C
Calma
É uma virtude de controlar as emoções, sem se alterar por algo
que lhe deixa irritada(o), sossego, paz interior. Via de regra é um sentimento
que o dependente químico termina por esquecer ao longo dos anos de consumo de
drogas.
Carência
O termo carência refere-se à falta ou privação de algo. Muitas
vezes, uma carência física ou mental implica a existência de uma necessidade.
Quando o nível de carência é muito intenso, transforma-se em necessidade. A
psicologia utiliza o conceito de carência para fazer alusão à ausência
continuada de afeto à qual é submetida uma pessoa. Neste sentido, a carência
está relacionada com o maltrato, a negligência ou a indiferença. Em geral as
famílias de dependentes sempre têm algum ou diversos tipos de carência.
Caridade
Trata-se, de um amor sem segundos interesses. Para o
cristianismo, a caridade é uma das três virtudes assim como a fé e a esperança.
A caridade implica que o fim de todas as ações seja o amor. A partir deste
sentido, o conceito de caridade também se utiliza para evocar o auxílio que se
presta aos mais necessitados e desfavorecidos. A caridade pode desenvolver-se
de forma individual, através de um grupo informal ou de uma organização.
Carinho
É um gesto afetivo entre duas ou mais criaturas que pode
envolver contato físico, ou palavras, ou um simples olhar. O carinho pode
ocorrer entre indivíduos indiferentemente de sexo, cor, religião e
nacionalidade, ocorrendo inclusive entre pessoas e animais, ou ainda entre os
próprios animais (principalmente os mamíferos de mesma espécie). Um abraço ou
toque pode resultar na libertação de oxitocina, dopamina e serotonina, e na
redução do hormônio do estresse.
Carisma
A palavra é amplamente utilizada para definir a influência e
fascinação gerada por uma pessoa. O carisma está ligado a forma de ser e de
agir.
Ciúme
É a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação
valiosa ou à sua qualidade. Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou
mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de
quem se sente ciúmes - sujeito analítico do ciúme - e a terceira ou terceiras
pessoas que são o motivo dos ciúmes. Esse sentimento apresenta caráter
instintivo e natural, sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, vergonha
de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de
confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se
patológico e transformar-se em uma obsessão. Usuários de drogas como a cocaína
são um bom exemplo de portadores de um ciúme neurótico e muitas vezes violento.
Coerência
A coerência acontece quando alinhamos nossos pensamentos,
sentimentos e ações com os nossos sonhos. Por exemplo, de nada adianta sonhar
com uma vida mais simples, se continuamos nos sentindo compelidos a comprar
cada vez mais coisas, nos endividando a ponto de nos tornarmos escravos de
trabalhos e rotinas de vida tão complicadas. Não siga pela vida agindo como uma
criança que acredita poder ter tudo sem dar nada em troca, negando a realidade.
Mesmo sendo um pouco desconfortável, quando ficamos em contato com a realidade
nos tornamos mais poderosos e capazes de manifestar na vida concreta aquilo que
almejamos internamente. Podemos mudar de rumo na vida, deixar para trás o que
já não faz sentido, abrir caminho para que o novo chegue. Podemos nos tornar
mais conscientes, mais amorosos, mais realizados, mais poderosos. Mas para isso
precisamos acreditar em nós mesmos e nos dar uma chance.
Cólera
Cólera é uma irritação forte, uma ira, um impulso violento que
nos incita contra aquele ou aquilo que nos ofende ou indigna. É um
comportamento de ferocidade, de irritação.
Comoção
O ser humano ao se deparar com um acontecimento imprevisto de
grande repercussão, tende a ser alcançado por um sentimento coletivo chamado
comoção social. O indivíduo vive sensações impactantes provocadas pelo fato,
mas também alimentadas por um contágio público. A solidariedade na dor nos
induz a se incluir num contexto de pesar em que a grande maioria esteja
envolvida. Perde-se o senso de orientação, e passa-se a agir conforme os outros
se manifestam. Sem percebermos, somos estimulados a raciocinar sob o efeito da
forte emoção. Deixamos de pensar individualmente para acompanharmos o
pensamento coletivo, mesmo que não admitamos isso.
Compaixão
É o senso de preocupação, a noção clara de que todos os seres
têm exatamente o mesmo direito à felicidade. Essa compreensão é que nos traz a
compaixão. Ela nos traz força interior. Geralmente, temos um senso de "eu,
eu, eu". E nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as
experiências negativas, mesmo pequenas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas
quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas
se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa mente.
A prática de compaixão também é imensamente benéfica para a saúde. De acordo
com a medicina, os que tem mais compaixão, são mais interessados pelos outros,
geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas.
Companheirismo
A condição de estar juntos ou de compartilhar interesses ou
experiências semelhantes. Com uma definição ampla como esta, alguns talvez
digam que a comunhão seja nada mais do que passar tempo juntos ou pertencer ao
mesmo clube. No entanto, sociedade e companheirismo, em sua forma mais
verdadeira, são muito mais do que várias pessoas se reunindo no mesmo lugar
pela mesma razão.
Competitividade
A vontade quase instintiva, nem sempre racional, de ganhar do
outro “grupo”, de conquistar a vitória e se sentir o vencedor, o melhor. Mas só
vencer os outros não basta. Há também o desejo intrínseco de ultrapassar e
superar os próprios limites já alcançados. O sentimento de competitividade é
positivo para a humanidade. Impulsiona novas conquistas. Progredimos e
evoluímos. Superamos os limites. Em excesso torna-se negativo e danoso para o
indivíduo e para os que o rodeiam.
Complacência
Tendência usual para concordar com outra pessoa na intenção de
agrada-la ou para parecer agradável. Ato ou comportamento baseado nessa
tendência; gentileza. Ação baseada na condescendência ou realizada por certa
submissão censurável.
Compreensão
Compreender pode ser uma das consequências de refletir,
independente do sentido “correto” ou “errado”, também vem acompanhada de um
sentimento. Entretanto, estes sentimentos são consequências de compreender,
aceito me acalmar, aceito me revoltar, porque aceito a minha reflexão sobre os
fatos e a realidade que julguei encontrar. Assim, não precisamos e não devemos
ter medo de aceitar porque não é um sinônimo de se conformar. Compreender, é um
começo e não o fim de uma busca.
Compulsão
Compulsões ou rituais compulsivos ou simplesmente rituais são
comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa executa para diminuir
ou eliminar a ansiedade ou o desconforto associado às obsessões ou em virtude
de regras que devem ser seguidas rigidamente (DSM V). São atos voluntários
realizados em resposta às obsessões, com a intenção de afastar ameaças
(contaminação, a casa incendiar), prevenir possíveis falhas ou simplesmente
aliviar um desconforto físico. São comportamentos claramente excessivos aos
quais o indivíduo não consegue na maioria das vezes resistir.
Exemplos de compulsões
Exemplos de compulsões: lavar as mãos repetidas vezes para proteger-se de germes ou contaminação; verificar repetidamente a porta, as janelas, gás, fogão para eliminar dúvidas e ter certeza; alinhar os objetos para que fiquem simétricos ou na posição exata; acumular ou armazenar objetos sem utilidade e não conseguir descarta-los; repetições diversas: tocar, olhar fixamente, bater de leve, raspar, estalar os dedos ou as articulações, sentar e levantar, entrar e sair de uma peça, que nem sempre são precedidos por uma obsessão.
Compulsões mentais
As compulsões também podem ser atos mentais como: contar, rezar, repetir palavras, frases em silêncio, repassar argumentos mentalmente, substituir imagens ou pensamentos "ruins" por imagens ou pensamentos "bons". Da mesma forma que as compulsões motoras observáveis, as compulsões mentais são executadas com a finalidade de afastar uma ameaça e eliminar a ansiedade, o medo ou o desconforto.
Compulsões em outras doenças mentais
Compulsões podem ainda fazer parte do quadro clínico de outros transtornos psiquiátricos, como comer compulsivo, transtornos do controle de impulsos (compulsão por arrancar cabelos, roer unhas, beliscar-se), compulsões por comprar, adição a drogas ou álcool, jogo patológico. Nesses casos não são executadas em razão de medos ou para afastar uma ameaça, mas para obter prazer ou satisfação.
Exemplos de compulsões
Exemplos de compulsões: lavar as mãos repetidas vezes para proteger-se de germes ou contaminação; verificar repetidamente a porta, as janelas, gás, fogão para eliminar dúvidas e ter certeza; alinhar os objetos para que fiquem simétricos ou na posição exata; acumular ou armazenar objetos sem utilidade e não conseguir descarta-los; repetições diversas: tocar, olhar fixamente, bater de leve, raspar, estalar os dedos ou as articulações, sentar e levantar, entrar e sair de uma peça, que nem sempre são precedidos por uma obsessão.
Compulsões mentais
As compulsões também podem ser atos mentais como: contar, rezar, repetir palavras, frases em silêncio, repassar argumentos mentalmente, substituir imagens ou pensamentos "ruins" por imagens ou pensamentos "bons". Da mesma forma que as compulsões motoras observáveis, as compulsões mentais são executadas com a finalidade de afastar uma ameaça e eliminar a ansiedade, o medo ou o desconforto.
Compulsões em outras doenças mentais
Compulsões podem ainda fazer parte do quadro clínico de outros transtornos psiquiátricos, como comer compulsivo, transtornos do controle de impulsos (compulsão por arrancar cabelos, roer unhas, beliscar-se), compulsões por comprar, adição a drogas ou álcool, jogo patológico. Nesses casos não são executadas em razão de medos ou para afastar uma ameaça, mas para obter prazer ou satisfação.
Concentração
A concentração mental é um processo psíquico que consiste em
centrar voluntariamente toda a atenção da mente sobre um objetivo, objeto ou
atividade que se esteja fazendo ou pensando em fazer, deixando de lado toda a
série de fatos ou outros objetos que podem ser capazes de interferir com sua
realização ou atenção. A concentração pode ser prejudicada ou mesmo
completamente bloqueada por transtornos, doenças e / ou comportamentos de
vários tipos.
A doença que mais afeta a capacidade de atenção de uma pessoa é a drogadição, especialmente com o consumo de droga com a capacidade de relaxamento, como a maconha.
A conduta que mais afeta a atenção de um sujeito é a motivação.
O fator sentimental ou humor afeta a atenção sobre as atividades, é a depressão.
A doença que mais afeta a capacidade de atenção de uma pessoa é a drogadição, especialmente com o consumo de droga com a capacidade de relaxamento, como a maconha.
A conduta que mais afeta a atenção de um sujeito é a motivação.
O fator sentimental ou humor afeta a atenção sobre as atividades, é a depressão.
Confiança
Esperança firme em alguém, em alguma coisa; sentimento de
segurança, de certeza, tranquilidade, sossego daquele que confia na probidade
de alguém.
Conflito
O termo conflito define o conjunto de duas ou mais hipotéticas
situações que são exclusivas, isto é, que não podem ter lugar em simultânea
(por serem incompatíveis). O conflito é um fato social universal e necessário,
que se resolve com a mudança social.
Conformismo
Quando a conformidade se dá por submissão, consciente ou
inconsciente, é usual dizer-se que ocorreu uma situação de conformismo. Quando
um indivíduo ou um grupo reclama ou reage à submissão, não se conformando a
crenças ou comportamentos, ocorre o que usualmente se chama de inconformismo. O
conformismo é a atitude que consiste em se submeter às opiniões, regras,
normas, modelos que representam a mentalidade coletiva ou o sistema de valores
do grupo ao qual se adere e torná-los seus. Esse processo, amplamente estudado
em psicologia, corresponde a mudanças de opinião, de comportamento ou mesmo de
percepção de um indivíduo ou grupo minoritário, em situações influência ou
pressão social exercida por parte de outros indivíduos ou por um grupo
dominante.
Confusão
Ação ou resultado de confundir(-se). Mistura desordenada de
coisas. Estado do que se apresenta desordenado ou aquilo que revela desordem,
desorganização. Ausência de clareza, de inteligibilidade. Agitação intensa e descontrolada;
tumulto. Ação ou situação de tomar uma pessoa, coisa ou fato por outros. Estado
ou condição de quem perdeu, temporariamente ou não, a capacidade de reconhecer
diferenças. Estado mental de indivíduo que se encontra confuso, que não
consegue pensar com clareza, com lógica, objetivamente. Estado de quem não tem
certeza do que quer ou do que sente. Falta de arrumação. Briga, desentendimento
entre duas ou mais pessoas. Espanto ou perplexidade diante de algo inesperado.
Consciência
Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção,
honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo
que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer que quem está
desmaiado ou em coma está inconsciente. A consciência também está relacionada
com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou
sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas. A
consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou
situações.
Constrangimento
É definido como uma experiência ou estado emocional, expresso
como um tipo de ansiedade social e que resulta da perspectiva da avaliação dos
outros em situações reais ou imaginárias. Esse sentimento compreende uma
espécie de reação psicológica ao comportamento de contrariar as normas e
demandas sociais, obedecendo ao desejo de agir segundo as expectativas e
interesses dos demais.
Contrariedade
Oposição entre duas coisas. Dificuldade, embaraço, obstáculo.
Descontentamento, aborrecimento, desgosto.
Convicção
A convicção é o sentimento que acompanha a aceitação pela
consciência das representações recalcadas. A convicção é o sentimento que
acompanha o tornar consciente o inconsciente.
Covardia
É a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É
um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, fraqueza de ânimo;
pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro. É algo que te força a não tentar, a
não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer
algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio.
Credulidade
Em linhas simples, acreditar em tudo. Assim, a pessoa não
investiga, nem questiona nada, simplesmente é mais cômodo e confortável
acreditar. Assim acontece com o uso de drogas. É mais fácil continuar usando do
que tentar parar.
Crença
É o estado psicológico em que um indivíduo detém uma proposição
ou premissa para a verdade, ou ainda, uma opinião formada ou convicção.
Descartes começou diferenciando crença de dúvida, para ele, esses são dois
estados de mente relativamente fáceis de distinguir, o estado de dúvida, ele
observa, é "um estado irritante e insatisfatório, do qual lutamos para nos
libertar"; diferentemente, o estado de crença "é clamo e
satisfatório". Não somente sentido um forte desejo de converter a dúvida
em crença, mas chegamos a nos esforçar para manter as crenças que já temos,
para evitar cair novamente em dúvida. Peirce diz "Atemo-nos tenazmente,
não somente em crer, mas a crer exatamente naquilo que já cremos. Acreditar que
drogas não são fatais ou que “comigo isso não acontece” é como crer que o
demônio é um santo. É o passo para o inevitável. A morte.
Culpa
O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de
um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste
sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela
distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que
achamos que deveríamos ter sido. Há também outra definição para
"sentimento de culpa", quando se viola a consciência moral pessoal
(ou seja, quando erramos), surge o sentimento de culpa. Aparece em geral após o
uso da droga quando começa a cessar seu efeito. A culpa está sempre presente na
vida de um dependente químico, principalmente quando o vício já fez estragos
consideráveis em sua vida.
Cumplicidade
Apoiar o outro em suas decisões, sem tentar interferir em suas
ideias, ou crenças, aceitar os limites do outro, saber ouvir o que o outro tem
a dizer, mesmo que você não concorde, para que o outro possa lhe ouvir também,
dividir o espaço sem romper seus limites, trocar experiência e não competir
entre si. Cumplicidade tem tido seu significado distorcido ao longo dos anos,
mas em tese, está relacionada à conivência na participação de um delito ou
crime. Por mais que se pretenda utilizar a palavra cumplicidade com um atributo
relativo à amizade, esta conotação deturpa o propósito real da palavra, visto
que nem todo tipo de amizade é formado por comparsas de um crime. Dependentes
químicos desenvolvem um tipo de cumplicidade patológica com o grupo com quem
usa e compartilha drogas.
Curiosidade
A curiosidade é a capacidade natural e inata da inquiribilidade,
evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres
vivos que engendra a exploração, a investigação e o aprendizado. A curiosidade
faz parte do instinto humano, pois faz com que um ser explore o universo ao seu
redor compilando novas informações às que já possui. Também se designa desse
modo qualquer informação pitoresca. A curiosidade é mais uma característica do
instinto animal. Muitas vezes a curiosidade é a responsável pelo primeiro
contato com as drogas.








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