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5/30/2014

As quatro fases do alcoolismo

O Alcoolismo é uma doença caracterizada por quatro fases:
Primeira fase:
·        Fase social, sem dependência física, apenas dependência emocional.
·        Inicia-se na primeira vez que se bebe (lembrando-se que dois fatores são fundamentais: Predisposição Orgânica e fatores sociais que reforçam o uso, do contrário a doença não se desenvolve).
·        O primeiro sintoma é a dependência emocional.
·        O desenvolvimento emocional para e a pessoa torna-se pouco tolerante.
·        Como geralmente isso acontece na infância ou na adolescência, a mudança emocional geralmente não é percebida, pois se confunde com má criação, infantilidade ou temperamento forte.
·        A partir daí, a doença desenvolve-se mais ou menos devagar, dependendo da predisposição orgânica.
·        Bebe-se pouco e socialmente, não há perdas em virtude do uso. Não há problemas físicos.
Segunda fase:
·        Fase social, sem dependência física, apenas dependência emocional.
·        O organismo modifica-se: tem-se a tolerância aumentada (bebe-se mais que na primeira fase). Não há problemas físicos.
·        Nesta fase o usuário pensa que pode minimizar o uso do álcool;
·        Admite saber seu limite de consumo e de que pode parar quando quiser;
·        Pensa que o vício não o atingirá e coloca os prejuízos num futuro muito distante;
·        Justifica os momentos de excesso, como consequência de problemas que os outros vêm causando-lhes. Ex: Brigas com a família, com o (a) namorado (a).


Terceira fase:
·        Fase problemática, com dependência física e emocional.
·        Bebe-se muito (altíssima tolerância).
·        O beber torna-se um problema.
·        Muitos problemas emocionais, ressacas constantes, problemas em decorrência da bebida, problemas familiares, problemas de relacionamento.
·        A síndrome de abstinência tem início de 6 a 8 horas após a última dose;
·        Causa também a impotência sexual;
·        Começam as "PARADAS ESTRATÉGICAS";
·        Pode haver internações;
·        Há boas expectativas de recuperação física;
·        Há muitas perdas; Perda de controle; compulsão ou intenso desejo de beber;
·        Não controla o consumo, ou seja, não sabe quando tem que parar;
·        O organismo causa tolerância (aumento das doses para obter efeitos antes produzidos por doses menores);
·        Demora mais para recuperar-se dos efeitos da bebida;
·        Abandono progressivo do trabalho, com faltas frequentes;
·        Dificuldade de relacionamento social e familiar.
Quarta fase:
·        Fase problemática, com dependência física e emocional;
·        Bebe-se muito pouco, menos que na primeira fase;
·        Inicia-se a atrofia do cérebro;
·        O alcoólatra pode ter delírios, não tem interesse pela sua vida e nem por atividades de lazer;

·        Nervosismo; apatia; insônia; causa tremores generalizados por períodos excessivamente longos, com problemas físicos e emocionais extremos.