PASSO 10
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Limites Pessoais: Gênesis 31.49-55
49 e Mispa, pois disse: Vigie o SENHOR entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro.
50 Se maltratares as minhas filhas e tomares outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti.
51 Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá.
53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai.
54 E ofereceu Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; comeram pão e passaram a noite na montanha.
55 Tendo-se levantado Labão pela madrugada, beijou seus filhos e suas filhas e os abençoou; e, partindo, voltou para sua casa.
Todos nós temos fraquezas particulares. Talvez necessitemos definir claramente nossos comprometimentos com os outros; talvez necessitemos firmar um acordo sobre certos limites a fim de conservar a paz. Uma vez estabelecidos os limites, se faz necessária honestidade para mantê-los. A determinação de nossa honestidade de cumprir nossos comprometimentos tem de fazer parte regular de nossa vida diária.
Jacó e seu sogro Labão tinham conflitos. Enquanto tentavam resolvê-los entraram num acordo, estabelecendo um limite claramente definido e erguendo um monumento que servisse de lembrança do comprometimento. “Que o Senhor Deus fique nos vigiando quando estivermos separados um do outro!
Aqui estão as pedras e o pilar que coloquei entre nós dois. O monte e o pilar são para lembrarmos desse trato... “Então Jacó fez um juramento em nome do Deus a quem Izaque, o seu pai, temia.” (Gênesis 31.49,51-53)
49 e Mispa, pois disse: Vigie o SENHOR entre mim e ti e nos julgue quando estivermos separados um do outro.
51 Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta coluna que levantei entre mim e ti.
52 Seja o montão testemunha, e seja a coluna testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o montão e a coluna para cá.
53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles, julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai.
A restauração da confiança em nosso relacionamento faz parte da recuperação. Para isso precisamos definir nossas expectativas e ingressar nos comprometimentos com cautela. Não somos apenas responsáveis por aquilo que a outra pessoa conhece a nosso respeito. Somos pessoalmente responsáveis por nossa própria honestidade perante os olhos vigilantes de Deus. Esses comprometimentos relacionais não devem ser assumidos levianamente. Devem ser cuidadosamente mantidos.
Precisamos de perdão outra vez: Romanos 5.3-5
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
Talvez nos impacientemos conosco mesmos quando continuamos praticando os mesmos pecados. Isso pode fazer com que nos desanimemos ou fiquemos com medo de estar condenados às recaídas.
“Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes?’ ‘Não!’, respondeu Jesus. ‘Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes.’” (Mateus 18.21-22)
21 Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
22 Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Se essa deve ser a nossa atitude em relação aos outros, por acaso não faz sentido que tratemos a nós mesmos com igual bondade? Devemos ser tão pacientes conosco como Deus espera que sejamos com outros.
Paulo escreveu: “E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu.” (Romanos 5.3-5)
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
Aprender a esperar pacientemente é uma característica importante que devemos desenvolver. Cada vez que confessamos o nosso pecado e aceitamos o perdão de Deus, temos a oportunidade de exercer a nossa esperança e fé e, assim, fortalecê-las.
Já não precisamos nos esconder envergonhados cada vez que cairmos. Podemos confessar as nossas faltas, arrependidos, e seguir adiante. O amor de Deus por nós se reafirma cada vez que confiamos nele. Dessa forma, o senhor nos ajuda a manter a nossa cabeça levantada, não importa o que aconteça.
Lidando com a Raiva: Efésios 4.26-27
26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,
27 nem deis lugar ao diabo.
Para muitos de nós, é bastante difícil lutar contra a irritação. Alguns temos um histórico de raiva, e assim tentamos reprimir os nossos sentimentos. Outros ocultamos os sentimentos de coragem, fingindo que não existem, porque, no passado, nunca pudemos expressá-los.
Se alguns dos nossos problemas derivam de não sabermos como expressar apropriadamente a nossa irritação, é possível que procuremos não lidar com eles. Talvez tentemos “deixá-los de lado”, com a esperança de que desapareçam. Avaliar como lidar com a irritação de forma adequada é parte importante do nosso inventário diário.
O apóstolo Paulo disse: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva. Não dêem ao diabo oportunidade para tentar vocês.” (Efésios 4.26-27)
26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,
27 nem deis lugar ao diabo.
Uma saída é estabelecer um tempo limite diário para lutar com a nossa coragem; um tempo para encontrar a maneira de expressar os nossos sentimentos e, então, abandoná-los.
Lutar contra a irritação rapidamente é importante, pois, quando deixamos que amadureça, ela se converte em amargura. A amargura é a raiva que foi enterrada e teve tempo para crescer.
A Bíblia nos adverte: “Abandonem toda a amargura, todo o ódio e toda a raiva. Nada de gritarias, insultos e maldades! Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês.” (Efésios 4.31)
31 Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.
Os Alcoólicos Anônimos ensinam que nunca devemos chegar ao ponto de estar muito famintos, zangados, sós ou cansados. Poderemos conseguir isso se lidarmos com a raiva tão logo apareça.
Exercícios Espirituais: 1 Timóteo 4.7-8
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
É espantoso o que os seres humanos podem conseguir como resultado de esforços persistentes e disciplinados. Quantas vezes vimos ginastas treinados ou outros atletas e nos maravilhamos diante da desenvoltura das suas apresentações? Entendemos que desenvolveram essas habilidades através de um treinamento rigoroso, que é o que distingue os verdadeiros atletas dos espectadores. Realizar regularmente o nosso inventário pessoal exige uma autodisciplina semelhante.
Paulo escreveu a Timóteo: “Mas não tenha nada a ver com as lendas pagãs e tolas. Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais. Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade, mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro.” (1 Timóteo 4.7-8)
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade.
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
A palavra que se traduz por “exercício” se referia especificamente, ao treinamento disciplinado que era praticado pelos ginastas nos tempos de Paulo.
A força e a agilidade espiritual vêm apenas através da prática. Precisamos desenvolver os nossos músculos espirituais por meio do esforço perseverante e da disciplina diária. Continuar fazendo o nosso inventário pessoal é uma disciplina que precisamos desenvolver.
Como o atleta, podemos nos motivar para continuar praticando disciplinadamente as rotinas diárias com os olhos na nossa recompensa futura. Quanto a esse tipo de disciplina, “o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro” (1. Timóteo 4.8)
8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.
Os resultados não chegam de um dia para outro. Mas, quando praticamos essa disciplina a cada dia, no final colheremos os benefícios.
Perseverança: 2 Timóteo 2.1-8
1 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus.
2 E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.
3 Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos.
7 Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.
8 Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho;
A recuperação é um processo que dura toda a vida. Haverá momentos em que nos sentiremos cansados e desejaremos jogar a toalha. Experimentaremos dor, medo e toda uma variedade de outras emoções. Na guerra por obter a integridade, ganharemos algumas batalhas e perderemos outras. Talvez nos desanimemos em alguns momentos, pois não estaremos notando nenhum progresso, embora tenhamos feito grande esforço. Mas se, apesar de tudo, formos perseverantes, poderemos conservar o terreno que tenhamos ganhado.
O apóstolo Paulo usou três ilustrações para ensinar sobre a perseverança. Escreveu a Timóteo:
“Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil.
O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição. E o lavrador que trabalha no pesado deve ser o primeiro a receber a sua parte na colheita. “Pense no que estou dizendo, pois o Senhor fará com que você compreenda todas as coisas.” (2 Timóteo 2.3-7)
3 Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos.
7 Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.
Como soldados, estamos em uma guerra que só podemos ganhar se lutarmos até o final. Como atletas, devemos treinar para uma nova forma de vida e para seguir os passos da recuperação até alcançar o objetivo. Como lavradores, devemos fazer o nosso trabalho em cada estação e, então, esperar pacientemente até que vejamos o crescimento. Se deixarmos de trabalhar no nosso programa antes de alcançar o objetivo, podemos perder tudo aquilo pelo que temos lutado, treinado e trabalhado com afinco.
Olhando no Espelho: Tiago 1.21-25
21 Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
Quantas vezes nos olhamos no espelho a cada dia? Imagine que nos olhamos no espelho e descobrimos que temos mostarda ao redor da boca. Por acaso não lavamos o rosto e limpamos a sujeira imediatamente? Desta forma, precisamos constantemente nos olhar no nosso “espelho espiritual”: a Bíblia. Então, se houver algo errado, podemos dar os passos apropriados para corrigir.
Tiago usa uma ilustração semelhante para nos mostrar que Deus deve ser como um espelho espiritual na nossa vida. Afirmou: “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que se olha no espelho e não vê como é.
Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência. O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. “Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” (Tiago 1.22-25)
22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.
23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural;
24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência.
25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.
Esta ilustração mostra que é sensato fazer regularmente um inventário pessoal. Quando examinamos a nossa vida, se descobrirmos que da última vez que o fizemos houve alguma mudança problemática, devemos agir imediatamente.
Se não prestamos atenção imediata no problema, talvez logo o esqueçamos. Da mesma maneira que seria uma tolice passar todo o dia sabendo que temos mostarda no rosto, não é lógico reconhecer que temos um problema que pode nos levar a uma recaída e não corrigi-lo imediatamente.
Pecador Recorrente: 1 João 1.8-10
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Talvez nos sintamos sem jeito quando confessamos os nossos pecados diante de Deus. Possivelmente, já tenhamos ficado envergonhados pelas vezes que tivemos de lutar contra as mesmas coisas, problemas que, obstinadamente, se negam a desaparecer. É possível que imaginemos Deus fazendo uma grande lista de erros cometidos para usá-la contra nós.
O apóstolo João escreveu: “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós. Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade. Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua mensagem não está em nós.” (1 João 1.8-10)
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Confessar quer dizer concordar com Deus que o que ele diz estar mal realmente está mal. Isso significa que precisamos reconhecer os nossos erros logo que os cometemos. João diz que Deus nos perdoará e nos limpará de toda maldade. Cada vez que confessamos um pecado, o Senhor o limpa.
A nossa vida é como uma lousa em que se apagou tudo o que estava escrito nela. Os nossos pecados não ficam gravados em nenhum tipo de “lista celestial”; eles se foram para sempre! Mesmo que cometamos os mesmos erros de novo, Deus continua nos perdoando se estivermos verdadeiramente arrependidos.
Alguns aspectos da nossa vida necessitam mais limpeza do que outros. Deus não se zanga quando retornamos a ele reiteradas vezes. Não é necessário que nos sintamos incomodados. Deus quer que nos aproximemos dele cada vez que pequemos.








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