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8/14/2014

Teste de psicopatia de Hare (PCL-R)

Para diagnosticar uma pessoa com psicopatia, Robert Hare desenvolveu um famoso teste psicológico, válido somente quando aplicado por um psicólogo ou psiquiatra. Seus critérios diagnósticos abrangem os recursos afetivos, interpessoais e comportamentais. Cada item é avaliado em uma nota de zero (ausente ou leve), um (moderada) ou dois (grave). A soma total determina o grau de psicopatia de uma pessoa. 

Deixo aqui uma cópia do teste para que o leitor mesmo que não seja médico ou psicólogo o aplique a qualquer um dos dois presidentes aqui citados ou a qualquer membro do PT de forma mais abrangente. Estou certo que se surpreenderão com o comprometimento mental desses indivíduos e quem sabe hão de chegar à mesma conclusão que eu cheguei. Temos sido governados por psicopatas que nada ficam a dever a outros tantos que, ao longo da história, governaram também outras nações e mesmo o Brasil.

Fator 1
Narcisismo agressivo

1) Sedutora / Charme superficial
2) Grandioso senso de autoestima
3) Mentira patológica
4) Esperteza / Manipulação
5) Falta de remorso ou culpa
6) Superficialidade emocional
7) Insensibilidade / Falta de empatia
8) Falha em aceitar a responsabilidade por ações próprias
9) Agressão a animais

Fator 2
Estilo de vida socialmente desviantes

1) Necessidade por estimulação / tendência ao tédio e depressão
2) Estilo de vida parasitário tentando ser sustentado e mantido por seus manipulados.
3) Falta de metas de longo prazo possíveis ou realistas (incapacidade de enxergar as consequências das ações no futuro)
4) Impulsividade
5) Irresponsabilidade

Fator 3
Estilo de comportamentos irresponsáveis

1) Controle comportamental pobre
2) Versatilidade criminal
3) Delinquência juvenil
4) Problemas comportamentais precoces

Traços não correlacionadas com ambos fatores

1. Várias relações conjugais de curta duração
2. Promiscuidade

Uma nota elevada no Fator 2 está associado com reação agressiva, ansiedade, elevado risco de suicídio, criminalidade e violência por impulsividade. Uma nota elevada no Fator 1 por outro lado indica uma melhor habilidade em conviver socialmente, baixa ansiedade, baixa empatia, baixa tolerância a frustrações e baixa ideação suicida, além de estar associado a sucesso e bem estar.

Indivíduos com Fator 1 elevado adaptam-se a ambientes altamente competitivos, por obter resultados tanto para si quanto paras as instituições com que interage, porém muitas vezes causam danos a longo prazo, tanto para seus colegas de trabalho quanto para a organização como um todo, devido ao seu comportamento manipulativo, enganoso, abusivo e, muitas vezes fraudulento. 

Portadores de transtornos de personalidade são mais susceptíveis a apresentarem outros transtornos psiquiátricos. Estima-se que 80% das pessoas com transtornos de personalidade sofram de outros problemas de saúde psicológica, como hiperatividade, síndrome do pânico, depressão maior, transtornos de ansiedade e abuso de drogas. 

Existe também uma correlação entre o transtorno de personalidade antissocial com outros transtornos de personalidade de desvios sociais, como transtorno de personalidade histriônica, o transtorno de personalidade narcisista e o transtorno de personalidade limítrofe.