Efeitos da cocaína em curto prazo
A cocaína causa uma intensa e rápida euforia que é seguida imediatamente
pelo oposto – uma intensa depressão, tensão e avidez por mais droga. As pessoas
que a consomem não comem nem dormem adequadamente. Elas podem sofrer uma
frequência cardíaca muito elevada, espasmos musculares e convulsões. A droga
pode fazer a pessoa sentir–se paranoica, zangada, hostil e ansiosa, mesmo
quando não está eufórica.
- Perda de apetite;
- Aumento do batimento cardíaco, pressão sanguínea, temperatura corporal;
- Contração dos vasos sanguíneos periféricos;
- Aumento da velocidade respiratória;
- Pupilas dilatadas;
- Padrões de sono perturbados;
- Náusea;
- Hiperestimulação;
- Comportamento bizarro, instável, por vezes violento;
- Alucinações, hiperexcitabilidade, irritabilidade;
- Alucinações tácteis que criam a ilusão de insetos a rastejar por baixo da pele;
- Euforia intensa;
- Ansiedade e paranoia;
- Depressão;
- Ânsia intensa pela droga;
- Pânico e psicose;
- Doses excessivas (mesmo que seja apenas uma vez) podem causar convulsões, derrames vasculares cerebrais e morte repentina.
Efeitos da cocaína em longo prazo
À medida que a tolerância à droga aumenta, torna–se necessário usar cada
vez maiores quantidades para conseguir a mesma euforia. O uso diário prolongado
causa perda de sono e de apetite. O usuário pode tornar–se psicótico e começar
a ter alucinações.
Como a cocaína interfere na maneira como o cérebro processa os elementos
químicos, uma pessoa precisa de cada vez mais droga para se sentir “normal”. As
pessoas que se tornam viciadas em cocaína (assim como pela maioria das outras
drogas) perdem o interesse nas outras áreas da vida.
- Danos irreversíveis nos vasos sanguíneos coronários e cerebrais;
- Tensão arterial elevada que causa ataques cardíacos, derrames vasculares cerebrais e morte;
- Danos no fígado, rins e pulmões;
- Destruição dos tecidos nasais se inalada;
- Falhas respiratórias se fumada;
- Doenças infecciosas e abcessos se injetada;
- Má–nutrição, perda de peso;
- Decadência dentária severa;
- Alucinações auditivas e tácteis;
- Disfunções sexuais, danos reprodutivos e infertilidade (tanto no homem como na mulher);
- Desorientação, apatia, confusão e exaustão;
- Irritabilidade e perturbações de humor;
- Aumento da frequência do comportamento de risco;
- Delírio ou psicose;
- Depressão severa;
- Tolerância e dependência.