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12/21/2014

Cirrose alcoólica

(K70.3) - Grave forma de hepatopatia alcoólica caracterizada por necrose e deformação permanente da arquitetura do fígado devido à formação de tecido fibroso e nódulos regenerativos. Esta é uma definição estritamente histológica, porém o diagnóstico com freqüência é clínico. 

A cirrose alcoólica acontece principalmente na faixa etária de 40 a 60 anos, depois de no mínimo 10 anos de uso arriscado de álcool. Os indivíduos apresentam sintomas e sinais de descompensação hepática, tais como ascite, edema de tornozelos, icterícia, hematomas, hemorragia gastrintestinal procedentes de varizes esofágicas e confusão ou estupor devido à encefalopatia hepática. 

Por ocasião do diagnóstico, cerca de 30% dos pacientes estão “compensados” e relatam queixas inespecíficas, tais como dor abdominal, perturbações intestinais, perda de peso e de massa muscular e fraqueza. O câncer de fígado é uma complicação tardia da cirrose em aproximadamente 15% dos casos.

A cirrose alcoólica é algumas vezes designada de “cirrose portal” ou "cirrose de Laennec", embora nenhum destes termos implique necessariamente uma causa alcoólica. Em países não tropicais nos quais o consumo de álcool é substancial, o uso do álcool é a principal causa da cirrose. 

Devido à deficiência de registros de consumo de álcool, a soma global de mortalidade por cirrose — mais que “cirrose com menção de alcoolismo” — é freqüentemente usada como indicador de problemas ligados ao álcool.

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