Mais da metade daqueles que inalam cocaína apresentam sangramento nasal, rinite e sintomas crônicos de sinusite. Perfuração do septo nasal é observada em cerca de 5% dos usuários. Na verdade, o efeito vasoconstritor da cocaína induz isquemia local que, por sua vez, pode induzir necrose do septo nasal e tecidos adjacentes. Também, os adulterantes que podem existir junto com a cocaína, tais como talco, quinino, anfetaminas, lidocaína, procaína etc, complicam ainda mais as lesões. Da mesma forma, o palato (céu da boca) pode ser intensamente atingido pela cocaína, incluindo o surgimento de perfurações e fístulas, o que prejudica a articulação da linguagem e o regime alimentar.
Usuários de cocaína frequentemente sofrem de bruxismo (ranger de dentes noturno durante o sono), comumente produzindo dor na articulação temporomandibular e músculos mastigatórios. Desgaste dos dentes caninos e incisivos tem sido observado entre usuários crônicos da droga. Também, dissolvida na saliva, a cocaína diminui o pH da boca, aumentando o risco de dissolução de minerais dos dentes (hidroxiapatita). Retração gengival e boca seca têm também sido observadas entre usuários da droga.








Nenhum comentário:
Postar um comentário