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9/03/2011

Os Doze Passos à Luz da Bíblia - Passo 8


PASSO 8

Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Fazendo Reparações – Êxodo 22.10-15

10   Se alguém der ao seu próximo a guardar jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro animal qualquer, e este morrer, ou ficar aleijado, ou for afugentado, sem que ninguém o veja,
11   então, haverá juramento do SENHOR entre ambos, de que não meteu a mão nos bens do seu próximo; o dono aceitará o juramento, e o outro não fará restituição.
12   Porém, se, de fato, lhe for furtado, pagá-lo-á ao seu dono.
13   Se for dilacerado, trá-lo-á em testemunho disso e não pagará o dilacerado.
14   Se alguém pedir emprestado a seu próximo um animal, e este ficar aleijado ou morrer, não estando presente o dono, pagá-lo-á.
15   Se o dono esteve presente, não o pagará; se foi alugado, o preço do aluguel será o pagamento.

As famílias disfuncionais tendem a afetar as pessoas de várias maneiras. Algumas passam a se considerar irresponsáveis e se condenam continuamente. Outras tendem a admitir que são irresponsáveis, mas se desculpam por todas as coisas que sofreram. Ainda outras sequer percebem seus comportamentos irresponsáveis, mas têm repetidos problemas com terceiros porque falham no respeito a estes.

A Bíblia afirma claramente: “Se alguém pedir emprestado um animal, e este ficar doente ou morrer quando o seu dono não estiver presente, quem pediu emprestado deverá pagar o preço dele.” (Êxodo 22.14)

14   Se alguém pedir emprestado a seu próximo um animal, e este ficar aleijado ou morrer, não estando presente o dono, pagá-lo-á.

Davi escreveu: “Os maus pedem emprestado e não pagam, mas os bons são generosos em dar.” (Salmos 37.21)

21   O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá.

A Bíblia nos conta que é importante assumir a responsabilidade pelas coisas que tomamos emprestadas. Quem sabe sintamos que somos seriamente condenados se temos algum problema com irresponsabilidade. A expressão traduzida por “os maus”, de fato, significa, uma pessoa que está moralmente errada ou uma pessoa que age maldosamente.

Deus considera o comportamento irresponsável como a má ação, que pode ser corrigida. Deus não nos vê como maus sem esperança. Independentemente do que fomos até aqui, ainda assim somos tidos como responsáveis pelo respeito à propriedade alheia. Precisamos levar em consideração as pessoas que prejudicamos por nossa negligência ou irresponsabilidade no uso da propriedade delas.

Pecados Involuntários – Levítico 4.1-28

1   Disse mais o SENHOR a Moisés:
2   Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do SENHOR, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer,
3   se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR, como oferta pelo pecado.
4   Trará o novilho à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR; porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará perante o SENHOR.
5   Então, o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho e o trará à tenda da congregação;
6   e, molhando o dedo no sangue, aspergirá dele sete vezes perante o SENHOR, diante do véu do santuário.
7   Também daquele sangue porá o sacerdote sobre os chifres do altar do incenso aromático, perante o SENHOR, altar que está na tenda da congregação; e todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação.
8   Toda a gordura do novilho da expiação tirará dele: a gordura que cobre as entranhas e toda a gordura que está sobre as entranhas,
9   como também os dois rins, a gordura que está sobre eles e junto aos lombos; e o redenho sobre o fígado com os rins, tirá-los-á
10   como se tiram os do novilho do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar do holocausto.
11   Mas o couro do novilho, toda a sua carne, a cabeça, as pernas, as entranhas e o excremento,
12   a saber, o novilho todo, levá-lo-á fora do arraial, a um lugar limpo, onde se lança a cinza, e o queimará sobre a lenha; será queimado onde se lança a cinza.
13   Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e isso for oculto aos olhos da coletividade, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do SENHOR, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados,
14   e o pecado que cometeram for notório, então, a coletividade trará um novilho como oferta pelo pecado e o apresentará diante da tenda da congregação.
15   Os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o SENHOR; e será imolado o novilho perante o SENHOR.
16   Então, o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação;
17   molhará o dedo no sangue e o aspergirá sete vezes perante o SENHOR, diante do véu.
18   E daquele sangue porá sobre os chifres do altar que está perante o SENHOR, na tenda da congregação; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação.
19   Tirará do novilho toda a gordura e a queimará sobre o altar;
20   e fará a este novilho como fez ao novilho da oferta pelo pecado; assim lhe fará, e o sacerdote por eles fará expiação, e eles serão perdoados.
21   Depois, levará o novilho fora do arraial e o queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado da coletividade.
22   Quando um príncipe pecar, e por ignorância fizer alguma de todas as coisas que o SENHOR, seu Deus, ordenou se não fizessem, e se tornar culpado;
23   ou se o pecado em que ele caiu lhe for notificado, trará por sua oferta um bode sem defeito.
24   E porá a mão sobre a cabeça do bode e o imolará no lugar onde se imola o holocausto, perante o SENHOR; é oferta pelo pecado.
25   Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto.
26   Toda a gordura da oferta, queimá-la-á sobre o altar, como a gordura do sacrifício pacífico; assim, o sacerdote fará expiação por ele, no tocante ao seu pecado, e este lhe será perdoado.
27   Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada;
28   ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu.

Enquanto permitimos que nossa vida fugisse do controle, provavelmente prejudicamos pessoas sem nos dar conta disso. De fato, grande parte da dor que causamos, possivelmente, tenha acontecido involuntariamente. No entanto, ainda assim precisamos assumir a responsabilidade por nossos atos e fazer reparações.

Quando Deus deu os mandamentos, incluiu instruções sobre como lidar com erros e pecados intencionais. Ele ordenou “que Moisés dissesse aos israelitas o que deveria fazer a pessoa que, sem querer, quebrasse uma das leis do Senhor e fizesse o que é proibido.

“Se uma pessoa do povo, sem querer, quebrar uma das leis de Deus e for culpada de fazer aquilo que o Senhor proibiu, logo que for avisada de que cometeu o pecado, trará como sua oferta a Deus uma cabra sem defeito, para tirar o pecado que cometeu.” (Levítico 4.2,27-28)

2   Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém pecar por ignorância contra qualquer dos mandamentos do SENHOR, por fazer contra algum deles o que não se deve fazer,
27   Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada;
28   ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu.

“Pode acontecer que alguém, sem querer, peque e desobedeça a algum desses mandamentos que o Senhor Deus deu a Moisés... Se por ignorância o povo cometer um pecado, então apresentará um touro novo, que será completamente queimado como sacrifício.

E eles serão perdoados; pois, sem quererem, cometeram um pecado e apresentaram ao senhor uma oferta para tirar o pecado. (Números 15.22-25)

22   Quando errardes e não cumprirdes todos estes mandamentos que o SENHOR falou a Moisés,
23   sim, tudo quanto o SENHOR vos tem mandado por Moisés, desde o dia em que o SENHOR ordenou e daí em diante, nas vossas gerações,
24   será que, quando se fizer alguma coisa por ignorância e for encoberta aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho, para holocausto de aroma agradável ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e libação, segundo o rito, e um bode, para oferta pelo pecado.
25   O sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado, porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao SENHOR, e a sua oferta pelo pecado perante o SENHOR, por causa do seu erro.

Somos responsáveis pela maneira como nosso comportamento afetou outras pessoas. Isto é verdade mesmo se não nos damos conta do prejuízo causado. Esses pecados involuntários precisam ser reconhecidos e corrigidos tão logo os descubramos. Deus perdoa todos os nossos pecados. No processo de recuperação, porém, precisamos ser responsabilizados pelos pecados, involuntários juntamente com os pecados mais evidentes.

Bodes Expiatórios – Levítico 16.20-22

20   Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar, então, fará chegar o bode vivo.
21   Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso.
22   Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto.

É natural esperar que as pessoas a quem prejudicamos tenham um conceito melhor de nós se as procuramos para fazer reparações. Quem sabe tenhamos receio de que algumas pessoas jamais mudarão sua opinião a nosso respeito, independentemente do que façamos. Talvez de fato seja assim, especialmente se decidiram nos eleger como bodes expiatórios.

Antes da vinda de Cristo, o povo de Israel foi instruído a escolher um bode vivo que levaria embora os seus pecados (Jesus se tornou nosso bode expiatório quando levou sobre si os nossos pecados.). O sacerdote colocava suas mãos sobre esse bode e colocava sobre ele todos os pecados do povo.

“Porá as mãos na cabeça do animal e confessará todas as culpas e faltas e todos os pecados dos israelitas. Assim, Arão passará para a cabeça do bode os pecados do povo e então mandará o bode para o deserto. Será escolhido um homem para levar o animal, e ele o soltará no deserto. Assim, o bode irá para um lugar onde não mora ninguém, levando os pecados do povo.” (Levítico 16.21-22)

21   Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso.
22   Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para terra solitária; e o homem soltará o bode no deserto.

Algumas das pessoas que prejudicamos nos usarão como seus bodes expiatórios. Já que as prejudicamos, elas sente-se com razão em nos mandar embora com um peso extra além daquele que já carregamos. Inconscientemente, elas colocam a culpa da sua dor sobre nós para que nós a levemos embora.

Como bodes expiatórios delas, fazemos a função de remover algo com que elas são incapazes de lidar de outra maneira. Por causa disso, talvez nunca nos acolham. Devemos estar preparados para esse tipo de resposta e nos dar conta de que o comportamento delas diz mais a respeito delas do que a nosso respeito.

Superando a Solidão -  Eclesiastes 4.9-12

9   Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10   Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.
11   Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12   Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.

Solidão e isolamento caminham juntos com a culpa e a vergonha que sentimos a respeito de quem somos e do que fizemos. Podemos nos sentir tão separados dos outros, que nos sentimos sozinhos quando estamos entre outras pessoas. Culpa, medo de ser machucado e ódio de si mesmo podem nos tornar incapazes de acreditar no amor que outros têm por nós.

Podemos nos sentir totalmente sozinhos nesta luta, inclusive quando há pessoas ao nosso lado querendo ajudar. Estar desejoso de aceitar o amor delas faz parte da preparação para indenizar os prejuízos.

O sábio rei Salomão observou: “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar.

Se faz frio, dois podem dormir juntos e se esquentar; mas um sozinho, como é que vai se esquentar? Dois homens podem resistir ao ataque que derrotaria um deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões é difícil de arrebentar (Eclesiastes 4.9-12)

9   Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10   Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.
11   Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12   Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.

A solidão pode nos quebrar e derrotar no processo de recuperação. Quando nos preparamos para fazer correções, também precisamos preparar nosso coração para aceitar qualquer amor, apoio ou amizade que nos é oferecido como retorno.

Esses relacionamentos de apoio, juntamente com o apoio de Deus, fortalecerão nossa vida consideravelmente. Com nossos amigos e com Deus juntando-se a nós para formar uma “corda de três cordões”, não seremos facilmente despedaçados ou desviados do caminho da recuperação.

Perdoados Para Perdoar - Mateus 18.23-35

23   Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24   E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
25   Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga.
26   Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei.
27   E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28   Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.
29   Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.
30   Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
31   Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera.
32   Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33   não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34   E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35   Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.

Fazer uma lista de todas as pessoas às quais ofendemos, provavelmente, provoque uma atitude defensiva natural. A partir de cada nome que escrevemos, começará a se formar outra lista mental: uma lista do que foi feito de mal contra nós. Como podemos lidar com o ressentimento que guardamos contra os outros e, assim, corrigir os nossos erros?

Jesus contou esta história: “Um rei... resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata.” (Mateus 18.23-24)

23   Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
24   E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

O homem suplicou por perdão porque não tinha como pagar. “O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele o pegou pelo pescoço e começou a sacudi-lo dizendo: ‘Pague o que me deve!” (Mateus 18.27-28)

27   E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
28   Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves.

E o rei ficou sabendo disso. “Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: ‘Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você. ’O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida.

E Jesus terminou, dizendo: ‘É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão. “ (Mateus 18.32-35)

32   Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;
33   não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?
34   E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.
35   Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.

Quando pensamos em todas as coisas de que Deus nos perdoou, faz sentido também perdoar os outros. Isso nos livra da tortura de um ressentimento que corrói. Não podemos mudar o que os outros fizeram contra nós, mas podemos perdoar as suas ações e estar dispostos a corrigir o erro.

O Fruto do Perdão - 2 Coríntios 2.5-8

5   Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós;
6   basta-lhe a punição pela maioria.
7   De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.
8   Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.

Algumas das nossas ações terão merecido desaprovação e, possivelmente, terão sido o motivo que tenha levado outros a deixar de nos amar, Descobrimos que algumas pessoas nos amam só se puderem aprovar a nossa conduta. Talvez tenhamos lutado contra o ressentimento em relação a elas porque sentimos que tentaram nos castigar.

Se os nossos “pecados” se tornaram públicos, podemos pensar que perdemos o amor de todos os que desaprovam as nossas ações. Esse medo do desprezo pode evitar que tentemos reparar o dano que causamos.

Na jovem igreja de Corinto, um homem foi expulso da congregação quando os seus pecados se tornaram públicos. Depois de mudar e de tentar reparar o dano causado, alguns se negaram a recebê-lo de volta na igreja. O apóstolo disse aos crentes: “Mas, se alguém fez com que alguma pessoa ficasse triste, basta o castigo que a maioria já deu a ele. Agora vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero. Por isso peço que façam com que ele tenha a certeza de que vocês o amam.” (2 Coríntios 2.5-8)

5   Ora, se alguém causou tristeza, não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero, digo que em parte a todos vós;
6   basta-lhe a punição pela maioria.
7   De modo que deveis, pelo contrário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza.
8   Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.

Algumas pessoas seguirão esse conselho e reafirmarão o seu amor quando você for ao encontro delas. Algumas pessoas responderão com perdão, estímulo, aceitação e amor. Isso nos ajudará a passar por cima da tristeza, da amargura e do desânimo que possamos sentir. O perdão dessas pessoas nos ajudará a seguir adiante com a recuperação.

Colhendo o que plantamos -  Gálatas 6.7-10

7   Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8   Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
9   E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.
10   Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.

Quando estamos em recuperação, aprendemos a aceitar a responsabilidade pelas nossas ações, mesmo que sejamos impotentes perante a nossa adicção. Percebemos que todas as nossas ações produzem conseqüências. Alguns de nós nos enganamos pensando que podemos escapar das conseqüências do que fizemos. Mas, com o tempo, fica evidente que Deus vê a responsabilização como um elemento necessário para se poder viver saudavelmente.

“Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.” (Gálatas 6.7-8)

7   Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
8   Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.

A lei sobre o semear e colher também pode ser benéfica para nós. Deus falou por meio do profeta Oséias: “Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justiça e colham as bênçãos que o amor produzirá. Pois já é tempo de vocês se voltarem para mim, o Senhor, e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação.” (Oséias 10.12)

12   Então, eu disse: semeai para vós outros em justiça, ceifai segundo a misericórdia; arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós.

Deus diz que sempre colheremos o que semeamos. Até depois de termos sido perdoados, devemos lidar com as conseqüências das nossas ações. É possível que leve tempo para terminar com a colheita de conseqüências negativas do nosso passado, mas não podemos permitir que isso nos desanime. Elaborar uma lista de pessoas às quais prejudicamos é um passo para o plantio de boas sementes. Com o tempo, veremos como começa a crescer uma boa colheita.

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