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8/16/2015

Autoestima

Autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau. A autoestima envolve tanto crenças auto significantes (por exemplo: "eu sou competente/incompetente", "eu sou benquisto/malquisto") e emoções auto significantes associadas (por exemplo: triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo: assertividade/temeridade, confiança/cautela).


O "si mesmo" pode ser definido como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima.
Outros dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança e auto aceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indica, no entanto, uma sutil diferença de uso: autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida como a convicção que uma pessoa tem de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa. Autoestima é um termo mais amplo, incluindo, por exemplo, conceitos sobre as próprias qualidades etc.
Auto aceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros. A autoestima, a autoconfiança e a auto aceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente.
Todas as pessoas são capazes de desenvolver a autoestima positiva, ao mesmo tempo em que ninguém apresenta uma autoestima totalmente sem desenvolver. Quanto mais flexível é a pessoa, tanto melhor resiste a tudo aquilo que, de outra forma, a faria cair na derrota ou no desespero.
A autoestima tem dois componentes: um sentimento de concorrência pessoal e um sentimento de valor pessoal, que refletem tanto seu julgamento implícito de sua capacidade para sobrelevar os reptos da vida bem como sua crença de que seus interesses, direitos e necessidades são importantes.
Os sentimentos de inferioridade podem ser expressados de muitas maneiras, e são comuns a todos, dado que nos achamos em situações que desejamos melhorar. Podemos definir o complexo de inferioridade como aquele que aparece frente a um problema ante o qual o indivíduo não se acha preparado e expressa sua convicção de que é incapaz do resolver.
O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas:

  • Em termos de sua constância através do tempo (estabilidade),
  • Em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não contingência),
  • Em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).
Criminosos violentos, frequentemente, se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhação.
Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que têm de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas.
Autoestima refere-se ao grau em que as pessoas gostam de si mesmas. O estudo sobre o assunto trouxe interessantes contribuições para o entendimento do comportamento humano no ambiente organizacional, uma vez que está diretamente relacionada às expectativas de sucesso.
A autoestima elevada nos indivíduos faz com que eles acreditem no seu potencial para ter sucesso no trabalho e aceitem tarefas desafiadoras. Abordando este assunto de uma maneira geral, foi descoberto que os indivíduos com baixa autoestima, são mais vulneráveis às influências externas e dependem de incentivos constantes.
Em consequência disso, buscam aprovação dos outros e se submeter às convicções e comportamento daquelas pessoas que respeitam, a probabilidade de assumir posições incomuns são menores que os indivíduos com autoestima elevada.
1. Auto aceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas;

4. Rede social: estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.

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