Escolha o Idioma

8/14/2015

Fé, recuperação e abstinência de álcool


Índice
Alcoolismo
Supostos benefícios do consumo de bebidas alcoólicas
Reais consequências do consumo de bebidas alcoólicas
O álcool e as suas consequências para a saúde
A solução eficaz para o problema do alcoolismo
Benefícios de seguir a Jesus
Você deseja paz para sua vida?
Quais são os seus problemas? O vício das drogas? O desespero, porque seu filho, marido é usuário de drogas?
Três passos a caminho da libertação do vício das drogas
1. Reconhecer o seu vício como um problema muito grave.
2. Querer ajuda
3. Buscar ajuda
Igreja e o problema das drogas
O cristianismo
O Catolicismo Romano
O Protestantismo
Igrejas Pentecostais e Neopentecostais
Em geral, sobre o Cristianismo:
Religião e uso de álcool e drogas por estudantes no Brasil
Religiosidade e epidemiologia do consumo de drogas
Religiosidade e tratamentos para a recuperação de dependentes de drogas.
Tratamentos religiosos
Vida Cristã
Estares disposto a te arrependeres e a te afastares do pecado.
Fala aos outros de Cristo.
Auto diagnóstico
Que tipo de ajuda a família realmente precisa?
Saiba disso: você precisa de ajuda!



Fé, recuperação e abstinência de álcool
Alcoolismo
O alcoolismo é um mal que destrói a vida de muitas pessoas, causando mortes e custando caro aos cofres públicos brasileiros, em torno de 7% do PIB. Especialistas afirmam que o alcoolismo é responsável por 75% de todos os acidentes de trânsito com mortes, 39% das ocorrências policiais e 40% das consultas psiquiátricas, além do que 15% da população do país é alcoólatra, incluindo muitas crianças, adolescentes e jovens.
Aqueles que defendem o consumo de bebidas alcoólicas insistem em afirmar que elas não fazem mal algum quando ingeridas em pequenas doses. Eles afirmam que não são alcoólatras, que só bebem socialmente, nos fins-de-semana, e por isso não são dependentes químicos.
Entretanto, é justamente num desses momentos de consumo social que muitos acabam se excedendo e se embriagando. E não é preciso mais do que essa única vez para que muitas coisas ruins aconteçam, como um coma alcoólico seguido de morte, brigas que podem terminar em tragédias, acidentes automobilísticos, assassinatos, etc.
Se você costuma beber, mas não se acha um dependente do álcool, ou se você reconhece que sofre dessa terrível doença chamada alcoolismo e precisa de urgente ajuda, continue a ler este folheto, pois ele é bastante esclarecedor e pode salvar a tua vida.
Supostos benefícios do consumo de bebidas alcoólicas
As propagandas de TV tentam passar uma falsa imagem de que beber é algo bom, que é sinônimo de saúde, beleza e felicidade, misturando em suas propagandas praia, festa e muitas mulheres bonitas. A grande maioria daqueles que bebem concordam com isso e ainda destacam outros supostos benefícios da bebida:
·      Tem gosto bom;
·      É divertido beber sozinho ou com os amigos;
·      Está na moda e ajudar a enturmar;
·      Ajuda a relaxar dos problemas cotidianos;
·      Torna as pessoas mais abertas e animadas.

Mas será que esses benefícios são reais? Será que vale a pena consumir álcool somente para ter essas coisas? Continue lendo e você descobrirá uma dura realidade.
Reais consequências do consumo de bebidas alcoólicas
Embora as propagandas não mostrem isso e se limitem a um rápido aviso de “Beba com moderação” ou “deguste-a com parcimônia”, as reais consequências do consumo de bebidas alcoólicas não valem o ilusório benefício que elas trazem. Vejamos algumas das principais consequências do consumo álcool na vida do ser humano.
Ø  O consumidor de bebidas alcoólicas, ao embriagar-se, acaba dizendo e fazendo coisas que se arrependerá depois, sendo muitas vezes exposto ao ridículo, roubado, espancado e morto.
Ø  As ressacas são terríveis e minam as forças do indivíduo, atrapalhando seu convívio social e o seu rendimento no trabalho.
Ø  O gasto de dinheiro é imenso, dinheiro que muitas vezes é retirado da feira da família e do pagamento de contas, dinheiro que poderia ser aproveitado em coisas saudáveis e produtivas, além de representar um total desperdício de tempo e energia.
Ø  Embora a maioria daqueles que bebem não admitam, há um risco muito grande de se tornar um alcoólatra. O alcoólatra é sempre o último a admitir a sua doença; quando chega a admitir, já é tarde demais, ele virou prisioneiro do seu vício.
Ø  O álcool prejudica a capacidade de atenção e concentração, tornando o indivíduo um perigo para si mesmo e para a sociedade, principalmente se estiver dirigindo, podendo causar muitas perdas materiais e, acima de tudo, a morte de muitos inocentes, inclusive os próprios familiares e amigos.
Ø  O alcoólatra aos poucos se exclui socialmente, tornando-se uma pessoa indesejável, malvista, desprezada, evitada, muitas vezes abandonada pela própria família, principalmente esposa e filhos. Muitos perdem o emprego, a carreira, a moral e a dignidade. Muitas esposas e filhos de alcoólatras têm de buscá-los caídos pelas ruas e bares para levá-los para casa, o que traz vergonha e traumas psicológicos profundos.
Ø  A bebida transforma muitos pais de família em carrascos nos seus próprios lares: esposas e filhos são espancados, torturados, abandonados e até assassinados. Mães dependentes do álcool negligenciam os seus filhos para sair para beber, deixando-os abandonados, à mercê de criminosos e dos acidentes domésticos, além de se tornarem pessoas violentas.
Ø  Existem casos de pais que obrigam seus filhos a mendigar ou a se prostituir para lhes trazer dinheiro para alimentar o vício, o que é uma vergonha e pode levar à prisão e perda da guarda dos filhos.
Ø  O alcoólatra é um péssimo exemplo dentro de casa. Muitas crianças e adolescentes influenciadas por pais alcoólatras, ingressam no mundo do vício, podendo também correr todos os riscos descritos aqui
Ø  O alcoolismo é uma porta aberta para o consumo de outras drogas mais pesadas e consideradas ilícitas, como a maconha, a cocaína, o crack. Em muitos casos o consumo de bebidas alcoólicas é acompanhado do consumo de drogas, provocando danos irreversíveis à saúde e até mesmo a morte.

O álcool e as suas consequências para a saúde
Quem consome bebidas alcoólicas em excesso tem uma diminuição da esperança de vida e um envelhecimento precoce. E além de todos os problemas mencionados acima, o consumo de bebidas alcoólicas, a curto e longo prazo, traz sérios problemas para a saúde física e mental do indivíduo, como todas as demais drogas. Os principais são:
Ø  Aparelho digestivo: esofagites e gastrites, cirrose hepática, síndrome de má absorção, pancreatites, esteatose epática, hepatites alcoólicas, úlceras.
Ø  Sistema neuromuscular: adormecimento dos dedos, tremores das mãos, dores e cansaço muscular, câimbras, atrofia do nervo óptico, podendo levar à cegueira.
Ø  Faculdade mental e psicológica: dificuldades de raciocínio, demência, perda de memória, irritabilidade, delírio alcoólico, depressão. O alcoolismo pode causar, também, alterações na personalidade, dependência psíquica, alucinações, queda no rendimento intelectual, problemas de coordenação.
Ø  Outros terríveis males: anemias, estados de desnutrição e avitamínicos, doenças de pele, diversas doenças cardiovasculares e respiratórias, esterilidade, perturbações sexuais, aumento da probabilidade de cancro (no fígado, boca, esôfago, estômago, cólon, mama), agravamento das situações infecciosas (gripes, pneumonias, tuberculose pulmonar, hepatites virais). Além disso, o alcoolismo pode causar Síndrome da Abstinência Fetal e outros problemas, muitas vezes fatais, em filhos dependentes.

A solução eficaz para o problema do alcoolismo
Além de todos esses problemas que o álcool pode causar ao ser humano, existe outro ainda maior: o dano eterno à alma. Deixar de beber, dizer não a uma vida desgraçada pela bebida alcoólica, praticar esportes e manter uma dieta saudável é uma solução prática para este problema e instituições como os Alcoólicos Anônimos existem para auxiliar os que buscam se libertar.
Mas existe uma solução mais profunda e verdadeiramente eficaz, que transforma a saúde física, mental e espiritual, que não só livra o indivíduo do alcoolismo, como o leva para o céu. A solução é JESUS CRISTO!
Se você reconhece ser um viciado no álcool e entende que ele está destruindo a sua vida, saiba que, muito mais do que isso, o álcool está separando você de Deus. Sim, os vícios fazem parte do pecado que habita dentro de nós desde o Jardim do Éden, quando Adão pecou e pelo seu pecado toda a humanidade foi destituída da glória de Deus, vivendo perdida, carente de salvação:
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim a morte também passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12).
Mas a boa notícia é que, apesar de muitos afirmarem o contrário, o alcoolismo tem cura e o pecado e a morte também. A Bíblia nos fala em João 3:16:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Sim, Deus abomina o seu pecado, mas Ele te ama profundamente. Em Cristo você tem a salvação da sua alma por meio da fé e o poder no Espírito Santo para se libertar do pecado do alcoolismo e ter a sua vida, o seu caráter e os seus relacionamentos restaurados.
Basta apenas que você reconheça a sua condição de pecador perdido, se arrependa e aceite a Jesus como o seu único e suficiente Senhor e Salvador:
“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome.” (João 1:12).
Não importa o que você está passando hoje, qual o motivo que te leva a beber, pois Deus quer restaurar a sua vida. Se você não tem forças, clame que Ele te dará forças. Se você acha que não tem mais solução, entenda que Deus tem solução para você.
Se as pessoas te desprezam, saiba que Deus jamais te desprezará. Ele quer preencher o vazio da tua vida, reavivar a tua alegria, te fortalecer para resolver os seus problemas. Creia que Deus te ama e espera que você se volte para Ele.
Venha, experimente o milagre que Ele tem preparado para você. Vale à pena! Você tem solução, você tem salvação, porque o amor de Deus quer te alcançar. Acredite: ACEITE A JESUS COMO SEU SENHOR E VOCÊ NUNCA MAIS SERÁ O MESMO.
Benefícios de seguir a Jesus
A Palavra de Deus diz que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:23). Jesus Cristo pode te libertar do pecado e da morte e lhe dar a vida eterna: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36).
Veja quantos benefícios Jesus tem guardados para você, benefícios que o pecado e o álcool jamais lhe trouxeram, que os seus “amigos” de bar jamais puderam lhe dar. Compare-os com a sua vida atual e pense se vale à pena continuar do jeito que você está.
Perdão para os seus pecados: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:19).
Salvação para a sua alma: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5:9).
Vida eterna: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5:24).
Vida em abundância: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10:10).
Reposta às suas orações: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” (Marcos 11:24).
Alívio para as suas dores existenciais: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28).
Paz com Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1).
Compromisso com Deus: compromisso de orar, ler a Bíblia, evangelizar, amar, perdoar, ir à igreja, seguir os mandamentos do Senhor, viver em santidade, praticar boas obras, resistir ao diabo e muito mais, pois Jesus deve ser também Senhor da sua vida e não apenas Salvador.
Mas isto é apenas o começo de uma nova vida longe do vício e de todos os problemas que ele causa. Deus ama você, Ele quer que você vá até Ele para ser perdoado e em fim poder experimentar a verdadeira felicidade, a verdadeira paz e, por fim, obter a vida eterna quando Jesus Cristo vier buscar a sua igreja:
E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Apocalipse 22:11).
Se o Espírito Santo de Deus falou ao seu coração através desta mensagem e você deseja receber a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador para viver uma vida nova, abundante e eterna, arrependa-se; faça uma oração agora mesmo e convide Jesus para assumir o controle da sua vida.
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).
Por que lutar sozinho se você pode ter Deus ao seu lado, te fortalecendo, te capacitando a vencer?
Depois, procure uma igreja evangélica onde você terá acompanhamento espiritual e poderá desenvolver a sua salvação, com temor e tremor a Deus. Que Deus o abençoe grandemente. Amém.
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5:17)


“Deus quer que nos mantenhamos na verdadeira fé, com a qual podemos curar e curar-nos. Levando esta fé dentro de nós acreditaremos que tudo pode ser possível através dela, ainda que nada se traduza exteriormente diante dos nossos olhos. Os verdadeiros médicos são aqueles que trazem para nós as obras da caridade divina, não perturbando com as suas obras a fé que guardamos no fundo do nosso ser e com a qual podemos caminhar sobre as águas.”
Paracelsus (1493-1541)
Em alguns períodos da história da humanidade, estivemos como seres humanos com a mente e o coração integrados, ou seja, a razão e a intuição estavam irmanadas. Nos últimos séculos, a mente racional, tecnológica foi tomando uma dimensão extraordinária no cotidiano e o coração foi sendo esquecido. O reflexo disso são o estresse e os distúrbios dele decorrentes, que vão desde uma doença cardiovascular até o câncer, as doenças autoimunes e a depressão.
Em contraponto, nunca se valorizou tanto a religião e as terapias alternativas/complementares. O homem está cansado de tanta racionalidade sem a integração com o seu aspecto mais antigo, mais transcendente; o homem está se cansando de engatinhar, ele quer voar.
Assim nós como humanidade, estamos tentando voar, sermos o ser transcendente que somos, mas o conhecimento em excesso sem a conexão com a nossa intuição, nos leva a rastejar. E fica aquele sentimento de saudade de algo que não se sabe o que é; a saudade do que deveríamos ser e não somos.
E passamos a vida olhando os céus sem saber que o que almejamos é voar. No mundo moderno, na maioria das vezes quando tentamos alçar o primeiro voo, alguém nos puxa; tentamos de novo e nada e nessa luta infinda, adoecemos na alma e no corpo.


E assim nos contentamos com alguns momentos de transcendência quando numa oração, num ritual contemplamos aquilo que desejamos; tentamos preservar aqueles momentos, mas a pressão da vida nos faz aterrissar de novo.
E mantém-se a fé e a esperança naquela experiência de transcendência, naquela percepção de que somos UM com o TODO. A fé, no entanto, nem sempre está associada a essa experiência onde se está por inteiro; a fé em muitos casos é cultivada por razões associadas ao medo, à insegurança frente ao mundo hostil em que se vive, à necessidade de se depender de forças externas para que uma vida saudável seja mantida.
Hoje a neurociência tem demonstrado que muitas curas se processam pela fé porque regiões do cérebro relacionadas com as expectativas positivas em relação ao futuro são ativadas.
Só para se ter a ideia do impacto que a fé tem no mundo moderno, um trabalho científico revelou que nos EUA, o país onde grande parte das novas tecnologias médicas surge, quase 50% dos entrevistados utiliza como a primeira forma de tratamento a oração para si mesmo e 25% oram para outra pessoa.
Para isso precisamos educar a nossa mente, o nosso espírito para que sejamos aquilo que deveríamos ser e, dentro desse novo contexto, nossas tecnologias provavelmente serão mais surpreendentes do que aquelas que já conquistamos.
Jesus disse: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". (Mt 11.28-30).


Você deseja paz para sua vida?
Em meio a lutas, tristezas, temores e pesares que a vida nos proporciona, necessitamos de paz. A palavra PAZ é pequena, mas tem um efeito enorme em nossa vida quando a adquirimos. Você busca paz para sua vida? Os problemas estão lhe sufocando? A proposta desse texto é oferecer o caminho da verdadeira paz, onde você busca, você encontra.
Este texto é para o usuário de drogas que está procurando a solução dos seus problemas. O que o usuário mais deseja é paz. Na fase inicial do consumo das drogas, ele até alcança prazeres intensos, chegando a esquecer dos seus problemas momentaneamente.
Depois do efeito das drogas, as perturbações e inquietações voltam a dominar a sua vida. Em paralelo ao sofrimento dos usuários, este texto é também para seus familiares que buscam desesperadamente paz para sua vida.
O mundo oferece uma paz momentânea, mas não duradoura. Você pode contratar muitos seguranças para você, mas ainda assim você fica com receio de que a qualquer momento pode acontecer algo. Você pode encontrar a paz nas drogas, pode encontrar paz nos calmantes, mas quando acaba o efeito, volta tudo o que era antes.
Talvez você possa dizer que já conhece Jesus Cristo e eu respondo: “se você já conhece Jesus, porque você ainda não tem paz, vivendo uma vida perturbada? O culpado é Deus ou você mesmo? ” Quando lemos a Bíblia encontramos muitas coisas sobre a paz que Deus pode oferecer para sua vida, através de Cristo, na instrumentalidade do Espírito Santo. Há mais de dois mil anos atrás Jesus declarou:
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14.27).


A paz que você procura já está disponível para si. Foi o próprio Cristo quem afirmou isso. A paz que Jesus oferece é eficaz para todos os problemas da sua vida, sejam eles quais forem. Nunca pense que seus problemas são maiores do que Cristo Jesus.
Jesus Cristo não vende essa paz, ele oferece gratuitamente a você. Jesus ainda afirma que, a “paz” que o mundo oferece não se compara com a Dele. Como disse, a paz que o mundo oferece é temporária. De manhã você tem paz, depois do almoço você está cercado de dúvidas e incertezas, trazendo novamente o tormento para sua alma.
Ainda nesse versículo, Jesus te orienta a não mais ficar angustiado, inquieto, ansioso, preocupado. Mas isso somente é possível quando temos a paz de Deus em nossa vida.
Quais são os seus problemas? O vício das drogas? O desespero, porque seu filho, marido é usuário de drogas?
Somente quando nós entregamos nossa vida a Jesus é que temos essa paz que exclusivamente Ele pode nos oferecer. Precisamos de nos arrepender dos pecados cometidos e confessar a Deus, depois precisamos deixar Cristo controlar nossa vida para nos tornarmos justos diante de Deus, como diz a Bíblia:
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” Romanos 5.1. Jesus disse: “Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.” (João 14.1).
Para a sua surpresa, Jesus pode nos oferecer muito mais. Aquele que tem Cristo em seu coração confessou que somente Jesus é o Senhor da sua vida, pode desfrutar de muitas coisas que o Espírito de Deus pode oferecer, como: amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade, a fidelidade e muitas outras coisas. (Gálatas 5.22)
Em uma ocasião de seu ministério, Jesus falou que enfrentaríamos muitos problemas, sofreríamos, mas Ele nos confortou e nos animou com seu próprio testemunho de ter vencido todos os problemas humanos. Cristo afirma que se nós tivermos unidos com ele, nesses momentos turbulentos, Ele nos concede a paz. (João 16.33).
Uma vez unido com Jesus Cristo, teremos continuamente a Sua paz em todos os nossos problemas e circunstâncias. Isso não é fascinante? (2 Ts 3.16). Busque essa paz para sua vida. Só se adquire por meio da fé em Jesus Cristo. Peça a Ele. (Salmos 56.3):
“Quando estou com medo, eu confio em ti, ó Deus Todo-Poderoso.”
Três passos a caminho da libertação do vício das drogas
Existem muitos dependentes de drogas que esperam um dia se libertar do vício. Esse meu artigo é direcionado para eles.
Abaixo apresentarei três passos fundamentais para o usuário buscar a solução do seu problema:
1. Reconhecer o seu vício como um problema muito grave.
O primeiro passo é reconhecimento. Reconhecer que o vício das drogas está lhe dando prejuízos em várias áreas de sua vida. Tais como: financeiro, familiar, trabalho, saúde, afeto, etc. Um dos grandes defeitos de caráter de um usuário de drogas é o orgulho. O orgulho que eles adquirem é a adoração de si mesmo e de seus prazeres, não dando ouvidos a conselhos e opiniões sobre sua vida.
Com esse orgulho, ele passa a não enxergar os seus defeitos e os prejuízos que a droga está lhe causando. O orgulho é tão grande que eles não querem perceber que eles mesmo estão se afundando por causa da escolha que fizeram para a vida deles, usar drogas.
O dependente químico ilude a si mesmo dizendo que tem o controle do seu vício, que para de usar a qualquer hora. Todos, ao seu redor, sabem que não é essa a realidade, pelos vários problemas e prejuízos que o dependente apresenta e que vem crescendo de acordo com o tempo de uso das drogas.
O dependente precisa reconhecer que ele não tem mais o domínio sobre sua vida, que há vários prejuízos em sua vida e de sua família por causa do vício. O dependente precisa quebrar seu orgulho e reconhecer que a droga já o dominou. Reconhecer que ele não tem condição de se libertar sozinho do seu vício. Precisa reconhecer que necessita de ajuda externa.
2. Querer ajuda
O segundo passo a tomar é querer ser ajudado. Não confunda com o passo acima.
Talvez você possa afirmar “se o dependente de drogas reconhecer o seu problema, automaticamente ele vai querer ajuda.” Infelizmente isso não acontece automaticamente. Muitos usuários chegam à primeira fase, reconhecendo os prejuízos e a dependência das drogas, mas ainda sim, eles preferem “usufruir” dos prazeres que a droga ainda oferece, mesmo tendo várias consequências desastrosas em sua vida.
O dependente por livre e espontânea vontade precisa querer ajuda. Essa atitude deve partir do usuário. A família tem o papel fundamental de conscientizá-lo a querer buscar essa ajuda. Muitas vezes é a família quem força o usuário a querer ajuda. Nesse caso ele procura ajuda e nada adianta porque não foi por vontade própria, mas por pressão da família. Ele precisa (por si só) reconhecer e querer ajuda porque a droga está destruindo-o.
3. Buscar ajuda
O dependente não deve ser pressionado a buscar ajuda. Infelizmente haverá desgaste profundo na família em forçar o usuário a buscar ajuda. Buscar ajuda deve ser exclusivamente uma decisão do dependente.
A família pode mostrar a necessidade dele buscar ajuda. São três passos que o dependente precisa dar, conscientemente, para alcançar a libertação das drogas. Preciso lembrar que esses passos são OS MEIOS para alcançar a libertação, mas A CURA encontra-se somente em Jesus Cristo.
Igreja e o problema das drogas
Hoje, infelizmente, em uma sociedade em que a criminalidade invade becos, rua e vielas, em que o tráfico de drogas está crescendo de forma epidêmica, em que não há mais controle, temos observado o descaso da parte dos políticos, do sistema, da mídia, ou seja, das pessoas que realmente poderiam fazer algo em favor da sociedade e não fazem. Em todo o Brasil, na classe pobre, média e alta já sofrem consequências desastrosas em suas famílias por causa das drogas.
Em meio a todo esse contexto, fazemos uma pergunta: Onde está a igreja de CRISTO? Qual é a resposta da igreja para o problema das drogas? Quais os esforços e mobilizações que a igreja tem dado para ajudar usuários de drogas e também seus familiares? O que estamos fazendo para livrar os dependentes químicos desse vício? Hoje, qual é o destino do dependente químico: o céu ou inferno? O que estamos fazendo para reverter essa situação?
É lamentável presenciarmos um resultado contrário. Vemos famílias, membros de igrejas, perdendo seus filhos para o vício das drogas. Se você quer prova disso, então vá a um presídio e terá uma surpresa em saber que muitos dos detentos, ou a maioria, vem de berço evangélico. Precisamos despertar, como igreja, para apresentar a solução do vício das drogas, que é Cristo Jesus. Somente Cristo liberta o usuário e sua família do problema das drogas.
Abordar o tema religião não é algo simples, pois - ao falar e refletir sobre ela - vêm à tona questões que dizem respeito à nossa própria existência. Hellern et al. as denominam questões existenciais. Ei-las abaixo:
        Quem sou eu?
        Como foi que o mundo passou a existir?
        Que forças governam a história?
        Existe algo superior a nós?
        O que acontece conosco quando morremos?

As questões existenciais surgem em todas as culturas e formam a base de todas as religiões. Não existe nenhuma raça ou tribo de que haja registro que não tenha tido algum tipo de religião. Podemos perceber, portanto, o quanto essas questões são universais e intrínsecas ao homem. A fim de verificar a consistência de tal afirmação, buscamos dados sobre os primórdios da religião.
Nas modernas ciências da religião predomina a ideia de que a religião é um elemento independente, ligado ao elemento social e ao elemento psicológico, mas que tem sua própria estrutura.
Por religião entendemos o conjunto de crentes unidos por uma instituição mais ou menos organizada. Esses fiéis ligam-se por uma tradição, por crenças e por ritos comuns, participando de uma doutrina mais ou menos codificada.
Com o objetivo de (...) facilitar uma visão de conjunto de fenômeno religioso, como se articula concretamente no tempo e no espaço,  pode-se utilizar a seguinte classificação: Religiões primitivas; Religiões sapienciais; Religiões proféticas; Religiões espiritualistas; e filosóficas.
O cristianismo
        O Cristianismo é a maior religião do mundo em número de fiéis, contando com cerca de 2,1 bilhões deles. Acredita em um só Deus - aquele que criou tudo e todos - embora a base da sua crença seja a figura de Jesus de Nazaré, o Salvador. Nasceu como uma seita do Judaísmo, que acreditava na vinda de um messias. Para muitos, então, o messias é Jesus.
        Acredita que - após a morte - esperamos pelo dia do julgamento final, onde será decidida a vida eterna de cada um. Aquele que crer em Cristo e na sua divindade (Mateus 16; 21-28) terá a vida eterna, segundo a Bíblia.


        Como uma das mais importantes figuras da história da humanidade, pode-se ver Jesus das mais diferentes formas e dar múltiplos sentidos ao que ele diz e ensina. Jesus pode ser visto como um revolucionário de cunho socialista; um conservador; ou como o filho de Deus que veio para nos salvar, segundo as mais importantes correntes.
        Ao longo do tempo, o Cristianismo se desenvolveu em múltiplas correntes. Abordaremos, nesse trabalho, algumas: o Catolicismo Romano; o Protestantismo e as Igrejas Pentecostais e Neopentecostais.
O Catolicismo Romano
O Catolicismo Romano é a maior vertente do Cristianismo, abrangendo cerca de um bilhão de pessoas, quase metade dos Cristãos do mundo.
        Você é Pedro, e sobre está pedra construirei minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu (Mateus 16;18-19).
Segundo os católicos, essas palavras - profetizadas pelo próprio Cristo em vida - teriam dado a Pedro o poder de fundar a verdadeira Igreja de Jesus. Pedro teria então ido pregar em Roma onde fundou a Igreja; ele foi considerado o primeiro Papa, embora fatos históricos digam que Pedro nunca pisou em Roma.
Os cristãos católicos têm na figura do Papa o descendente de Pedro; tendo ele, portanto, o poder de decidir as leis da Igreja e sendo considerado infalível. O Papa é considerado descendente de Pedro porque Jesus disse que “nem a morte poderá vencê-lo.” Há uma hierarquia rígida, que visa: organizar a Igreja pelo mundo e - por meio de missões - arrebanhar seguidores.


        É dada uma importância extrema à Igreja em si.
        Além de venerar Cristo e o próprio Deus, têm o costume de venerar e pedir graças a pessoas ditas “santas”; além de reverenciar suas imagens, ambas as práticas de origem pagãs e condenadas por Jesus.
        Embora tenha se modernizado com o tempo, ainda mantém práticas medievais: como a importância extrema dada à castidade e condenação de métodos contraceptivos; a importância dada à Eucaristia - que vê na hóstia e no vinho Jesus materializado - o celibato aos sacerdotes; entre outras coisas.
O Protestantismo
        Martinho Lutero, monge alemão, foi o responsável pela primeira dissidência no Cristianismo. Revoltado com a venda de indulgências realizada pela Igreja Católica, lançou as suas 95 teses em 1517. Encontrando resistência dentro da Igreja Católica, fundou uma nova Igreja, amplamente aceita pela burguesia - já cansada de pagar impostos à Igreja - que queria lucrar sem a culpa e as ameaças ao inferno que o Papa colocava em suas cabeças. Apesar de reverenciado como um libertário, Lutero apoiou o massacre de camponeses.
        As Igrejas Protestantes negam os santos, o Papa, as indulgências e reduz os Sacramentos a apenas dois: o Batismo (luteranos batizam crianças; outras Igrejas Protestantes apenas adultos) e a Eucaristia.
        Diferentemente da Igreja Católica, que proíbe o casamento dos sacerdotes, os Protestantes aceitam e até recomendam.
        A Igreja em si geralmente é vista como um caminho até Cristo, mas é Ele quem salva; é Ele quem se deve reverenciar.
        A Igreja Protestante desmembrou-se em Calvinistas, Batistas, Anglicanos, Mórmons, entre outros.
Igrejas Pentecostais e Neopentecostais
        William Seymour (1870 – 1922) - em 1906 - recebeu, supostamente, um chamado de Deus para que fundasse um novo segmento Cristão. Essa nova doutrina chamava a atenção pela exaltação de Cristo; na salvação por meio d’Ele; e por correr atrás de novos fiéis de todas as maneiras. Rapidamente se espalharam mundo afora, criando o segmento Cristão que mais cresce no mundo.
        Pregam que o homem pode e deve buscar a felicidade na terra, mas sempre respeitando as leis e a Vontade de Deus. Veem outras religiões e pessoas que não creem como gente que necessita de iluminação. Por isso, têm por missão levar a Palavra de Deus a todos; tornando-se, muitas vezes, preconceituosos e gerando conflitos com outras ideias.
        No Brasil, começou a se desenvolver nos anos 80, tendo seu ápice na segunda metade dos anos 90. Seus líderes são muito conhecidos, e - muitas vezes - acusados de charlatanismo; desonestidade, ao enganar pessoas fracas psicologicamente; ou mesmo crimes, como lavagem de dinheiro.
        Mesmo com todo tipo de acusação, Igrejas como a Universal do Reino de Deus, Deus é Amor, Internacional da Graça de Deus - entre outras - crescem a cada dia, principalmente entre as pessoas de classes sociais mais desfavorecidas. Essas Igrejas – muitas vezes - prometem riquezas materiais e a solução dos mais variados problemas, tidos como “possessões demoníacas” por eles.


Em geral, sobre o Cristianismo:
        Embora tenham grandes diferenças, há semelhanças visíveis entre todas essas Igrejas:
        São todas monoteístas, crendo em Jesus como Salvador; têm uma noção moral bem parecida quanto a assuntos como castidade, casamento, divórcio, adultério, homossexualismo, aborto;
        Proíbem totalmente drogas, pois dizem que os afasta de Deus;
        Proíbem o jogo, embora promoções, sorteios, rifas e loterias governamentais sejam toleradas;
        Creem na Bíblia como caminho da verdade - embora a Bíblia Católica seja um pouco diferente da Protestante - o que mais difere uma corrente das outras é a interpretação dada.
Apesar das inúmeras Igrejas e religiões existentes (cada uma com seus ritos, crenças e mitos) existe algo em comum entre elas. É a chamada Regra de Ouro que está presente em todas as religiões e diz:
“Faz aos outros aquilo que gostarias que fosse feito a ti e não faz aos outros aquilo que não gostarias que fosse feito a ti.”
A relação entre religiosidade e uso de álcool e drogas por adolescentes tem sido objeto de investigação de muitos pesquisadores, pois, para o adolescente, tanto o envolvimento e a prática religiosa como o uso de álcool e drogas são dimensões muito significativas de sua experiência pessoal e social.
Essas dimensões têm significativo impacto sobre a saúde física e mental, sobre comportamentos de risco e sobre o desenvolvimento psicossocial do adolescente. Entender as relações entre essas duas dimensões é tarefa das mais importantes.


O uso e a dependência de álcool e drogas são um fenômeno complexo determinado por fatores genéticos, psicológicos e sociais. Muitos estudos, realizados em diferentes contextos socioculturais, demonstram que em populações de estudantes adolescentes e jovens verifica-se a associação entre não ter religião (ou pertencer a denominações mais liberais), ter pouca crença religiosa, não frequentar igreja e cultos e maior uso de álcool e drogas.
Desta forma, estudos internacionais indicam um importante efeito da afiliação religiosa e diferentes dimensões da religiosidade associados à modulação do uso de álcool e drogas em adolescentes.
Religião e uso de álcool e drogas por estudantes no Brasil
Em nosso país, o mais amplo estudo que inclui o tema religião e uso de drogas em adolescentes foi realizado em 1992. Este estudo incluiu 16.117 estudantes de primeiro e segundo graus, de quinze cidades brasileiras, mostrando uma correlação negativa fraca, mas constante, entre consumo de álcool e drogas e frequência de atividades religiosas.
Os jovens praticantes de atividades religiosas tendiam, dessa forma, a um menor uso de álcool e drogas.
De modo geral, muitas são as variáveis relacionadas à religião estudadas em pesquisas sobre o uso de álcool e drogas em adolescentes. A maior parte dos estudos têm investigado predominantemente a afiliação religiosa e a frequência a cultos.
Entretanto, vários pesquisadores também incluíram variáveis como: importância atribuída à religião na vida, envolvimento com a religião (religious commitment), medidas de crença religiosa (crença em Deus, intensidade da fé, etc.), práticas religiosas pessoais (orações solitárias, leituras religiosas, etc.), participação em atividades da igreja além dos cultos, tempo gasto com atividades religiosas e crenças e valores religiosos ortodoxos ou fundamentalistas.


Das denominações religiosas presentes em nosso meio, os protestantes históricos e pentecostais apresentaram, relativamente, uma maior frequência de não usuários e os católicos e espíritas uma maior frequência (também relativa) de usuários pesados. Isto é compatível com a literatura na qual verifica-se que as denominações mais conservadoras tendem a apresentar menos usuários de álcool e drogas entre os seus membros.
Nas últimas décadas, a religiosidade tem ganhado atenção especial na literatura científica pelo fato de ser um dos principais fatores de proteção para uso de álcool e drogas, além de estar relacionada à melhora na saúde como um todo. Uma das dimensões da religião que parece estar mais fortemente associada a resultados positivos para a saúde é a prática religiosa (por exemplo: frequentar missas, cerimônias, ler textos sagrados, orar).
Comportamentos que possam comprometer a saúde – incluindo o consumo de álcool e drogas – e, ainda, melhorar a qualidade de vida. Contudo, embora a religiosidade seja um fator protetor, o mecanismo pelo qual essa proteção se confere ainda é desconhecido.
Aspectos espirituais em programas de prevenção e no tratamento de problemas relacionados ao consumo de álcool e drogas pode ser útil para reduzir a prevalência do uso.
As evidências apontam para a existência de uma associação positiva entre o não-consumo de drogas e os altos índices de religiosidade que, em particular, são expressos pelas idas frequentes à igreja e pela importância dada à religião professada.
Os estudos científicos publicados apontam para o papel fundamental da religiosidade, principalmente no tratamento de doenças crônicas e severas. Os pacientes são beneficiados pela prática religiosa, em especial nos períodos que estão sujeitos a mudanças sociais e psicológicas estressantes oriundas das condições geradas pela patologia.
Dentro desse perfil, encontram-se os dependentes de drogas que, por serem portadores de patologia crônica, vivenciam momentos estressantes e traumáticos ao longo do seu processo de recuperação.
Os termos “religiosidade” e “espiritualidade” costumam ser utilizados como sinônimos. No entanto, existe um infindável debate epistemológico da utilização desses conceitos. A espiritualidade é uma característica única e individual que pode ou não incluir a crença em um “Deus”, sendo aquela responsável pela ligação do “eu” com o Universo e com os outros, a qual também está além da religiosidade e da religião. Já a religiosidade representa a crença e a prática dos fundamentos propostos por uma religião.
Religiosidade e epidemiologia do consumo de drogas
No que tange ao consumo das drogas psicotrópicas, a religião vem sendo claramente identificada como um fator protetor ao uso de drogas, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre os estudos que se referem à relação existente entre a religião e as drogas, notou-se maior consumo de álcool entre os estudantes com menor crença em Deus e menor frequência aos cultos religiosos.
De acordo com o gênero, alguns estudos apontam para uma diferença no que diz respeito à postura diante da religiosidade e do consumo de drogas. Em um levantamento americano realizado entre 210 estudantes universitários, notou-se que, especialmente nas mulheres, a crença religiosa estava relacionada à cautela em relação ao consumo do álcool e das drogas, assim como aos padrões de comportamento sexual.
Já para os homens, a religiosidade só foi identificada como protetora do consumo de outras drogas, que não o álcool e o tabaco.
A devoção pessoal, expressa essencialmente pelas orações dirigidas a Deus, mostrou-se inversamente associada ao abuso e à dependência das drogas psicotrópicas, com a exceção do tabaco.
A falta de uma crença religiosa atuaria como um fator de risco para o consumo de drogas, e a relação negativa entre a crença em Deus e o consumo de drogas ilícitas se torna mais forte conforme a idade aumenta. Maior atividade religiosa, expressa pela prática de preceitos e pela frequência a uma igreja, aumentaria a possibilidade de os adolescentes nunca experimentarem álcool.
Filhos dos consumidores de heroína vinculados a programas de substituição desta pela metadona, com algum tipo de educação religiosa, em geral oferecida pelos adultos não dependentes de drogas, tiveram menor propensão ao envolvimento com drogas do que as que nunca se submeteram a uma formação religiosa.
Religiosidade e tratamentos para a recuperação de dependentes de drogas.
Tratamentos religiosos
Pouco está descrito a respeito dos “tratamentos” religiosos de reabilitação realizados nas Igrejas, apesar de, no Brasil, haver uma observação leiga e midiática apontando para os aspectos positivos desse tipo de intervenção.
Quando se consideram os temas relativos à espiritualidade e à religiosidade no tratamento da dependência de drogas, nota-se nitidamente a preferência dos pesquisadores em estudar o papel dos grupos com base espiritual, mas não religiosa, como os alcoólicos anônimos (AA).
A maioria dos estudos baseados nos programas de tratamento realizados por Igrejas fundamenta-se na corrente protestante, visto que ela foi a pioneira nessa área de atuação logo após a Segunda Guerra Mundial, implementando programas de recuperação nas igrejas evangélicas.


Desde a década de 1960, no entanto, a igreja católica também se mostrou uma fornecedora de “tratamento” e reabilitação da dependência de drogas, embora a maior parte dos programas religiosos para o referido tratamento estude de forma pouco criteriosa a avaliação das suas metodologia e eficácia.
Independente da religião professada, observa-se um forte impacto da religiosidade e da espiritualidade no tratamento da dependência de drogas, sugerindo que o vínculo religioso facilita a recuperação e diminui os índices de recaída dos pacientes submetidos aos diversos tipos de tratamento.
Dentro de um grupo dos narcóticos anônimos (NA), observou-se que um melhor índice de recuperação estava associado a uma prática religiosa formal diária, evidenciando que aqueles que, além de frequentarem as reuniões do grupo de mútua ajuda, tinham um vínculo com alguma religião, apresentavam mais sucesso na manutenção da sua abstinência.
Alguns autores chegam a afirmar que a simples ida à Igreja contribui para a diminuição do consumo de drogas como a cocaína, sem necessariamente nesses locais existir um tratamento formal. No entanto, quando associados aos grupos dos 12 passos, a eficácia parece ser maior.
Já em um programa de substituição de heroína pela metadona, realizado pelo governo norte-americano, verificou-se que os pacientes que apresentavam maiores índices de espiritualidade e que tinham o suporte de uma entidade religiosa (Igreja) foram os que apresentaram o maior tempo de abstinência em relação às drogas ilícitas.
Apesar de pouco comum, alguns autores arriscam teorias que sustentam um possível mecanismo do papel da religiosidade na recuperação do usuário de drogas e no controle da recaída, sugerindo que o aumento do otimismo, a melhor percepção do suporte social, a maior resiliência ao estresse e a diminuição dos níveis de ansiedade seriam responsáveis pelo sucesso desses programas.
A chave de uma recuperação de longo tempo, ou seja, aquela com mais do que cinco anos de abstinência, está diretamente relacionada ao desenvolvimento da espiritualidade do paciente, e, das pessoas que frequentam os grupos de AA, assim como uma igreja.
O que manteve os participantes deste estudo na instituição religiosa e na abstinência do consumo de drogas foi a admiração pelo bom acolhimento recebido, a pressão positiva do grupo e a oferta de uma reestruturação da vida com o apoio incondicional dos líderes religiosos.
Além disso, a religião lhes oferece condições de refazer os seus vínculos de amizade, por meio da realização de diversas atividades ocupacionais voluntárias, facilitando assim o seu afastamento da droga e dos seus companheiros vinculados a ela.
Entre os 13 e os 15 anos de idade, os adeptos das religiões protestantes, tanto tradicionais como pentecostais, mostraram-se mais propensos a rejeitar uma oferta de consumo de qualquer droga do que os católicos ou os indivíduos sem religião.
Vida Cristã
A Bíblia diz que só há um Caminho para o céu. O Senhor Jesus disse:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim." (João 14:6)
As tuas boas obras não te podem salvar.
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;não vem das obras, para que ninguém se glorie."(Efésios 2:8-9)
Confia em Jesus Cristo hoje! Isto é o que tens que fazer: Admitir que és um pecador.
"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram." (Romanos 5:12)
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (1 João 1:10)
Estares disposto a te arrependeres e a te afastares do pecado.
Jesus disse:
"Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." (Lucas 13:5)
"Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam" (Atos 17:30)
Acredita que o Senhor Jesus Cristo morreu por ti, foi enterrado, e ressuscitou dos mortos.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
"Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós." (Romanos 5:8)
"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo." (Romanos 10:9)
Através da oração, convida o Senhor Jesus para o teu coração de modo a que Ele Se torne o teu Salvador pessoal.
"Pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação."(Romanos 10:10)
"Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10:13)
"Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus:" (João 1:12)
"Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Corinto 5:17)
Se recebeste o Senhor Jesus Cristo como teu Salvador, como cristão isto é o que tens que fazer:
Lê a Bíblia todos os dias de modo que venhas a conhecer Cristo mais e mais.
"Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade.” (2 Timóteo 2:15)
"Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e Luz para o meu caminho." (Salmo 119:105)
Fala com Deus todos os dias através da oração
"E tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis." (Mateus 21:22)
"Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças." (Filipenses 4:6)
Sê batizado, adora, tem comunhão e serve a Deus com outros cristãos numa congregação onde Cristo e anunciado, e onde a Bíblia é a Suprema Autoridade.
"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;" (Mateus 28:19)
"Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10:25)
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Timóteo 3:16)
Fala aos outros de Cristo.
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15)
"Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" (1 Coríntios 9:16)
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego" (Romanos 1:16)
Durante toda a história as Igrejas Evangélicas têm discutido sobre o consumo de bebidas alcoólicas pelos crentes. As perguntas levantadas são: O cristão pode beber? Se não, por que? Se sim, o que e quando pode beber?
Antes de pensarmos nas possíveis respostas, partiremos do pressuposto que um verdadeiro cristão deseja proceder conforme a Palavra de Deus, pois esta é sua única regra de fé e prática.
Qualquer “achismo”, tradição ou costume deverá ser analisado à luz da palavra de Deus. A Bíblia nos fala muito sobre esse assunto e antes de tomar qualquer decisão precisamos conhecer o que Deus diz sobre o uso de bebidas alcoólicas:
“Não se embriaguem com vinho, que leva a libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito Santo” (Efésios 5:18).
É importante reconhecermos que as Escrituras não nos dão um mandamento explícito que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas. A Bíblia não diz: “Não beberás”! Por outro lado, ela nos proíbe categoricamente quanto a embriaguez, bebedice ou o alcoolismo. Quem está debaixo do controle do álcool não poderá ser controlado pelo Espírito Santo e o estado de embriaguez não glorificará ao Senhor.
Lembre-se que a embriaguez só acontecerá com aqueles que se aventuram no uso do álcool. Nenhum abstêmio cairá no pecado da embriaguez. Nenhum abstêmio se tornará um alcoólatra.
Vamos considerar o mandamento referente à embriaguez e o alcoolismo:
        Gálatas 5:21 – A embriaguez é uma obra da carne e aqueles que praticam essas obras não herdarão o reino de Deus.
        Efésios 5:18 – A embriaguez produz libertinagem.
        1 Coríntios 5:11 – O alcoolismo não é uma característica de um verdadeiro cristão.
        1 Coríntios 6:10 – Os alcoólatras são contados entre os perversos e estes não herdarão o reino de Deus.
Um cristão deve se questionar: Tenho certeza que não abusarei do álcool? Alguma vez fiquei embriagado? Meu comportamento e ideias foram afetados pela bebida?
Uma resposta afirmativa a qualquer uma dessas perguntas deve produzir uma reflexão e mudança de comportamento quanto ao consumo de bebidas alcoólicas.


“De quem são os ais? De quem são as tristezas? E as brigas, de quem são? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos? Dos que demoram bebendo o vinho, dos que andam à procura de bebida misturada. Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente! No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora” (Provérbios 23:29-32).
Ninguém começa a beber planejando transformar-se em um alcoólatra. As estatísticas, porém, nos revelam que 1 em cada 3 jovens que começam a beber enfrenta problemas com o alcoolismo.
O cristão não deve permitir que “nada” domine sua vida. O apóstolo Paulo nos diz em (1 Coríntios 6:12):
“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine.”
Devemos ser dominados exclusivamente pelo Senhor Jesus e pelo seu Espírito, e, portanto, devemos fugir de qualquer coisa que nos cause dependência.
O consumo contínuo do álcool obscurece a mente e provoca distúrbios nas funções corporais e podem causar cirrose no fígado e produzir incontáveis desordens físicas. O álcool é uma forma terrível de autodestruição.
Um cristão deve se questionar: Posso ser dominado pela bebida? Sou capaz de passar um bom tempo sem beber? Isso afetará meu comportamento ou humor?
São poucas pessoas que conseguem beber com moderação, sem serem afetadas pelo álcool. Lembre-se que muitos adolescentes e até crianças começam a beber incentivados pelo exemplo e hábitos de seus próprios pais.


"Você começará a ver coisas estranhas e a falar bobagens, coisas sem sentido e sem valor. Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro. E dirá: ‘Espancaram-me, mas eu nada senti! Bateram em mim, mas nem percebi! Quando acordarei para que possa beber mais uma vez?" (Provérbios 23.23).
A bebida mata e destrói muitas famílias. É verdade que nem todas as pessoas serão mortas pela ação da bebida e que nem todos os lares sofrerão com um membro alcoólatra. Porém, as estatísticas são suficientes para servir de alerta para qualquer cristão comprometido!
O livro de Provérbios nos alerta quanto ao poder sedutor da bebida e seus efeitos. O álcool influencia a pessoa e lhe dá uma falsa coragem, isso porque ele possui um efeito inibidor/depressivo e sua ação no sangue pode induzir ao sono.
Isso porque a ação depressiva do álcool no cérebro e no sistema nervoso central reduz a capacidade mental e física diminuindo a habilidade para a realização de tarefas mais complexas como, por exemplo, conduzir um veículo.
Grande parte dos acidentes de trânsito ocorridos no Brasil é consequência direta da embriaguez ao volante. Todo condutor de veículos em estado de embriaguez, mesmo leve compromete gravemente a sua segurança e a de outras pessoas.
Estima-se que em 60% dos acidentes na estrada as pessoas encontravam-se alcoolizadas. Em nosso país, não é permitido dirigir com concentrações acima de 0,8 g de álcool por litro de sangue. Daí a recomendação: não beba antes de dirigir e não dirija depois de beber.
É comum ouvir dizer que é a ingestão do álcool em pequenas doses não gera nenhum efeito psicológico. Essa afirmação é falsa, pois um indivíduo que ingere uma pequena dose pode agir da mesma forma que outro indivíduo que ingeriu uma grande dosagem alcoólica.
Algumas pessoas ficam irritadas, outras ficam agressivas e violentas. Quando uma pessoa bebe ninguém pode prever quais serão seus comportamentos, e todos nós conhecemos histórias de brigas, violência doméstica, divórcio e até mesmo o endividamento causado pelo vício.
Será que a bebida combina com a mensagem de Cristo? Será que queremos estar associados com algo que causa tantas mortes, dependência e destruição de famílias? Pense e considere essas questões.
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:16)
Gostando você ou não, os não crentes acreditam que os crentes e a bebida não combinam. Cabe a você avaliar os efeitos desse hábito para o seu testemunho cristão. A Bíblia nos ensina em 1 Coríntios 10:31:
“Portanto quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”
Se o beber pode estabelecer um obstáculo para que uma pessoa ouça o Evangelho, devemos entender que isso não produz a glória de Deus.
“É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair” (Romanos 14:21).
A Bíblia nos convida a viver em amor e a promover a obra de Deus na vida dos nossos irmãos. O cristão de fato é a pessoa mais livre de todas, mas ele está sujeito a lei do amor. Agir sem considerar o efeito de nossos comportamentos na vida dos outros é egoísmo e apesar da Bíblia não proibir explicitamente o consumo de álcool, ela certamente condena aqueles que agem de maneira a prejudicar a fé de outros. Paulo em Romanos 14:15-20 nos dá vários princípios que devem ser observados:


        Não devemos entristecer um irmão.
        Devemos agir com amor.
        Não devemos prejudicar um irmão por causa da comida ou bebida.
        O que é bom para nós não deve gerar maledicência.
        O reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
        Devemos nos esforçar para promover a paz e edificação.
        É errado fazer qualquer coisa que leve os outros a tropeçarem.

Talvez você esteja pensando: "Mas você está falando de pessoas que abusam do álcool. Eu sei beber com moderação. A Bíblia proíbe a embriaguez e eu nunca fiquei embriagado!” Provavelmente você está com a razão, mas mesmo assim, gostaria que você avaliasse mais algumas questões antes de tomar uma decisão:
        Realmente você precisa beber?
        Por que você quer beber?
        Você tem certeza que sabe se controlar?
        Isso poderá prejudicar seu testemunho?
        Poderá fazer um irmão tropeçar?
        Estará incentivando alguma criança ou jovem a beber?

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-nos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Glória tal, e prazer tão repentino vos deu,
Como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Gregório de Matos
Nos países onde o povo de Israel habitava, havia culturas de videiras e o povo bebia, como hábito, suco de uva (não fermentado), mosto (suco fermentado), ou vinho. Mas desde os tempos mais remotos o vinho causou desastres, como por exemplo, a queda moral de Noé. Duma maneira geral quando não há abusos, a Bíblia não proíbe o uso de vinho. Então por que é que algumas Igrejas resolveram exigir a abstinência do álcool aos seus membros?
O fato é que nos nossos povos o abuso da bebida é uma das maiores causas do estrago físico, moral e espiritual.
"Não erreis: os bêbados não herdarão o Reino de Deus". (I Cor. 6:10, Gal. 5:21)
O vinho, como as várias espécies de bebidas alcoólicas, tornou-se para muitos milhares de pessoas em "escândalo" e uma pedra de tropeço. Por isso Jesus, que conhece o coração humano, não diz: "Voltai a ser moderados", mas ordena que se renuncie inteiramente e para sempre:
"Portanto, se a tua mão ou o teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e atira-os para longe! É melhor entrares na vida eterna sem uma das mãos ou um dos pés do que seres atirado ao fogo do inferno levando as duas mãos e os dois pés. Do mesmo modo, se um dos teus olhos te faz pecar, arranca-o e atira-o para longe! É melhor entrares na vida eterna só com um olho do que seres atirado com os dois ao fogo do inferno." (Mateus 18:8-9)
Portanto, a abstinência total é uma opção positiva dada por Jesus a todos aqueles para quem a bebida alcoólica é uma pedra de tropeço e que os faz cair no pecado.
Mas para quê pedir a abstinência a pessoas que não abusam? A Palavra de Deus mostra-nos que devemos, por causa dos fracos "não agradar a nós mesmos". "Nós, que somos fortes na fé, devemos suportar as fraquezas dos que não são como nós, sem procurarmos aquilo que nos é agradável.
Cada um de nós deve agradar ao seu próximo naquilo que for bom para fortalecê-lo na fé”. Pois também Cristo não procurou o que lhe era agradável. Pelo contrário, passou-se com ele o que diz a Escritura:
“Os insultos daqueles que te insultavam caíram sobre mim." (Rom. 15:1-3)
"Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo é útil à fé. Que ninguém procure o seu próprio bem, mas sim o dos outros." (I Cor. 10:23,24)
Quando Paulo fala de carnes compradas no mercado e que talvez tivessem sido sacrificadas aos ídolos, ele explica dizendo:
"Pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu", acrescentando "assim... pecais contra Cristo." e "se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne". (I Cor. 8: 8-13)
Paulo aplica também este pensamento ao vinho:
"É melhor não comer carne nem beber vinho nem fazer nada que leve o irmão na fé a cair no pecado." (Romanos 14:21)
Há milhares de pessoas que não são bastante fortes para usar moderadamente as bebidas alcoólicas, sem abusar delas. Para eles, beber um pouco que seja já é uma ocasião de tropeço e na maior parte das vezes a sua recaída fatal. Querendo imitar a moderação dos que não abusam, eles caem depressa no pecado e perecem.
Então é a lei do amor fraternal que leva o cristão a renunciar voluntariamente a um uso lícito para ele mesmo, mas que é ocasião de perdição para um irmão. Ele aceita por amor, o sacrifício ao qual o irmão mais fraco tem de se submeter, por força, para não se perder.


Pensando nos milhares, milhões de pessoas caídas, prejudicadas pelo álcool, resolvemos nunca mais beber álcool e, também, provar às pessoas enganadas pela falsa propaganda, de que podemos gozar da vida, ter saúde, ter festas e ser social sem beber uma gota de álcool. Mas há ainda outra razão que milita a favor da abstinência do povo de Deus: é a nossa condição de mordomos do Senhor.
A Bíblia ensina-nos que o nosso corpo é o templo de Deus e que não somos de nós mesmos:
"Não sabem que são templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês?" (I Cor. 3:16)
"Não sabem que não pertencem a vocês mesmos, mas que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que está em vocês e que Deus vos deu?" (I Cor. 6:19)
Ela nos chama a glorificar a Deus no nosso corpo que lhe pertence, avisando-nos ao mesmo tempo da condenação que há de cair sobre todo aquele que destruir este templo.
Ora, é fácil convencer-se de que o abuso das bebidas alcoólicas prejudica a saúde, leva o homem a expor sem necessidade o seu corpo a perigos, a desperdiçar as forças e as faculdades que ele devia utilizar para glorificar o seu Mestre.
Pecando contra o seu corpo e não cuidando da sua saúde física e mental, o cristão peca contra Deus. Ele assemelha-se ao filho pródigo que desperdiçou o que tinha recebido do seu pai:
"Poucos dias depois, o mais novo vendeu o que era dele e partiu para uma terra muito distante, onde gastou todo o dinheiro numa vida desregrada." (Lucas 15:13)


E também ao mordomo infiel que dissipou os bens do seu senhor:
"Jesus disse aos seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um feitor. Foram-lhe dizer que esse feitor desperdiçava os seus bens." (Lucas 16:1)
A abstinência é necessária também para quem quer levar uma vida vitoriosa:
"Não sabem que, no estádio, todos os corredores tomam parte na corrida, mas só um é que recebe o prêmio? Corram, portanto, de maneira a poderem recebê-lo. Aqueles que se preparam para uma competição privam-se de tudo. E fazem-no só para ver se conseguem um prêmio, que, afinal, dura pouco. Mas nós trabalhamos por um prêmio que dura para sempre. É desta maneira que eu corro e não como quem corre sem saber para onde. É assim que eu luto e não como quem dá socos à toa. Mas eu luto contra o meu corpo, para o dominar, a fim de não acontecer que, andando a pregar aos outros, seja rejeitado por Deus." (I Cor. 9:24-27)
O cristão é ainda chamado a subjugar o seu corpo, a disciplinar os seus sentimentos e a refrear os seus impulsos para obedecer aos mandamentos de Deus:
"A vontade de Deus é que vivamos honestamente, mantendo-nos longe da imoralidade. Que cada um saiba usar com dignidade e respeito o corpo que lhe pertence. Não se deixem levar pelos maus desejos como fazem aqueles que não têm fé em Deus." (I Tes. 4:3-5)
Deus quer que sejamos livres e fortes, em vez de escravos do mal.
Ora, sabemos que o álcool ataca primeiramente o cérebro, que é o centro do juízo e da vontade. Pela sua ação sobre o sistema nervoso, as bebidas alcoólicas, mesmo tomadas em pequenas quantidades, diminuem a capacidade de vigiar, de dominar-se a si mesmo, de lutar contra o mal e de pegar-se ao bem.
Mesmo sem se embriagar, o cristão que faz uso de bebidas alcoólicas torna-se mais fraco diante das tentações, mais exposto a transgredir as leis divinas por falta de perfeita lucidez.
Veja o que aconteceu aos dois filhos do sacerdote Aarão e o mandamento que Deus deu depois da morte deles. (Levítico 10:1-11)
Devemos evitar tudo o que possa enfraquecer o nosso juízo e a nossa resistência aos pecados que o álcool facilita, tais como:
Irritabilidade e brutalidade (Provérbios 23:29-30; 20:1);
Egoísmo, deslealdade, injustiça (Habacuque 2:5; Provérbios 31:4-5; Isaías 28: 7);
Impureza, imoralidade (Provérbios 23:33; Oséias 4:11);
· Preguiça (Lucas 21: 34; Ecles. 10: 17-18) , etc.
A Palavra de Deus insiste também sobre a necessidade de sermos sóbrios:
"Por isso mesmo, não andemos a dormir como os outros, mas sejamos vigilantes e vivamos com sobriedade. Tanto os que dormem como os que se entregam à embriaguez é de noite que o costumam fazer." (I Tes. 5:6-7)
"Mas tu, sê prudente em tudo, suporta as dificuldades, comporta-te como mensageiro da Boa Nova e cumpre a tua missão." (II Tm. 4:5)
“Por isso, tenham o espírito preparado para a ação. Estejam atentos e ponham a esperança no dom que lhes será concedido quando Jesus se manifestar." (I Pedro 1:13)
Todos estamos sujeitos à fraqueza e por isso o apóstolo Paulo diz:
"Aquele que cuida estar em pé, olhe não caia" (I Cor. 10: 12)
Ele exorta-nos também a olhar por nós mesmos para que não sejamos também tentados:
"Meus irmãos, se alguém for apanhado nalguma falta, vocês que têm o Espírito de Deus levem-no com mansidão ao bom caminho. E cada um de vocês tenha cuidado para não se deixar tentar." (Gálatas 6:1)
Por todas estas razões achamos preferível renunciar às bebidas alcoólicas, não somente por amor dos irmãos que são fracos, mas também no nosso próprio interesse. Vigiemos e sejamos sóbrios
Desde os primórdios dos tempos o homem sempre teve uma necessidade intrínseca de crer e adorar algum tipo de divindade com poderes muito maiores que os dele e capaz de não só protegê-lo, como também interferir ou mesmo definir em suas vidas, saúde e principalmente na manutenção de alguma forma de existência após a morte.
A religião sempre causou uma opressão psicológica no homem, na medida em que aquilo que não podia ser entendido era atribuído a fenômenos sobrenaturais e quase sempre de natureza espiritualizada ou divina.
Hoje se percebe que as causas de muitas manifestações tiveram sua origem não nos “espíritos”, mas na pressão psicológica com leis rígidas, onde o homem confrontado com as exigências da divindade criou um estado de terror, consequência de uma culpa latente oriunda possibilidade de infligir alguma lei, do “Deus”, exigente, que deveriam resultar em castigo, sofrimento e qualquer outro tipo de punição divina, como doença, pragas e extermínio em massa. Assim não havia alternativa a não ser a obediência irracional, único meio de manter aplacada a ira divina.


Jesus encontrou esse sistema no seu tempo, veja a situação de uma mulher oprimida pela religião que se propõe a reconstruir a relação humanidade-divindade, mas diviniza a hierarquia e desumaniza o homem na qual se propõe elevar:
“Jesus estava ensinando numa das sinagogas no sábado. E estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava encurvada, e não podia de modo algum se endireitar. Vendo-a Jesus, chamou-a, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou, e glorificava a Deus.”
Esse texto mostra a cura efetuada por Jesus, fala de um espírito de enfermidade, a crença em espíritos que influenciam a vida do ser humano, embora não seja possível provar já que não há o que contestar, visto que este tipo de comportamento baseia-se no conceito da fé.
No entanto o fato de andar encurvada, não significa que foi uma “ação imediata” desse espírito, ela estava nesse estado há dezoito anos. Uma leitura mais analítica desse texto poderá revelar alguns fatores psicológicos, na vida dessa mulher:
Estava na sinagoga, pertencia à religião judaica da qual é a gênese do cristianismo, que culpava a mulher pela desgraça de Adão e consequentemente da humanidade.
A lei é reconhecida como boa e perfeita mesmo assim culminava em opressão. Como algo que veio para o bem ser transformado em algo tão maligno?
A religião como produtora de sentido da vida transformou uma mulher, chamada por Jesus de filha de Abraão, prisioneira durante dezoito anos num cárcere psicológico será que a pressão da mente não encurvou o seu corpo?


Os interpretes colocavam o dia de sábado como “sagrado”, onde não poderiam exercer nenhum trabalho, mas Jesus cura a mulher justamente nesse dia e essa foi a queixa do chefe da sinagoga. Porque será que eles valorizavam mais o dia do que as pessoas, mais a liturgia do que o ser humano?
Jesus os censurou dizendo que ao matar uma ovelha para se alimentar também estavam trabalhando, na realidade eles não relativizavam o conceito do que é “trabalho”. Isso mostra um ritualismo, com inversão de valores?
Dentro desse arcabouço, vemos que a situação da mulher foi um processo que culminou na opressão psicológica, e não numa “ação imediata”, uma possessão. Como ela, muitas pessoas estão dentro do templo, sob “opressão psicológica”.
Gera-se uma neurose causada pela culpa de conceitos deturpados que, ao atingir o ápice, faz com que a personalidade seja totalmente aniquilada dando espaço para o “outro opressor”. Mesmo alegando ser o templo de Deus, outro “deus”, habita no seu templo, um deus que despersonaliza, anula o indivíduo fazendo o viver num estado neurótico.
Isso me faz refletir: "A religião é a maior produtora de encontrar o “sentido” da vida mas, paradoxalmente, é também a maior produtora de neuróticos."
A teologia ortodoxa, na sistematização teológica define que a "Verdade" pertence a uma confissão de Fé. A verdade está em Cristo (Jó 14.6) logo, não há necessidade de "Dogmas", pois Cristo não foi dogmático, ao contrário, estabeleceu uma práxis de vida.
A adoração em espirito e em verdade (Jó 4.24), não tem a ver com confissão de fé, mas com a mudança de conceitos sobre a existência, a mulher achava que “ser” Samaritana e “ser” judia, era fatalismo do destino. (Jó 4.9).
Jesus mostrou que judeus e samaritanos, não “são” estão “sendo”. Na vida, nada é “fixo”, e Ele como judeu valoriza o samaritano que não é, mas sendo. O verbo “ser” é estático, o gerúndio “sendo” é mutável.
A adoração em Espírito tem a ver com coragem de enfrentar os traumas e desafios da vida esse era o conteúdo do diálogo de Jesus com a mulher samaritana. Quando Jesus fala da água que tinha para oferecer, a mulher pede: “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”. (Jó 4.15).
A pessoa que é cristã, mas é dogmática, firmada em doutrinas, quer resolver tudo de forma fácil, quer saciar o desejo da existência com métodos mágicos, ou, com penitências que mereçam o favor divino.
Jesus quer oferecer capacidade para a pessoa enfrentar a vida com todos os traumas e desamparo que ela oferece. Jesus vai ao cerne do diálogo: “Vai, chama o teu marido, e vem cá”. (Jó 4.16).
A mulher responde que não tinha marido (Jó 4.17), mas não fala que já tivera cinco, escondia os fracassos de relacionamento, mas estava bem informada sobre teologia histórica e dos conflitos étnicos da sua nação (Jó 4.9), e da tradição judaica (Jó 4.12).
Ela não sabia lidar com as frustrações dos seus relacionamentos. Jesus confronta sua situação e fala dos fracassos do desamparo existencial que ela vivia, pois: “tivera cinco maridos e o que tinha agora não era d’ela”. (Jó 4.18,19).
A mulher vivia com o sentimento de que não possuía nada, nada lhe pertencia, era insegura, complexada, uma imagem negativa de si mesma, ventilava na religião toda a sua sede existencial, todo o seu desejo de pertencer a alguém e de ter alguém para chamar de “seu”.
Na vida ninguém é de ninguém, mas para se viver é preciso ter o sentimento de que pertence a alguém, e de que tem alguém para se pertencido.
A adoração em espírito não é o levantar as mãos no templo, nem estar no templo certo, tão pouco ter a doutrina correta, mas, tem a ver com encarar a verdade, a sua verdade, a verdade que temos medo, confrontar as nossas dores, rever a nossa maneira de viver.
A mulher foge do assunto doloroso e volta-se para a discussão teológica: “Vejo que tu és profeta” (Jó 4.19). O religioso extremo é neurótico, constrói uma “vida paralela”, foge da realidade da vida, para uma vida imaginária, por não suportar a realidade.
Que conexão tinha os relacionamentos frustrados d’ela, com o fato de reconhecer que Jesus era profeta? Para não enfrentar assuntos que lhe causavam dores e sofrimentos, ela usa a religião como fuga, sai da dimensão física (vida) para a metafísica (fé).
A mulher introduz um novo tema que não tinha relação com o que Jesus havia falado anteriormente. Jesus estava falando de “relacionamentos” a mulher foge para fala de “local de adoração” dos patriarcas (Jó 4.20).
Jesus chama a mulher para encarar a vida, enfrentar seus relacionamentos frustrados. Jesus queria lhe ensinar a se valorizar, como alguém digna de ser respeitada, apesar do preconceito por ter nascido em Samaria, e pela rejeição por não viver o padrão imposto pela sociedade.
Jesus fala que não existem dogmas, locais certos (Jó 4.21-23), depois conclui: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. (Jó 4.24)
Qual é a “verdade” na adoração em Espírito? A verdade de que em Cristo, não deve existir fórmulas mágicas para resolver os problemas da vida: “dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”. (Jó 4.15).
Não se deve usar doutrinas para encobrir os traumas, nem o nome de Jesus para fugir da maravilhosa vida que Ele veio oferecer.
Acredito que Jesus tinha muitas dimensões tanto Teológicas quanto psicológicas ao usar o termo “Satanás”, no texto bíblico, Ele usou a palavra “satanás” naquele contexto de Lucas, na minha interpretação, como a “culpa recalcada”, que foi à causadora do mal naquela mulher. A culpa entrou em sua psique e a “encurvou”! O que a medicina moderna chama de doenças psicossomáticas.
Alguém duvida que a culpa possa encurvar uma pessoa? Ainda mais uma mulher na tradição judaica que já nascia culpada do “pecado de Eva”!
Jesus usou nomes como “castas", “demônios”, "satanás” em concordância com a crença da época, satanás era o agente, uma “pessoa com personalidade”, em antítese ao pai, na qual Jesus orava usando um pronome pessoal.
Não tenho dúvidas de que esses termos eram usados para falar do maior de todos os “diabos”, a “culpa”, essa é a irmã gêmea de Satanás que foi gerada pela busca desenfreada da perfeição para "Agradar uma divindade", seja qual for à religião!
 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mateus 23.15)
“O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre”. (Mateus 6.40)
O apóstolo Paulo mostrou que uma das formas de poderes demoníacos era justamente o que mais existe nas religiões:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo”. (Colossenses 2: 14-15)


Não é somente o dependente químico que tem problemas, a família sofre também. Há uma estimativa de que o problema da dependência química atinge entre cinco a dez familiares próximos. Existem muitas atitudes e comportamentos cometidos pelos familiares que são prejudiciais tanto para si, quanto para o dependente.
Enquanto o usuário é dependente da droga, a família é dependente do usuário e de seus problemas. A família passa a viver em função do dependente. A família fica refém dos seus sentimentos. Estes sentimentos levam a muitas atitudes destrutivas, desequilibradas e na maioria das vezes frustrantes.
Abaixo está um diagnóstico para o familiar tomar conhecimento da gravidade do seu problema que, envolve vários sentimentos e atitudes. Leia cada pergunta e marque a resposta (três opções) em todas elas. Ao respondê-las, você deverá somar o valor de todas elas e ver o resultado na parte final.
Auto diagnóstico
1.Dificuldades em tomar decisão

0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

2. Medo de ser magoada(o) e rejeitada(o) pelos outros
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente



3. Você sente que é responsável por outras pessoas, por seus sentimentos, pensamentos, decisões, desejos?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

4. Tenho dificuldade em tomar decisões.
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

5. Você tem dificuldades em dizer não para as pessoas?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

6. Você sente e percebe que alguém ou um problema de alguém está controlando sua vida?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

7. Não consigo reconhecer coisas boas em relação a mim mesmo(a).
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

8. Você se preocupa por uma pessoa até o ponto de perder o sono e não poder descansar e desfrutar da vida?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

9. Você sente que se parar de controlar o outro ele perderá o controle da vida dele?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

10. Tenho tendência a colocar os desejos e as necessidades das outras pessoas antes dos meus.
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

11. Você tem pensado em suicídio ou desejo de morte recentemente?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

12. Tendo sempre a me julgar negativamente, nada do que eu penso, digo ou faço é suficiente para mim?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente
13. Você tem dificuldade de se divertir e relaxar?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

14. Sou perfeccionista e crio muitas expectativas em relação a mim mesmo(a) e em relação aos outros.
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

15. Você tem se preocupado mais com o familiar dependente de drogas, do que todos os outros membros da família e a si mesma?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

16. Tenho medo de ser magoado(a) e/ou rejeitado(a) pelos outros.
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

17. Você percebe que a sua situação financeira está prejudicada por causa do familiar dependente?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

18. Você tem tido dificuldade ou desinteresse de ter relações sexuais com seu parceiro por causa dos muitos problemas?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

19. A sua alegria depende da alegria e felicidade dos outros?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

20. Você está se preocupando muito por alguém, que tem estado deprimido e enfermo fisicamente?
0 (  ) Não ou muito raro
1 (  ) Ocasionalmente
2 (  ) Frequentemente

RESULTADO:
0 a 5 - significa que as suas condutas estão dentro da normalidade, mesmo convivendo com um dependente químico.
6 a 11 - significa que as condutas são preocupantes.
Acima de 12 - é sinal de sérios problemas relacionados ao problema que a família enfrenta por causa da dependência química.
Sou familiar de dependente químico e preciso de ajuda


Muitos familiares dizem:
·      Preciso de ajuda para ajudar meu filho que é usuário de drogas
·      Como posso ajudar meu esposo dependente químico
·      Preciso de orientação para lidar com meu filho

Em primeiro momento, não há problema algum de a família buscar orientação para ajudar o dependente químico, devem fazer isso. Mas, 100% das famílias pedem ajuda para o dependente, mas NUNCA PARA SI MESMAS.
Será que a família precisa de ajuda para si, a final, quem tem problemas aparentes, o usuário ou a família?
Que tipo de ajuda a família realmente precisa?
A família precisa mais de ajuda do que o usuário. O dependente usa drogas para “aliviar” a dor dos seus problemas, mas a família enfrenta todo esse problema em sã consciência, como dizem por aí “de cara limpa”.
A família precisa reconhecer que está com sérios problemas, está enferma, que o problema da dependência química está afetando várias áreas da sua vida, como: saúde, emprego, finanças, relacionamentos, etc. A primeira ajuda que a família precisa é para si mesma. A segunda ajuda deveria ser como ajudar e lidar com dependente químico. Você já viu um cego atravessar outro cego numa rua ou avenida?
Antes da família ajudar, ela precisa ser ajudada. A família enfrenta vários sentimentos, como a culpa, frustração, traição, decepção, falta de perdão, rancor, ira, raiva. Todos esses sentimentos se desenvolveram e cresceram no convívio com o usuário e a sua dependência. Muitos casos de agressão física, agressão verbal, mentiras e mentiras, promessas não cumpridas.
Aqui estão alguns exemplos de situações que vocês enfrentam para tentar convencê-los de que, antes de querer lidar com seu familiar dependente, você precisa lidar com muitos dos seus problemas internos. A família já não sabe se ama ou odeia, se é amor ou pena, se dar mais uma chance ou rejeita, se luta pelo seu casamento ou acaba de vez, se seu filho ainda é amigo ou inimigo.
Há muitos desafios a serem trabalhados no coração da família, e digo que somente Cristo Jesus é que pode solucioná-los, que pode lhe devolver a paz e alegria, que você não sente há muito tempo. Necessita de ajuda? Somente Cristo tem a solução dos seus problemas.
Saiba disso: você precisa de ajuda!

Se você for honesto consigo mesmo vai perceber que, antes de ajudar você precisa de ajuda. Há esperança que Deus está interessado em seus problemas, em suas dores, que Deus te ama. Por mais que você não perceba isso, por mais que você culpe a Deus pelos seus problemas e talvez até pelo vício do seu familiar. Mesmo com todos esses sentimentos, saiba que, Deus te ama, quer te ajudar, quer carregar seu fardo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário