Autoestima
inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente
positiva ou negativa em algum grau. A autoestima envolve tanto crenças auto significantes
(por exemplo: "eu sou competente/incompetente", "eu sou benquisto/malquisto")
e emoções auto significantes associadas (por exemplo: triunfo/desespero, orgulho/vergonha).
Também encontra expressão no comportamento (por exemplo: assertividade/temeridade,
confiança/cautela).

O
"si mesmo" pode ser definido como o conhecimento que o indivíduo tem de
si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um
descritivo, chamado autoimagem, e outro valorativo, que se designa autoestima.
Outros
dois termos são muitas vezes usados como sinônimos de autoestima: autoconfiança
e auto aceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indica, no entanto,
uma sutil diferença de uso: autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal
e é definida como a convicção que uma pessoa tem de ser capaz de fazer ou realizar
alguma coisa. Autoestima é um termo mais amplo, incluindo, por exemplo, conceitos
sobre as próprias qualidades etc.
Auto
aceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional"
da abordagem centrada na pessoa e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das
próprias fraquezas e erros. A autoestima, a autoconfiança e a auto aceitação tendem
a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente.
Todas
as pessoas são capazes de desenvolver a autoestima positiva, ao mesmo tempo em que
ninguém apresenta uma autoestima totalmente sem desenvolver. Quanto mais flexível
é a pessoa, tanto melhor resiste a tudo aquilo que, de outra forma, a faria cair
na derrota ou no desespero.
A
autoestima tem dois componentes: um sentimento de concorrência pessoal e um sentimento
de valor pessoal, que refletem tanto seu julgamento implícito de sua capacidade
para sobrelevar os reptos da vida bem como sua crença de que seus interesses, direitos
e necessidades são importantes.
Os
sentimentos de inferioridade podem ser expressados de muitas maneiras, e são comuns
a todos, dado que nos achamos em situações que desejamos melhorar. Podemos definir
o complexo de inferioridade como aquele que aparece frente a um problema ante o
qual o indivíduo não se acha preparado e expressa sua convicção de que é incapaz
do resolver.
O
nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A
autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém
segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente
avaliada de várias formas:
- Em termos de sua constância através do tempo (estabilidade),
- Em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não contingência),
- Em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade).
Criminosos
violentos, frequentemente, se descrevem como superiores aos outros - em especial,
como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos
e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos
e humilhação.
Para
ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito
mais ameaçadores do que a opinião que têm de si mesmos. Estima e respeito estão
ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências
tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A
mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado
que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem
à violência quando estas avaliações são contestadas.
Autoestima
refere-se ao grau em que as pessoas gostam de si mesmas. O estudo sobre o assunto
trouxe interessantes contribuições para o entendimento do comportamento humano no
ambiente organizacional, uma vez que está diretamente relacionada às expectativas
de sucesso.
A
autoestima elevada nos indivíduos faz com que eles acreditem no seu potencial para
ter sucesso no trabalho e aceitem tarefas desafiadoras. Abordando este assunto de
uma maneira geral, foi descoberto que os indivíduos com baixa autoestima, são mais
vulneráveis às influências externas e dependem de incentivos constantes.
Em
consequência disso, buscam aprovação dos outros e se submeter às convicções e comportamento
daquelas pessoas que respeitam, a probabilidade de assumir posições incomuns são
menores que os indivíduos com autoestima elevada.
1.
Auto aceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui
elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio,
ser "um consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;
2.
Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho.
Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de
conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir
de algo;
3.
Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber
lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações
flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular
a distância-proximidade com outras pessoas;
4.
Rede social: estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação
satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e
estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
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