PASSO 9
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Cura a muito esperada: Gênesis 33.1-11
1 Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
2 Pôs as servas e seus filhos à frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por últimos.
3 E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.
4 Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.
5 Daí, levantando os olhos, viu as mulheres e os meninos e disse: Quem são estes contigo? Respondeu-lhe Jacó: Os filhos com que Deus agraciou a teu servo.
6 Então, se aproximaram as servas, elas e seus filhos, e se prostraram.
7 Chegaram também Lia e seus filhos e se prostraram; por último chegaram José e Raquel e se prostraram.
8 Perguntou Esaú: Qual é o teu propósito com todos esses bandos que encontrei? Respondeu Jacó: Para lograr mercê na presença de meu senhor.
9 Então, disse Esaú: Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens.
10 Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço-te que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.
11 Peço-te, pois, recebe o meu presente, que eu te trouxe; porque Deus tem sido generoso para comigo, e tenho fartura. E instou com ele, até que o aceitou.
Voltar a uma pessoa a quem prejudicamos dá medo. Os anos passados, a falta de comunicação e lembranças de raiva e troca de emoções de ódio podem gerar enorme ansiedade. Mesmo que façamos algum contato através de um terceiro, ainda assim haverá tensão até que encontremos aquela pessoa frente a frente.
Esse foi o caso de Jacó quando voltava para ver Esaú. “Quando Jacó viu que Esaú vinha chegando com os seus quatrocentos homens, dividiu os seus filhos em grupos. Esaú saiu correndo ao encontro de Jacó e o abraçou; ele pôs os braços em volta do seu pescoço e o beijou. E os dois choraram.”
Depois de ser apresentado à família de Jacó, Esaú perguntou: “E o que são aqueles grupos que encontrei pelo caminho? Jacó respondeu: - Por meio deles pensei em ganhar a boa vontade do senhor. Esaú disse: - Eu já tenho bastante, meu irmão; fique com o que é seu.
Mas Jacó insistiu: - Não recuse. Se é que mereço um favor seu, aceite o meu presente. Para mim, ver o seu rosto é como ver o rosto de Deus, pois o senhor me recebeu tão bem. Por favor, aceite este presente que eu trouxe para o senhor. “Deus tem sido bom para mim e me tem dado tudo o que preciso.” (Gênesis 33.1,3-4.8-11)
1 Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
3 E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se à terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.
4 Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.
8 Perguntou Esaú: Qual é o teu propósito com todos esses bandos que encontrei? Respondeu Jacó: Para lograr mercê na presença de meu senhor.
9 Então, disse Esaú: Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens.
10 Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço-te que aceites o meu presente, porquanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.
11 Peço-te, pois, recebe o meu presente, que eu te trouxe; porque Deus tem sido generoso para comigo, e tenho fartura. E instou com ele, até que o aceitou.
O enorme medo de Jacó deu lugar ao alívio. Na última vez que Jacó tinha visto Esaú, ele temia perder a vida. Com o passar do tempo, ambos mudaram. Quando Jacó viu seu irmão, descobriu que ainda tinha afeto, apesar de ambos recordarem a dor.
Cumprindo as Promessas: 2 Samuel 9.1-9
1 Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?
2 Havia um servo na casa de Saul cujo nome era Ziba; chamaram-no que viesse a Davi. Perguntou-lhe o rei: És tu Ziba? Respondeu: Eu mesmo, teu servo.
3 Disse-lhe o rei: Não há ainda alguém da casa de Saul para que use eu da bondade de Deus para com ele? Então, Ziba respondeu ao rei: Ainda há um filho de Jônatas, aleijado de ambos os pés.
4 E onde está? Perguntou-lhe o rei. Ziba lhe respondeu: Está na casa de Maquir, filho de Amiel, em Lo-Debar.
5 Então, mandou o rei Davi trazê-lo de Lo-Debar, da casa de Maquir, filho de Amiel.
6 Vindo Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, a Davi, inclinou-se, prostrando-se com o rosto em terra. Disse-lhe Davi: Mefibosete! Ele disse: Eis aqui teu servo!
7 Então, lhe disse Davi: Não temas, porque usarei de bondade para contigo, por amor de Jônatas, teu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu comerás pão sempre à minha mesa.
8 Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?
9 Chamou Davi a Ziba, servo de Saul, e lhe disse: Tudo o que pertencia a Saul e toda a sua casa dei ao filho de teu senhor.
As pessoas ainda estão vivendo à margem das nossas promessas não cumpridas? É tarde demais para voltar agora ou para tentar cumpri-las?
O rei Davi tinha feito uma promessa a seu amigo Jônatas. “Certo dia Davi perguntou: - Será que alguma pessoa da família de Saul ainda está viva? Se está, eu quero fazer alguma coisa boa para essa pessoa, por causa de Jônatas” (2 Samuel 9.11).
11 Disse Ziba ao rei: Segundo tudo quanto meu senhor, o rei, manda a seu servo, assim o fará. Comeu, pois, Mefibosete à mesa de Davi, como um dos filhos do rei.
Mefibosete, o único filho de Jônatas, tinha convivido durante longo tempo com a dor de uma promessa não cumprida por Davi. Isso tinha moldado seu estilo de vida, sua condição emocional e a maneira como pensava a respeito de si. Seu avô, o rei Saul, tinha maltratado Davi antes de Davi se tornar rei. Talvez Mefibosete tivesse medo de que Davi o maltrataria por causa de seu avô. Gerações de medo e culpa pesavam sobre Mefibosete, até que Davi relembrou e cumpriu sua promessa.
Provavelmente, haja pessoas conhecidas nossas que foram afetadas por promessas que não cumprimos. É importante que tentemos cumprir as promessas que fizemos. Quando não podemos cumpri-las, o mínimo que podemos fazer é perguntar o que nossa negligência causou às pessoas que desapontamos ou nos desculpar por não termos cumprido as promessas.
Deixando o Passado para Trás: Ezequiel 33.10-16
10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como, pois, viveremos?
11 Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?
12 Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
13 Quando eu disser ao justo que, certamente, viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá.
14 Quando eu também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça,
15 e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniqüidade, certamente, viverá; não morrerá.
16 De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez; certamente, viverá.
Quando andamos pelo caminho errado, chegamos a lugares maus e experimentamos perdas devastadoras. Quando prosseguimos por este caminho, colocamos em perigo a própria vida. Convém nos perguntar se já não fomos longe demais. É realmente possível um novo caminho de vida, se abandonarmos nossos velhos caminhos do pecado e fizermos reparações?
Mesmo sob as leis do Antigo Testamento, houve esperança para aqueles que abandonaram o pecado e fizeram reparações. Deus falou através de Ezequiel: “O Senhor me disse o seguinte: - Homem mortal, repita aos israelitas o que eles andam dizendo: ‘Os nossos pecados e maldades são um peso para nós. Estamos nos acabando. Como podemos viver?’
Diga-lhes que juro pela minha vida que eu, o Senhor Deus, não me alegro com a morte de um pecador. Eu gostaria que ele parasse de fazer o mal e vivesse. Povo de Israel, pare de fazer o mal. Por que é que vocês estão querendo morrer? – Agora, homem mortal, diga aos israelitas que, quando um homem correto pecar, o bem que ele fez não o salvará.
Se um homem mau para de fazer o mal, ele não será castigado; e, se um homem correto começar a pecar, ele não continuará vivendo. Se eu avisar um homem mau, dizendo que vai morrer, e se ele para de pecar e fizer o que é bom e correto – por exemplo, se devolver o objeto que lhe deram como garantia de pagamento de uma dívida ou se devolver o que roubou – se ela parar de pecar e seguir as leis que dão vida, ele não morrerá, mas viverá. Eu perdoarei os pecados que cometeu. “Ele viverá porque fez o que é bom e correto.” (Ezequiel 33.10-12,14-16)
10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais vós: Visto que as nossas prevaricações e os nossos pecados estão sobre nós, e nós desfalecemos neles, como, pois, viveremos?
11 Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?
12 Tu, pois, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo pela justiça poderá viver no dia em que pecar.
14 Quando eu também disser ao perverso: Certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça,
15 e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar iniqüidade, certamente, viverá; não morrerá.
16 De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele; juízo e justiça fez; certamente, viverá.
Há esperança para cada pessoa que se afasta do pecado e faz reparações. Através de Cristo, os pecados do nosso passado podem ser apagados por uma nova vida futura.
Reparando as Rupturas: Mateus 5.23-25
23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão.
Todos nós sofremos rupturas na nossa vida, no nosso relacionamento com Deus e no nosso relacionamento com os outros. A ruptura tende a nos sobrecarregar e, facilmente, pode nos levar de volta à adicção. A recuperação não é completa até que todas as áreas da ruptura estejam reparadas.
Jesus ensinou: “Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.” (Mateus 5.23-24)
23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
O apóstolo João escreveu: “Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus’, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.” (1 João 4.10)
10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
Muito da recuperação envolve reparar as rupturas na nossa vida. Isso exige que nós façamos as pazes com Deus, conosco e com outros de quem nos afastamos. Assuntos não resolvidos nos relacionamentos podem nos impedir de estar em paz com Deus e conosco.
Enquanto passamos pelo processo de reparação, devemos manter nossa mente e coração abertos a qualquer pessoa que possamos ter negligenciado. Com freqüência, Deus nos lembrará de relacionamentos que precisam de atenção. Não devemos demorar para ir ao encontro daqueles a quem ofendemos e procurar reparar o dano que causamos.
Devolvendo o que Devemos: Lucas 19.1-10
1 Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
2 Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico,
3 procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura.
4 Então, correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa.
6 Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria.
7 Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador.
8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
Quando estamos alimentando a nossa adicção, é fácil que as nossas necessidades nos consumam. A única coisa que importa é conseguir o que desejamos com tanto desespero. Talvez tenhamos de mentir, enganar, matar ou roubar; mas nada disso nos detém. Acabamos nos transformando em “saqueadores” da nossa família e comunidade, atropelando os sentimento e as necessidades dos outros.
Zaqueu tinha o mesmo problema. A sua ânsia por riqueza a levou a trair o seu próprio povo, cobrando impostos para o governo romano. O seu próprio povo o odiava e o considerava um ladrão, fraudador e traidor. Mas, quando Jesus lhe estendeu a mão, ele mudou radicalmente.
“Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: ‘Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais. ’Então Jesus disse: ‘Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão.’” (Lucas 19.8-9)
8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.
9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.
Zaqueu fez mais do que apenas devolver o que havia tomado. Pela primeira vez em muito tempo, ele viu as necessidades dos outros e quis ser um “doador”. Reparar as nossas falhas inclui devolver o que tomamos, sempre que possível.
Alguns de nós talvez aproveitemos a oportunidade para fazer algo mais, devolvendo mais do que tomamos. Quando começarmos a ver as necessidades dos outros e decidirmos responder a elas, a nossa auto-estima aumentará. Perceberemos que podemos dar a outros em vez de ser somente uma carga.
Assunto Não Concluído: Filemom 13-16
13 Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho;
14 nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
15 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre,
16 não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
Algumas vezes, precisamos terminar assuntos não concluídos antes de poder avançar para novas oportunidades na vida. Possivelmente tenhamos deixado um rastro de leis violadas e relacionamentos rompidos. São coisas que precisamos encaminhar antes de seguir adiante.
A nossa nova vida não nos isenta de obrigações passadas. Enquanto o apóstolo Paulo estava na prisão, levou um escravo fugitivo chamado Onésimo a uma nova vida em Cristo. Depois, Paulo o enviou de volta ao seu senhor, mesmo que Onésimo corresse o risco de perder a vida por causa do que havia feito. Como seu antigo senhor era amigo de Paulo e irmão na fé, Paulo tinha a esperança de conseguir o perdão para o escravo fugitivo.
Onésimo foi portador de uma Carta de Paulo para o seu senhor. A Carta incluía esta petição: “Gostaria de obrigá-lo a ficar aqui comigo... Porém não vou fazer nada sem a sua aprovação.
Pode ser que Onésimo tenha sido afastado de você por algum tempo a fim de que você o tivesse de volta para sempre. Pois agora ele não é mais um escravo, porém muito mais do que isso: é um querido irmão em Cristo... “Se ele deu algum prejuízo a você ou lhe deve alguma coisa, ponha isso na minha conta.” (Filemom 13-16,18)
13 Eu queria conservá-lo comigo mesmo para, em teu lugar, me servir nas algemas que carrego por causa do evangelho;
14 nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.
15 Pois acredito que ele veio a ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o recebas para sempre,
16 não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor.
18 E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta.
Antes de poder seguir adiante para um novo futuro, devemos enfrentar os assuntos do passado que ainda estejam pendentes. Isso inclui procurar devolver o que devemos, resolver os problemas com a lei e retornar às pessoas das quais tenhamos fugido. Não podemos ter certeza de que receberemos o perdão das pessoas, mas podemos esperar por ele. Em alguns casos, talvez nos surpreendamos ao encontrar perdão e liberdade da escravidão do nosso passado.
Um Coração Humilde: 1 Pedro 2.18-25
18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
19 porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
20 Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
22 o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
23 pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,
24 carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
A essa altura da recuperação, muitos de nós experimentamos algumas importantes mudanças de atitude. Em certa etapa da nossa vida, a adicção nos consumia de tal maneira, que só pensávamos em nós, sem nenhuma consideração por ninguém mais. O passo que agora analisamos se enfoca nos interesses e nas necessidades de outros.
O apóstolo Paulo ensinou: “Não façamos nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejamos humildes e consideremos os outros superiores a nós mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” (Filipenses 2.3-4)
3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.
Seja decidirmos reparar diretamente o dano que tenhamos causado ou se escolhermos não fazê-lo por causa da ferida que causaria, devemos nos preocupar em proteger os outros da dor e do sofrimento.
Pode haver situações em que sofreremos se tentarmos reparar o dano causado. Isso é parte do processo de recuperação, e a possível dor não deve nos intimidar. O apóstolo Pedro escreveu: “Mas, se vocês sofrem por terem feito o bem e suportam esse sofrimento com paciência, Deus os abençoará por causa disso.
O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. Ele não cometeu nenhum pecado, e nunca disse uma só mentira. Quando foi insultado, não respondeu com insultos. “Quando sofreu, não ameaçou, mas pôs a sua esperança em Deus, o justo Juiz.” (1 Pedro 2.10-23)
10 vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
11 Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma,
12 mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação.
13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano,
14 quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos;
16 como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus.
17 Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei.
18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
19 porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
20 Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
22 o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
23 pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente.
Dar esse passo pode ser muito difícil, pois enfrentaremos as conseqüências dolorosas das nossas ações passadas. Durante esse, período precisamos confiar a nossa vida a Deus, que sempre julga justamente.








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