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12/21/2014

Benzodiazepínicos

Grupo de drogas estruturalmente relacionadas, usadas primordialmente como sedativos/hipnóticos, relaxantes musculares e antiepilépticos, e outrora denominados de "tranquilizantes menores". Acredita-se que estes agentes produzam efeitos terapêuticos ao potencializar a ação do ácido gama- aminobutírico (GABA), um importante neurotransmissor inibidor. Os benzodiazepínicos, segundo a duração de sua ação, são classificados em benzodiazepínicos de ação longa ou de ação curta.

Os benzodiazepínicos foram introduzidos como alternativas mais seguras que os barbitúricos. Eles não suprimem o sono REM na mesma extensão que os barbitúricos, mas tem um potencial significativo para induzir dependência e uso indevido.

Mesmo quando os benzodiazepínicos são consumidos em doses terapêuticas, sua interrupção abrupta induz uma síndrome de abstinência em até 50% das pessoas tratadas por seis meses ou mais. Os sintomas são mais intensos com as preparações de ação curta; com os benzodiazepínicos de ação longa os sintomas de abstinência aparecem uma ou duas semanas depois da interrupção e duram mais, mas são menos intensos. Como com outros sedativos, é necessário um programa de desintoxicação lenta para evitar complicações graves como as convulsões da abstinência.

Alguns benzodiazepínicos têm sido usados em combinação com outras substâncias psicoativas para acentuar a euforia, p.ex., 40-80 mg de diazepam tomados logo antes ou imediatamente após uma dose de manutenção diária de metadona. Os benzodiazepínicos são, com freqüência, usados de forma nociva em conjunção com álcool ou dependência de opioides.

A superdose fatal é rara com qualquer benzodiazepínico, a menos que ele seja consumido concomitantemente com álcool ou outro depressor do sistema nervoso central.

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