nós. Estamos nos acabando. Como podemos viver? Diga-lhes que juro pela minha vida que eu, o Senhor Deus, não me alegro com a morte de um pecador. Eu gostaria que ele parasse de fazer o mal e vivesse. Povo de Israel, para de fazer o mal. Por que é que vocês estão querendo morrer? – Agora, homem mortal, diga aos israelitas que, quando um homem correto pecar, o bem que ele fez não o salvará. Se um homem mau para de fazer o mal, ele não será castigado; e, se um homem correto começar a pecar, ele não continuará vivendo. Se eu avisar um homem mau, dizendo que vai morrer, e se ele para de pecar e fizer o que é bom e correto – por exemplo, se devolver o objeto que lhe deram como garantia de pagamento de uma dívida ou se devolver o que roubou – se ele parar de pecar e seguir as leis que dão vida, ele não morrerá, mas viverá. Eu perdoarei os pecados que cometeu. “Ele viverá porque fez o que é bom e correto.” Ezequiel 33.10-12,14-16
10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como, pois, viveremos?
11 Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?
12 Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
14 Quando eu também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça,
15 e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniquidade, certamente, viverá; não morrerá.
16 De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez; certamente, viverá.
Há esperança para cada pessoa que se afasta do pecado e faz reparações. Através de Cristo, os pecados do nosso passado podem ser apagados por uma nova vida futura.
Reparando as Rupturas: Mateus 5.23-25
23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.
Todos nós sofremos rupturas na nossa vida, no nosso relacionamento com Deus e no nosso relacionamento com os outros. A ruptura tende a nos sobrecarregar e, facilmente, pode nos levar de volta à adicção. A recuperação não é completa até que todas as áreas da ruptura estejam reparadas.
Jesus ensinou:
· “Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.” Mateus 5.23-24
23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 Deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
O apóstolo João escreveu:
· “Se alguém diz: Eu amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê se não amar o seu irmão, a quem vê.” 1 João 4.10
10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
Muito da recuperação envolve reparar as rupturas na nossa vida. Isso exige que nós façamos as pazes com Deus, conosco e com outros de quem nos afastamos. Assuntos não resolvidos nos relacionamentos podem nos impedir de estar em paz com Deus e conosco.
Enquanto passamos pelo processo de reparação, devemos manter nossa mente e coração abertos a qualquer pessoa que possamos ter negligenciado. Com frequência, Deus nos lembrará de relacionamentos que precisam de atenção. Não devemos demorar em ir ao encontro daqueles a quem ofendemos e procurar reparar o dano que causamos.
Devolvendo o que Devemos: Lucas 19.1-10
1 Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
2 Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,
3 Procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.
4 Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.
6 Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
7 Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.
8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
Quando estamos alimentando a nossa adicção, é fácil que as nossas necessidades nos consumam. A única coisa que importa é conseguir o que desejamos com tanto desespero. Talvez tenhamos de mentir, enganar, matar ou roubar; mas nada disso nos detém. Acabamos nos transformando em “saqueadores” da nossa família e comunidade, atropelando os sentimento e as necessidades dos outros.
Zaqueu tinha o mesmo problema. A sua ânsia por riqueza a levou a trair o seu próprio povo, cobrando impostos para o governo romano. O seu próprio povo o odiava e o considerava um ladrão, fraudador e traidor. Mas, quando Jesus lhe estendeu a mão, ele mudou radicalmente.
· “Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais. Então Jesus disse: Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão.” Lucas 19.8-9
8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
Zaqueu fez mais do que apenas devolver o que havia tomado. Pela primeira vez em muito tempo, ele viu as necessidades dos outros e quis ser um doador. Reparar as nossas falhas inclui devolver o que tomamos, sempre que possível.
Alguns de nós talvez aproveitemos a oportunidade para fazer algo mais, devolvendo mais do que tomamos. Quando começarmos a ver as necessidades dos outros e decidirmos responder a elas, a nossa autoestima aumentará. Perceberemos que podemos dar a outros em vez de ser somente uma carga.
Assunto Não Concluído: Filemom 13-16
13 Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho;
14 Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
15 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre,
16 Não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
Algumas vezes, precisamos terminar assuntos não concluídos antes de poder avançar para novas oportunidades na vida. Possivelmente tenhamos deixado um rastro de leis violadas e relacionamentos rompidos. São coisas que precisamos encaminhar antes de seguir adiante.
A nossa nova vida não nos isenta de obrigações passadas. Enquanto o apóstolo Paulo estava na prisão, levou um escravo fugitivo chamado Onésimo a uma nova vida em Cristo. Depois, Paulo o enviou de volta ao seu senhor, mesmo que Onésimo corresse o risco de perder a vida por causa do que havia feito. Como seu antigo senhor era amigo de Paulo e irmão na fé, Paulo tinha a esperança de conseguir o perdão para o escravo fugitivo.
Onésimo foi portador de uma Carta de Paulo para o seu senhor. A Carta incluía esta petição:
· “Gostaria de obrigá-lo a ficar aqui comigo... Porém não vou fazer nada sem a sua aprovação. Pode ser que Onésimo tenha sido afastado de você por algum tempo a fim de que você o tivesse de volta para sempre. Pois agora ele não é mais um escravo, porém muito mais do que isso: é um querido irmão em Cristo... Se ele deu algum prejuízo a você ou lhe deve alguma coisa, ponha isso na minha conta.” Filemom 13-16,18
13 Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho;
14 Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
15 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre,
16 Não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
18 E se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta.
Antes de poder seguir adiante para um novo futuro, devemos enfrentar os assuntos do passado que ainda estejam pendentes. Isso inclui procurar devolver o que devemos, resolver os problemas com a lei e retornar às pessoas das quais tenhamos fugido. Não podemos ter certeza de que receberemos o perdão das pessoas, mas podemos esperar por ele. Em alguns casos, talvez nos surpreendamos ao encontrar perdão e liberdade da escravidão do nosso passado.
Um Coração Humilde: 1 Pedro 2.18-25
18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
19 Porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
20 Pois que glória há se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
22 O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
23 Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,
24 Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
A essa altura da recuperação, muitos de nós experimentamos algumas importantes mudanças de atitude. Em certa etapa da nossa vida, a adicção nos consumia de tal maneira, que só pensávamos em nós, sem nenhuma consideração por ninguém mais. O passo que agora analisamos se enfoca nos interesses e nas necessidades de outros.
O apóstolo Paulo ensinou:
· “Não façamos nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejamos humildes e consideremos os outros superiores a nós mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” Filipenses 2.3-4
3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
Seja decidirmos reparar diretamente o dano que tenhamos causado ou se escolhermos não fazê-lo por causa da ferida que causaria, devemos nos preocupar em proteger os outros da dor e do sofrimento. Pode haver situações em que sofreremos se tentarmos reparar o dano causado. Isso é parte do processo de recuperação, e a possível dor não deve nos intimidar. O apóstolo Pedro escreveu:
· “Mas, se vocês sofrem por terem feito o bem e suportarem esse sofrimento com paciência, Deus os abençoará por causa disso. O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não cometeu nenhum pecado, e nunca disse uma só mentira. Quando foi insultado, não respondeu com insultos. Quando sofreu, não ameaçou, mas pôs a sua esperança em Deus, o justo Juiz.” 1 Pedro 2.10-23
10 Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
11 Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma,
12 Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.
13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano,
14 Quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos;
16 Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus.
17 Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.
18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
19 Porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
20 Pois que glória há se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
22 O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
23 Pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente.
Dar esse passo pode ser muito difícil, pois enfrentaremos as consequências dolorosas das nossas ações passadas. Durante esse, período precisamos confiar a nossa vida a Deus, que sempre julga justamente.
PASSO 10
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Limites Pessoais: Gênesis 31.49-55
49 E Mispa, pois disse: Vigie o SENHOR entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro.
50 Se maltratares as minhas filhas e tomares outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti.
51 Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá.
53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai.
54 E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; comeram pão e passaram a noite na montanha.
55 Tendo-se levantado Labão pela madrugada, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; e, partindo, voltou para sua casa.
Todos nós temos fraquezas particulares. Talvez necessitemos definir claramente nossos comprometimentos com os outros; talvez necessitemos firmar um acordo sobre certos limites a fim de conservar a paz. Uma vez estabelecidos os limites, se faz necessária honestidade para mantê-los. A determinação de nossa honestidade de cumprir nossos comprometimentos tem de fazer parte regular de nossa vida diária.
Jacó e seu sogro Labão tinham conflitos. Enquanto tentavam resolvê-los entraram num acordo, estabelecendo um limite claramente definido e erguendo um monumento que servisse de lembrança do comprometimento.
· “Que o Senhor Deus fique nos vigiando quando estivermos separados um do outro! Aqui estão as pedras e o pilar que coloquei entre nós dois. O monte e o pilar são para lembrarmos desse trato... Então Jacó fez um juramento em nome do Deus a quem Izaque, o seu pai, temia.” Gênesis 31.49,51-53
49 E Mispa, pois disse: Vigie o SENHOR entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro.
51 Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá.
53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai.
A restauração da confiança em nosso relacionamento faz parte da recuperação. Para isso precisamos definir nossas expectativas e ingressar nos comprometimentos com cautela. Não somos apenas responsáveis por aquilo que a outra pessoa conhece a nosso respeito. Somos pessoalmente responsáveis por nossa própria honestidade perante os olhos vigilantes de Deus. Esses comprometimentos relacionais não devem ser assumidos levianamente. Devem ser cuidadosamente mantidos.
Precisamos de perdão outra vez: Romanos 5.3-5
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
Talvez nos impacientemos conosco mesmos quando continuamos praticando os mesmos pecados. Isso pode fazer com que nos desanimemos ou fiquemos com medo de estar condenados às recaídas.
· “Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?’ ‘Não!’, respondeu Jesus. ‘Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.’” Mateus 18.21-22
21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Se essa deve ser a nossa atitude em relação aos outros, por acaso não faz sentido que tratemos a nós mesmos com igual bondade? Devemos ser tão pacientes conosco como Deus espera que sejamos com outros.
Paulo escreveu:
· “E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu.” Romanos 5.3-5
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 E a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
Aprender a esperar pacientemente é uma característica importante que devemos desenvolver. Cada vez que confessamos o nosso pecado e aceitamos o perdão de Deus, temos a oportunidade de exercer a nossa esperança e fé e, assim, fortalecê-las.
Já não precisamos nos esconder envergonhados cada vez que cairmos. Podemos confessar as nossas faltas, arrependidos, e seguir adiante. O amor de Deus por nós se reafirma cada vez que confiamos nele. Dessa forma, o senhor nos ajuda a manter a nossa cabeça levantada, não importa o que aconteça.
Lidando com a Raiva: Efésios 4.26-27
26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,
27 Nem deis lugar ao diabo.
Para muitos de nós, é bastante difícil lutar contra a irritação. Alguns temos um histórico de raiva, e assim tentamos reprimir os nossos sentimentos. Outros ocultamos os sentimentos de coragem, fingindo que não existem, porque, no passado, nunca pudemos expressá-los.
Se alguns dos nossos problemas derivam de não sabermos como expressar apropriadamente a nossa irritação, é possível que procuremos não lidar com eles. Talvez tentemos deixá-los de lado, com a esperança de que desapareçam. Avaliar como lidar com a irritação de forma adequada é parte importante do nosso inventário diário. O apóstolo Paulo disse:
· “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva. Não deem ao diabo oportunidade para tentar vocês.” Efésios 4.26-27
26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,
27 Nem deis lugar ao diabo.
Uma saída é estabelecer um tempo limite diário para lutar com a nossa coragem; um tempo para encontrar a maneira de expressar os nossos sentimentos e, então, abandoná-los. Lutar contra a irritação rapidamente é importante, pois, quando deixamos que amadureça, ela se converte em amargura. A amargura é a raiva que foi enterrada e teve tempo para crescer.
A Bíblia nos adverte:
· “Abandonem toda a amargura, todo o ódio e toda a raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades! Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês.” Efésios 4.31
31 Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.
Os Alcoólicos Anônimos ensinam que nunca devemos chegar ao ponto de estar muito famintos, zangados, sós ou cansados. Poderemos conseguir isso se lidarmos com a raiva tão logo apareça.
Exercícios Espirituais: 1 Timóteo 4.7-8
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
É espantoso o que os seres humanos podem conseguir como resultado de esforços persistentes e disciplinados. Quantas vezes vimos ginastas treinados ou outros atletas e nos maravilhamos diante da desenvoltura das suas apresentações? Entendemos que desenvolveram essas habilidades através de um treinamento rigoroso, que é o que distingue os verdadeiros atletas dos espectadores. Realizar regularmente o nosso inventário pessoal exige uma autodisciplina semelhante.
Paulo escreveu a Timóteo:
· “Mas não tenha nada a ver com as lendas pagãs e tolas. Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais. Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade, mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro.” 1 Timóteo 4.7-8
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
A palavra que se traduz por exercício se referia especificamente, ao treinamento disciplinado que era praticado pelos ginastas nos tempos de Paulo. A força e a agilidade espiritual vêm apenas através da prática. Precisamos desenvolver os nossos músculos espirituais por meio do esforço perseverante e da disciplina diária. Continuar fazendo o nosso inventário pessoal é uma disciplina que precisamos desenvolver. Como o atleta, podemos nos motivar para continuar praticando disciplinadamente as rotinas diárias com os olhos na nossa recompensa futura. Quanto a esse tipo de disciplina,
· “O seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro” 1. Timóteo 4.8
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
Os resultados não chegam de um dia para outro. Mas, quando praticamos essa disciplina a cada dia, no final colheremos os benefícios.
Perseverança: 2 Timóteo 2.1-8
1 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.
2 E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.
3 Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos.
7 Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.
8 Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho;
A recuperação é um processo que dura toda a vida. Haverá momentos em que nos sentiremos cansados e desejaremos jogar a toalha. Experimentaremos dor, medo e toda uma variedade de outras emoções. Na guerra por obter a integridade, ganharemos algumas batalhas e perderemos outras.
Talvez nos desanimemos em alguns momentos, pois não estaremos notando nenhum progresso, embora tenhamos feito grande esforço. Mas se, apesar de tudo, formos perseverantes, poderemos conservar o terreno que tenhamos ganhado. O apóstolo Paulo usou três ilustrações para ensinar sobre a perseverança. Escreveu a Timóteo:
· “Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil. O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição. E o lavrador que trabalha no pesado deve ser o primeiro a receber a sua parte na colheita. “Pense no que estou dizendo, pois o Senhor fará com que você compreenda todas as coisas.” 2 Timóteo 2.3-7
3 Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos.
7 Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.
Como soldados, estamos em uma guerra que só podemos ganhar se lutarmos até o final. Como atletas, devemos treinar para uma nova forma de vida e para seguir os passos da recuperação até alcançar o objetivo. Como lavradores, devemos fazer o nosso trabalho em cada estação e, então, esperar pacientemente até que vejamos o crescimento. Se deixarmos de trabalhar no nosso programa antes de alcançar o objetivo, podemos perder tudo aquilo pelo que temos lutado, treinado e trabalhado com afinco.
Olhando no Espelho: Tiago 1.21-25
21 Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 Pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
Quantas vezes nos olhamos no espelho a cada dia? Imagine que nos olhamos no espelho e descobrimos que temos mostarda ao redor da boca. Por acaso não lavamos o rosto e limpamos a sujeira imediatamente? Desta forma, precisamos constantemente nos olhar no nosso espelho espiritual: a Bíblia. Então, se houver algo errado, podemos dar os passos apropriados para corrigir.
Tiago usa uma ilustração semelhante para nos mostrar que Deus deve ser como um espelho espiritual na nossa vida. Afirmou:
· “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que se olha no espelho e não vê como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência. O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. “Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” Tiago 1.22-25
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 Pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
Esta ilustração mostra que é sensato fazer regularmente um inventário pessoal. Quando examinamos a nossa vida, se descobrirmos que da última vez que o fizemos houve alguma mudança problemática, devemos agir imediatamente.
Se não prestamos atenção imediata no problema, talvez logo o esqueçamos. Da mesma maneira que seria uma tolice passar todo o dia sabendo que temos mostarda no rosto, não é lógico reconhecer que temos um problema que pode nos levar a uma recaída e não corrigi-lo imediatamente.
Pecador Recorrente: 1 João 1.8-10
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Talvez nos sintamos sem jeito quando confessamos os nossos pecados diante de Deus. Possivelmente, já tenhamos ficado envergonhados pelas vezes que tivemos de lutar contra as mesmas coisas, problemas que, obstinadamente, se negam a desaparecer. É possível que imaginemos Deus fazendo uma grande lista de erros cometidos para usá-la contra nós.
O apóstolo João escreveu:
· “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós.” 1 João 1.8-10
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Confessar quer dizer concordar com Deus que o que ele diz estar mal realmente está mal. Isso significa que precisamos reconhecer os nossos erros logo que os cometemos. João diz que Deus nos perdoará e nos limpará de toda maldade. Cada vez que confessamos um pecado, o Senhor o limpa.
A nossa vida é como uma lousa em que se apagou tudo o que estava escrito nela. Os nossos pecados não ficam gravados em nenhum tipo de “lista celestial”; eles se foram para sempre! Mesmo que cometamos os mesmos erros de novo, Deus continua nos perdoando se estivermos verdadeiramente arrependidos.
Alguns aspectos da nossa vida necessitam mais limpeza do que outros. Deus não se zanga quando retornamos a ele reiteradas vezes. Não é necessário que nos sintamos incomodados. Deus quer que nos aproximemos dele cada vez que pequemos.
PASSO 11
Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, rogando apenas o conhecimento de sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
Um Lugar Seguro: 2 Samuel 22.1-33
1 Falou Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.
2 E disse: O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador;
3 O meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas.
4 Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
5 Porque ondas de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror;
6 Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam.
7 Na minha angústia, invoquei o SENHOR, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
8 Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos céus e se estremeceram, porque ele se indignou.
9 Das suas narinas, subiu fumaça, e, da sua boca, fogo devorador; dele saíram carvões, em chama.
10 Baixou ele os céus, e desceu, e teve sob os pés densa escuridão.
11 Cavalgava um querubim e voou; e foi visto sobre as asas do vento.
12 Por pavilhão pôs, ao redor de si, trevas, ajuntamento de águas, nuvens dos céus.
13 Do resplendor que diante dele havia, brasas de fogo se acenderam.
14 Trovejou o SENHOR desde os céus; o Altíssimo levantou a sua voz.
15 Despediu setas, e espalhou os meus inimigos, e raios, e os desbaratou.
16 Então, se viu o leito das águas, e se descobriram os fundamentos do mundo, pela repreensão do SENHOR, pelo iroso resfolgar das suas narinas.
17 Do alto, me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das muitas águas.
18 Livrou-me do forte inimigo, dos que me aborreciam, porque eram mais poderosos do que eu.
19 Assaltaram-me no dia da minha calamidade, mas o SENHOR me serviu de amparo.
20 Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim.
21 Retribuiu-me o SENHOR segundo a minha justiça, recompensou-me conforme a pureza das minhas mãos.
22 Pois tenho guardado os caminhos do SENHOR e não me apartei perversamente do meu Deus.
23 Porque todos os seus juízos me estão presentes, e dos seus estatutos não me desviei.
24 Também fui inculpável para com ele e me guardei da iniquidade.
25 Daí retribuir-me o SENHOR segundo a minha justiça, segundo a minha pureza diante dos seus olhos.
26 Para com o benigno, benigno te mostras; com o íntegro, também íntegro.
27 Com o puro, puro te mostras; com o perverso, inflexível.
28 Tu salvas o povo humilde, mas, com um lance de vista, abates os altivos.
29 Tu, SENHOR, és a minha lâmpada; o SENHOR derrama luz nas minhas trevas.
30 Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus, salto muralhas.
31 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.
32 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
33 Deus é a minha fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.
No passado, quando a vida se tornava pesada, usávamos nossas adicções como esconderijo. Agora que estamos em recuperação às vezes a vida pode se apresentar ainda mais dura. Necessitaremos de um novo local de refúgio para escapar das tempestades e encontrar proteção.
O rei Davi enfrentou muitas lutas. Ele disse a respeito de Deus:
· “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. O meu Deus é uma rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e com ele estou seguro. Deus é o meu Salvador; ele me protege. Eu clamo ao Senhor pedindo ajuda, e ele me salva dos meus inimigos. Louvem ao Senhor pedindo ajuda, e ele me salva dos meus inimigos. Louvem ao Senhor! Estive cercado de perigos de morte, e ondas da destruição rolaram sobre mim. A morte me amarrou com as suas cordas, e a sepultura aramou a sua armadilha para me pegar. No meu desespero eu clamei ao Senhor, eu pedi que ele me ajudasse. No seu templo ele ouviu a minha voz, ele escutou o meu grito de socorro. Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção. O Senhor é o único Deus; somente Deus é a nossa rocha. Ele é o meu forte refúgio e me protege aonde quer que eu vá.” 2 Samuel 22.2-7, 31-33.
2 E disse: O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador;
3 O meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, tu me salvas.
4 Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
5 Porque ondas de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror;
6 Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam.
7 Na minha angústia, invoquei o SENHOR, clamei a meu Deus; ele, do seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.
31 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.
32 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
33 Deus é a minha fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.
Sempre haverá ocasiões em que sentiremos a necessidade de um lugar seguro, a necessidade de correr e esconder-se. Deus pode ser esse esconderijo. Quando nos encontramos em aflição, cercados pelas “ondas da morte” em nosso antigo estilo de vida pecaminosa podemos clamar a Deus por ajuda. Ele sempre está presente, pronto para nos escudar e proteger quando clamamos por ele.
Sede de Deus: Salmos 27.1-6
1 O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?
2 Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem.
3 Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança.
4 Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo.
5 Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha.
6 Agora, será exaltada a minha cabeça acima dos inimigos que me cercam. No seu tabernáculo, oferecerei sacrifício de júbilo; cantarei e salmodiarei ao SENHOR.
A maioria de nós, inicialmente, busca a Deus pela ajuda que ele pode nos dar, ou seja, o seu poder para nos libertar da nossa dependência. Talvez fiquemos surpresos quando nos damos conta de que, com o passar do tempo, buscamos a Deus pelo desejo de estar perto dele. Quando descobrimos como ele é maravilhoso e quanto nos ama, nós nos aproximamos dele pela alegria que experimentamos na sua presença.
O rei Davi nos permite dar uma olhada no seu relacionamento com Deus, quando diz:
· “A Deus, o Senhor, pedi uma coisa, e o que eu quero é só isto: que ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir, maravilhado, a sua bondade e pedir a sua orientação. Em tempos difíceis, ele me esconderá no seu abrigo. Ele me guardará no seu Templo e me colocará em segurança no alto de uma rocha. Assim vencerei os inimigos que me cercam. Com gritos de alegria, oferecerei sacrifícios no seu Templo; eu cantarei e louvarei a Deus, o Senhor.” Salmos 27.4-6
4 Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo.
5 Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha.
6 Agora, será exaltada a minha cabeça acima dos inimigos que me cercam. No seu tabernáculo, oferecerei sacrifício de júbilo; cantarei e salmodiarei ao SENHOR.
Davi encontrou grande alegria ao melhorar seu relacionamento com Deus. O Senhor sempre está presente, mas nem sempre nos damos conta da sua presença. O nosso relacionamento com Deus geralmente começa quando ele supre as nossas necessidades desesperadas.
Mas, quando começarmos a nos concentrar em conhecer a Deus como um fim em si mesmo, descobriremos que ele nos dará o que sempre desejamos: a alegria de estarmos perto do nosso amoroso Criador. Então, veremos que podemos confiar a ele toda a nossa vida.
Alegria na Presença de Deus: Salmos 65.1-4
1 A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o voto.
2 Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens,
3 por causa de suas iniquidades. Se prevalecem as nossas transgressões, tu nos perdoas.
4 Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa - o teu santo templo.
A maioria de nós precisa desejar algo antes de buscar de todo o coração. Enquanto não compreendermos o quanto Deus nos ama e se preocupa conosco, provavelmente não tenhamos o desejo de orar.
Até que creiamos sinceramente que ele nos perdoou por completo, sentiremos vergonha de olhar para ele. Se nos agarrarmos aos nossos conceitos equivocados sobre Deus, este passo será um grande fardo em vez de algo que produza alegria.
A vida do rei Davi deveria nos dar esperança. Depois de enfrentar cara a cara a sua pecaminosidade, foi capaz de cantar:
· “É justo, ó Deus, que o povo te louve no monte Sião e te dê o que prometeu, pois tu respondes às orações. Pessoas de toda parte virão te adorar por causa dos seus pecados. As nossas faltas nos deixam derrotados, mas tu nos perdoas. Como são felizes aqueles que tu escolhes, aqueles que trazes para viver no teu Templo! Nós ficaremos contentes com as coisas boas da tua casa, com as bênçãos do teu santo Templo.” Salmos 65.1-4
1 A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o voto.
2 Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens,
3 Por causa de suas iniquidades. Se prevalecem as nossas transgressões, tu as perdoas.
4 Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa - o teu santo templo.
· Deus quer que sejamos como os que viviam e serviam no seu Templo, chegando livremente a sua presença. Ele quer que saibamos que somos bem-vindos e importantes perante ele. Mateus 10.29-31
29 Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.
30 E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.
31 Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais.
O Senhor está sempre conosco e pode ser agora mesmo, fonte de alegria e felicidade. Podemos desejar passar o tempo com ele e viver em sua presença dia após dia.
Encontro com Deus: Salmos 105.1-9
1 Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.
2 Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas.
3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR.
4 Buscai o SENHOR e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença.
5 Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos de seus lábios,
6 Vós, descendentes de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos.
7 Ele é o SENHOR, nosso Deus; os seus juízos permeiam toda a terra.
8 Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações;
9 Da aliança que fez com Abraão e do juramento que fez a Isaque;
À medida que trabalhamos, nos esforçamos nos Doze Passos, passamos muito tempo olhando para trás. Com frequência, pensamos nos erros cometidos no passado. Enquanto continuarmos no processo de recuperação, necessitaremos de forças para andar pelo caminho que Deus quer que sigamos. Parte dessa força virá quando visualizarmos a presença constante de Deus conosco.
O salmista escreveu:
· “Agradeçam a Deus, o Senhor, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez. Lembrem-se de tudo o que Deus tem feito, lembrem-se dos seus grandes e maravilhosos milagres. Ele é o Senhor, nosso Deus; os seus mandamentos são para o mundo inteiro. Ele sempre lembrará da sua aliança e, por milhares de gerações, cumprirá as suas promessas.” Salmos 105.1,5-8
1 Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.
5 Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos de seus lábios,
6 Vós, descendentes de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos.
7 Ele é o SENHOR, nosso Deus; os seus juízos permeiam toda a terra.
8 Lembra-te perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações;
De agora em diante, quando olharmos para trás, devemos nos concentrar em ver os “seus grandes e maravilhosos milagres” e em nos lembrar “de tudo o que Deus tem feito”. Podemos olhar ao nosso redor para ver a sua bondade no “mundo inteiro” e esperar o cumprimento das suas promessas.
Em oração, devemos agradecer a Deus o que ele tem feito e buscá-lo para conseguir a força de que necessitamos hoje e pedir que cumpra as suas promessas para o dia de amanhã. Em meditação, precisamos lembrar as nossas vitórias, refletir sobre a presença de Deus conosco hoje e pensar na sua fidelidade e na esperança que ele nos dá para o amanhã.
Segredos Poderosos: Salmos 119.1-11
1 Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR.
2 Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições e o buscam de todo o coração;
3 Não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos.
4 Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca.
5 Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos.
6 Então, não terei de que me envergonhar, quando considerar em todos os teus mandamentos.
7 Render-te-ei graças com integridade de coração, quando tiver aprendido os teus retos juízos.
8 Cumprirei os teus decretos; não me desampares jamais.
9 De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.
10 De todo o coração te busquei; não me deixes fugir aos teus mandamentos.
11 Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.
Os segredos que escondemos têm um imenso poder na nossa vida. Quantas condutas aditivas ou compulsivas mantivemos ocultas ou escondidas? Quando, finalmente, demos o passo e confessamos a outra pessoa a natureza exata da nossa adicção, provavelmente tenhamos ficado surpresos por descobrir que a adicção havia perdido o seu poder ao ser exposta. O poder dos segredos e das condutas escondidas pode agir a favor de nós ou contra nós.
O salmista escreveu essa oração a Deus:
· “Põe a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti.” Salmo 119.11
11 Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.
Se “guardamos” a Palavra de Deus no nosso coração, memorizando-a e meditando nela, encontraremos um novo poder para manter limpos a nossa mente e o nosso coração. O poder dos segredos também agirá a favor de nós na nossa vida de oração. Jesus nos ensinou:
· “Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa.” Mateus 6.6
6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
Na medida em que passarmos tempo a sós com Deus em oração e meditação, iremos descobrindo esse poder agindo em nosso benefício.
Espera Paciente: Isaías 40.28-31
28 Não sabes? não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.
29 Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
30 Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,
31 Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
Todos nós queremos recuperar-nos o mais rápido possível. É difícil ser paciente quando esperamos pela eficácia do processo. Com certeza, estamos cientes de que não chegaremos ao ponto crítico de uma hora para outra. Compreendemos que não podemos desfazer uma vida toda de danos em poucos instantes.
Mas, ainda assim, é um desafio esperar pacientemente. Cada parte do processo de recuperação requer tempo e paciência. Esse passo também requer tempo e paciência. Esse passo também requer que aprendamos a esperar em Deus.
O profeta Isaías nos dá a seguinte promessa:
· “Os que confiam no Senhor recebem sempre novas forças. Voam nas alturas como águias, correm e não perdem as forças, andam e não se cansam.” Isaías 40.31
31 Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
Jeremias disse: “O Senhor é bom para todos os que confiamos nele. O melhor é ter esperança e aguardar em silêncio a ajuda do senhor.” Esperar no Senhor traz recompensas. Podemos permanecer calmos quando parece que não estamos alcançando nenhum progresso na recuperação. Quando aprendemos a confiar no Senhor e a esperar nele, ele nos levantará entre suas asas de águia.
Deus nos dá a força e a resistência para nos mantermos em pé debaixo do fardo a fim de não desanimarmos ou cairmos. Ao desenvolvermos fé paciente em Deus, seremos capazes de aguentar até o final da corrida e vencer.
Andando na Luz: João 3.17-21
17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
20 Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.
21 Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.
Às vezes, não queremos conhecer a vontade de Deus porque há áreas na nossa vida com as quais ainda não estamos prontos a lidar. A recuperação é um processo para nós. Talvez estejamos preparados para orar pedindo a vontade de Deus em algumas áreas, mas nos incomoda que a luz de Deus brilhe sobre outras áreas que ainda se escondem na vergonha.
Quando falou com aqueles que se negavam a confiar a sua vida a ele, Jesus lhes disse:
· “Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem” João 3.19-20
19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
20 Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.
Mais adiante, em uma das suas mensagens, disse às pessoas:
· “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida.” João 8.12
12 De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.
A escuridão é muito boa quando estamos tentando esconder algo, mas a luz é necessária quando estamos tentando caminhar sem cair. Quando tentávamos esconder a nossa conduta vergonhosa ou nos agarrávamos à nossa adicção, a escuridão parecia nossa amiga.
Mas, agora que estamos tentando caminhar para a recuperação, necessitamos da luz para não tropeçar. Já não temos de temer a luz de Deus porque temos o seu perdão através de Cristo. Ele quer nos guiar em segurança pelo caminho correto.
PASSO 12
Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir a mensagem a outros e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.
A Nossa Missão: Isaías 61.1-3
1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;
2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram
3 E a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.
Uma vida liberta de adicções pelo senhor é um quadro lindo de se contemplar. Quando praticamos esses princípios e compartilhamos nossas experiências, as pessoas verão a glória de Deus em nossa vida e receberão esperança. Sabemos de experiência própria à gravidade do sofrimento, da aflição e do quebrantamento.
Conhecemos a dor de estar escravizados às paixões e da cegueira causada pela nossa negação. Suportamos os tempos de choro. Agora, podemos nos relacionar com as pessoas que lutam pela liberdade. Também sabemos que, além da escravidão, algo mais pertence à vida. Em Cristo, há cura e liberdade, claridade e misericórdia, beleza e alegria.
Quando Jesus veio à Terra, ele tinha uma missão que foi expressa nestas palavras:
· “O Senhor Deus me deu o seu Espírito, pois ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres. Ele me enviou para animar os aflitos, para anunciar a libertação aos escravos e a liberdade para os que estão na prisão. Ele me enviou para anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo. Ele me enviou para consolar os que choram, para dar aos que choram em Sião uma coroa de alegria em vez de tristeza, um perfume de felicidade em vez de lágrimas, e roupas de festa em vez de luto.” Isaías 61.1-3
1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;
2 A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram
3 E a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.
Essa missão também nos foi dada. Algumas pessoas falam sobre “pregar o evangelho”, mas podem alienar-se daqueles que mais necessitam das Boas Notícias. Nós estamos numa posição peculiar para compartilhar nossas experiências, nossas forças e nossa esperança de maneira tal que pessoas quebrantadas possam compreendê-las e recebê-las.
A Nossa História: Marcos 16.14-18
14 Finalmente apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado.
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.
17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
18 Pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.
Cada um de nós tem uma história valiosa para contar. Talvez sejamos tímidos e nos sintamos envergonhados ao falar. Talvez pensemos que o que temos a dizer é trivial demais. Isso vai mesmo ajudar a alguém?
Pode ser que lutemos com a vergonha das nossas experiências passadas. No entanto, a nossa história de recuperação pode ajudar outros que ainda se encontram presos. Estamos dispostos a deixar que Deus nos use para libertar a outros?
Jesus nos deixou esta tarefa que é vital:
· “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas.” Marcos 16.15
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.
O apóstolo Paulo viajou por todo o mundo contando a todos sobre a sua conversão. Terminou preso, mas o seu espírito estava livre. Ele apresentou a sua defesa e a sua história pessoal de redenção perante os reis.
O rei Agripa o interrompeu para dizer:
· “Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar cristão? Paulo disse: Pois eu pediria a Deus que, em pouco ou muito tempo, não somente o senhor, mas todos os que estão me ouvindo hoje chegassem a ser como eu, mas sem estas correntes. ’” Atos 26.28-29
28 Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão.
29 Paulo respondeu: Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, não apenas tu, ó rei, porém todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
Entre cada jornada pessoal da escravidão à liberdade há um microcosmo do evangelho. Quando as pessoas escutam a nossa história, mesmo quando pareça trivial, estamos oferecendo a elas a oportunidade de romper as suas correntes e começar a sua recuperação.
Compartilhando a Nossa Experiência: João 15.5-15
5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.
9 Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
11 Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo.
12 O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.
15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.
Depois de termos passado pelos Doze Passos, estamos em uma posição especial para levar a mensagem a outros. Podemos reconhecer os sinais de aviso das tendências aditivas ou compulsivas nas pessoas que nos rodeiam, assim como em nós mesmos. Quando tocamos nesses assuntos profundos e delicados, é importante que falemos a linguagem do amor, não o da condenação.
A Bíblia nos diz que:
· “Se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês não sejam tentados também. Ajudem uns aos outros e assim estarão obedecendo à lei de Cristo.” Gálatas 6.1-2
1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
O mandamento era o que Jesus havia ensinado aos discípulos:
· “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros” João 13.34
34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
· “O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” João15.12-13.
12 O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
Nós não somos o Salvador, mas podemos amar os outros como ele nos amou. O amor vai além das meras palavras. Algumas vezes se expressa em silêncio, quando não condenamos alguém que vem até nós buscando ajuda. O amor não somente lhe diz quais são os problemas; também ajuda a levar o peso das suas cargas. Podemos fazer parte de um grupo de apoio que ajude os nossos amigos até que sejam capazes de dar os passos para a recuperação por iniciativa própria.
Ouvindo Primeiro: Atos 8.26-40
26 Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi.
27 Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém,
28 Estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.
29 Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.
30 Correndo, Filipe ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?
31 Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele.
32 Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como um cordeiro mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abriu a boca.
33 Na sua humilhação lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a geração? Porque da terra a sua vida é tirada.
34 Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?
35 Então, Filipe explicou; e, começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.
36 Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado?
37 Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
38 Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco.
39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo.
40 Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e, passando além, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesaréia.
Talvez estejamos tão emocionados pelo que Deus fez por nós que tenhamos vontade de sair correndo para contar a nossa história a todo o mundo. Ou talvez sejamos muito tímidos e duvidemos se devemos contar ou não aos outros, especialmente se pensamos que eles são melhores que nós. Todos temos uma história valiosa para contar; precisamos somente descobrir a melhor maneira de comunicá-la.
Deus levou o evangelista Filipe a conhecer um viajante muito influente que tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus. Na volta, sentado na sua carruagem, ele estava lendo o livro do profeta Isaías. Então o Espírito Santo disse a Filipe:
· “Chegue perto dessa carruagem e acompanhe-a. Filipe correu para perto da carruagem e ouviu o funcionário lendo o livro do profeta Isaías. Aí perguntou: O senhor entende o que está lendo? Como posso entender se ninguém me explica? Respondeu o funcionário. Então, começando com aquela parte das Escrituras, Filipe anunciou ao funcionário a boa notícia a respeito de Jesus.” Atos 8.27-31-35
27 Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém,
28 Estava de volta e, assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.
29 Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.
30 Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?
31 Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele.
35 Então, Filipe explicou e começando por esta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus.
A forma como Filipe comunicou a mensagem é um modelo para nós. Foi muito sensível ao permitir que Deus o guiasse até alguém que já estava preparado. Não se intimidou com a condição social elevada do homem e não hesitou em lhe anunciar as boas notícias sobre Jesus.
Filipe começou escutando cuidadosamente. Colocou-se em sintonia com as necessidades e os interesses do homem e, então, explicou a relação que estas tinham com a mensagem que iria compartilhar. Se somos entusiasmados ou tímidos, seguir este modelo pode nos ajudar a comunicar a nossa mensagem de uma forma que as pessoas possam entendê-la e aceitá-la.
Contando a História: 1 Timóteo 4.14-16
14 Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
15 Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto.
16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.
Quando percebemos tudo o que ganhamos ao seguir os Doze Passos, será natural que queiramos compartilhar essa mensagem de vida com outros. Se pensarmos na época antes de começar a nossa recuperação, provavelmente nos lembraremos de que não respondemos muito bem às “pregações”.
No entanto, também percebemos que há pessoas na nossa vida que poderiam se beneficiar com a nossa mensagem. Por isso, precisamos passar adiante a nossa história, mas devemos fazê-lo com sensibilidade.
O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo que, para anunciar a mensagem do evangelho, ele não devia apenas ensinar os outros, mas também devia servir de exemplo, colocando em prática a sua fé. Paulo disse:
· “Pratique essas coisas e se dedique a elas a fim de que o seu progresso seja visto por todos. Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam.” 1 Timóteo 4.15-16
15 Medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos seja manifesto.
16 Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.
Quando praticarmos os princípios dos Doze Passos, outros estarão nos observando e notarão as mudanças. Isso nos dará a oportunidade de contar a nossa história. Cada dependente é uma alma perdida a quem Deus ama e quer resgatar.
· “Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade, e outro o fizer voltar para o bom caminho, lembrem disto: quem fizer um pecador voltar do seu mau caminho salvará da morte esse pecador e fará com que muitos pecados sejam perdoados.” Tiago 5.19-20
19 Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter,
20 Sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.
Não esquecendo o que Deus tem feito: Tito 3.2-5
2 Não difamem a ninguém; nem sejam altercadores, mas cordatos, dando provas de toda cortesia, para com todos os homens.
3 Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
4 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos,
5 Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.
Quanto mais avançamos na recuperação, a lembrança de como a nossa vida era realmente má pode começar a desaparecer. Por acaso, lembramos claramente o que uma vez já fomos? Podemos recordar humildemente as emoções sombrias que enchiam a nossa alma? Temos compaixão verdadeira e simpatia genuína por aqueles a quem tentamos levar a mensagem?
Quando transmitirmos a outros a mensagem de recuperação, nunca devemos nos esquecer de onde viemos e como chegamos ali. Paulo disse a Tito:
· “Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus. Éramos escravos das paixões e dos prazeres de todo tipo. Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos, ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida.” Tito 3.3-5
3 Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
4 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos.
5 Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.
Quando compartilhamos a nossa mensagem com outros, nunca devemos esquecer as seguintes verdades: antes fomos escravos, assim como outros ainda são hoje em dia. O nosso coração estava cheio de confusão e de emoções dolorosas que outros ainda sentem. Fomos salvos pelo amor e pela vontade de Deus, não porque éramos o suficientemente bons. Também devemos lembrar que podemos nos manter livres porque Deus está conosco, nos sustentando em cada passo do caminho.
O Caminho Estreito: 1 Pedro 4.1-4
1 Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado,
2 Para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
3 Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias.
4 Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão,
Iniciamos a recuperação, provavelmente porque já não aguentávamos mais. Já tínhamos experimentado muita dor, mentiras e a destruição resultante da nossa conduta aditiva. Pouco a pouco fomos aprendendo os princípios que marcam o caminho para a recuperação. Agora, estamos em um lugar que não tínhamos certeza de que poderíamos alcançar: o Passo Doze. Agora, temos a coragem para levar a mensagem a outros, mesmo que nem todos queiram recebê-la.
Pedro afirmou:
· “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos. E agora os pagãos ficam admirados quando vocês, não se juntam com eles nessa vida louca e imoral e por isso os insultam.” 1 Pedro 4.3-4
3 Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias.
4 Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão.
Jesus disse:
· “Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho.” Mateus 7.13-14
13 Entrai pela porta estreita larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela,
14 Porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.
Muitas pessoas não aceitarão a nossa mensagem. As pessoas que estão no “caminho fácil que leva para o inferno” não se mostrarão entusiasmadas em submeter-se aos passos claramente definidos no caminho para a recuperação. Mas, para aqueles que ouvirem, a nossa história poderá ser a diferença entre a vida e a morte.
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