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7/15/2015

O livro de Daniel para contar às crianças

Livro de Daniel

Autor

O Livro de Daniel identifica o profeta Daniel como o seu autor (Daniel 9:2; 10:2). Jesus menciona Daniel como o autor também (Mateus 24:15).

Quando foi escrito

O Livro de Daniel foi provavelmente escrito entre 540 e 530 AC.

Propósito

Em 605 AC, Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia conquistado Judá e deportado muitos dos seus habitantes para a Babilônia – incluindo Daniel. Daniel serviu no palácio real de Nabucodonosor e de vários outros líderes após Nabucodonosor. O Livro de Daniel registra as ações, profecias e visões do profeta Daniel.

Versículos-chave

Daniel 1:19-20: “Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei. Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.”

Daniel 2:31

“Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.”

Daniel 3:17-18

“Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.”

Daniel 4:34-35

“Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”

Daniel 9:25-27

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. 

Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.”

Resumo

Daniel pode ser dividido em três seções. O capítulo 1 descreve a conquista de Jerusalém pelos babilônios. Junto com muitos outros, Daniel e seus três amigos foram deportados para a Babilônia e por causa de sua coragem e das claras bênçãos de Deus em suas vidas, eles foram "promovidos" ao serviço do rei (Daniel 1:17-20).

Os capítulos 2-7 registram Nabucodonosor tendo um sonho que só Daniel poderia interpretar corretamente. O sonho de Nabucodonosor de uma grande estátua representava os reinos que surgiriam no futuro. 

Nabucodonosor fez uma grande estátua de si mesmo e obrigou todos a adorá-lo. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego se recusaram e foram milagrosamente poupados por Deus, apesar de terem sido jogados em uma fornalha ardente. Nabucodonosor é julgado por Deus por seu orgulho, mas mais tarde restaurado quando chegou ao ponto de reconhecer e admitir a soberania de Deus.

O quinto capítulo de Daniel registra Belsazar, filho de Nabucodonosor, usando de forma incorreta os bens retirados do Templo em Jerusalém e recebendo uma mensagem de Deus, escrita na parede, em resposta. Somente Daniel poderia interpretar a escrita, uma mensagem do juízo vindouro de Deus. Daniel é jogado na cova dos leões por se recusar a orar ao imperador, mas foi miraculosamente poupado. Deus deu a Daniel uma visão de quatro animais. Os quatro animais representavam os reinos da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.

Os capítulos 8-12 contêm uma visão que envolve um carneiro, um bode e vários chifres - também se referindo a reinos futuros e seus governantes. Daniel capítulo 9 registra a profecia das "70 semanas" de Daniel. Deus deu a Daniel o cronograma preciso de quando o Messias viria e seria eliminado. 

A profecia também menciona um governante futuro que fará um pacto de sete anos com Israel apenas para quebrá-lo depois de três anos e meio, sendo brevemente seguido por um grande julgamento e consumação de todas as coisas. Daniel é visitado e fortalecido por um anjo após esta grande visão e esse anjo explica a visão de Daniel em grande detalhe.

Prenúncios

Vemos nas histórias da fornalha e de Daniel na cova dos leões um prenúncio da salvação oferecida por Cristo. Os três homens declaram que Deus é um Deus salvador que pode fornecer uma maneira de escapar do fogo (Daniel 3:17). Da mesma forma, ao enviar Jesus para morrer pelos nossos pecados, Deus providenciou um escape do fogo do inferno (1 Pedro 3:18). No caso de Daniel, Deus providenciou um anjo para fechar a boca dos leões e salvar Daniel da morte. Jesus Cristo é a provisão para nos salvar dos perigos do pecado que ameaça consumir-nos.

A visão de Daniel do fim dos tempos descreve o Messias de Israel por quem muitos serão purificados e santificados (Daniel 12:10). Ele é a nossa justiça (1 Pedro 5:21), por quem os nossos pecados, apesar de vermelhos como sangue, serão lavados para que possamos então nos tornar brancos como a neve (Isaías 1:18).

Aplicação Prática

Assim como Sadraque, Mesaque e Abednego, devemos sempre defender o que sabemos ser certo. Deus é maior do que qualquer punição que possa vir sobre nós. Quer Deus escolha nos poupar ou não, Ele é sempre digno de nossa confiança. Deus sabe o que é melhor, e Ele honra aqueles que confiam e obedecem a Ele.

Deus tem um plano, e Seu plano inclui até o detalhe mais intricado. Deus conhece e está no controle do futuro. Tudo o que Deus previu tem se tornado realidade exatamente como Ele previu. Portanto, devemos acreditar e confiar que as coisas que Deus tem revelado sobre o futuro um dia ocorrerão exatamente como Ele declarou.

VERSÃO DO LIVRO DE DANIEL



Dn 1

História.

No reinado de Joaquim em Judá, Nabucodonosor rei da Babilônia, tomou Jerusalém. Levou para Senaar, o rei, jovens inteligentes e parte dos objetos do templo. Entre eles estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, que receberam os nomes caldeus de Baltazar, Sidrac, Misac e Abdênago. Daniel decidiu não se contaminar com os alimentos, e solicitou uma dieta só de legumes e água. Deus os abençoou. Daniel também interpretava visões e sonhos. O rei os escolheu para o serviço, e em pouco tempo já os considerava melhores que os caldeus.

Dn 2

Daniel decifra o sonho do rei.

a) o sonho da estátua.
Nabucodonosor teve um sonho, e queria que seus mágicos adivinhassem qual era, mas não o fizeram, e por isso seriam mortos. Daniel interveio, e para evitar as mortes, se propôs a adivinhar. Daniel e os amigos se puseram em oração, e Deus lhe revelou o enigma.
Na presença do rei Daniel falou: Os sábios não souberam revelar, mas Deus revela as coisas que devem acontecer. O rei sonhou com uma estátua, cuja cabeça era de ouro, tronco de prata, quadril de bronze, pernas de ferro, e pés de ferro e barro. Uma pedra rolou sobre os pés da estátua, esmigalhou-ou, e depois toda ela.
b) A interpretação. O senhor é o rei, e Deus lhe deu realeza, poder e domínio sobre os homens. O seu reino é a cabeça de ouro da estátua. Depois surgirá um reino menor o de prata, depois outro de bronze. Um quarto reino será forte como o ferro. Os pés de barro mostram que este reino será dividido, e se enfraquecerá.
c) O Messias.
A pedra que rolou sem ação do homem, e destruiu a estátua, significa que no tempo do quarto reino, Deus iniciará um reino que destruirá os outros, e jamais será destruído, e sua soberania não passará a outro.
Daniel diz ao rei, que Deus é grande, e revela ao rei os acontecimentos. O sonho é exato, e a interpretação digna de fé. O rei atirou-se por terra e disse: ‘vosso Deus é mesmo o Deus dos deuses, e Senhor dos reis, e revelador de mistérios’. E nomeou Daniel, governador da Babilônia e chefe dos sábios.



Dn 3

Os três jovens na fornalha.

a) a estátua
O rei fez uma estátua dele, e convidou as autoridades para a inauguração. Quando tocarem os instrumentos, todos devem se curvar diante da estátua em adoração. Alguns caldeus vieram informar ao rei que os jovens judeus não adoraram a estátua. O rei mandou prendê-los, amarrá-los e jogar na fornalha acesa. Daniel não estava entre eles, e foram jogados na fornalha. Os soldados que os jogaram morreram queimados pelas chamas. Os três jovens passeavam no fogo, oravam, louvavam e bendiziam a Deus.
b) oração de Azarias (trecho apócrifo para os evangélicos).
O Senhor seja bendito e louvado, Deus de nossos pais! Que seu nome seja glorioso pelos séculos! O Senhor é justo, seus caminhos são retos e seus juízos perfeitos. Foi por sua justiça que estamos aqui no cativeiro, pois pecamos ao nos afastar do Senhor, e agimos mal não obedecendo as suas leis. Entregou-nos a um inimigo injusto, ao rei mais perverso da terra, porque Deus é justo. Mas por amor ao seu nome, não nos abandone neste momento. Que o arrependimento de coração e a humilhação do espírito nos permita sua benção, pois os que confiam no Senhor não se decepcionam. Execute um prodígio, e nos salve do fogo, seu nome se cobrirá de glória, e saberão que o Senhor é o Deus único na terra. Então o Senhor abriu um vão no meio do fogo, e este não tocava nenhum dos três, nem fazia mal .
c) os jovens louvam (trecho apócrifo para os evangélicos).
Seja bendito o Senhor, Deus de nossos pais, digno de louvor e toda glória! Seja bendito o seu santo nome glorioso, digno do mais alto louvor e de eterna exaltação!
Obra do Senhor, bendiga-o, louva-o, e exalta-o eternamente!
Tudo o que há, bendiga-o, louva-o, e exalta-o eternamente!

d) Discurso do rei.

Nabucodonosor admirou-se, pois foram lançados três pessoas, mas ele via quatro, dançando na fornalha. Foi à porta da fornalha, e os chamou pelos nomes para saírem. Os convidados da festa estavam presentes, e viram que os jovens saíam ilesos, e nem odor do fogo tinham. Então o rei disse: Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago! Ele enviou seu anjo para salvar seus servos, que não adoram outro deus que não o seu.

Dn 4

O poder de Deus. O sonho da árvore.

Nabucodonosor sonhou com uma árvore que tocava o céu, muito bonita e com frutos. Um anjo veio e mandou desgalhar a árvore só deixando o tronco, e pediu para trocar seu espírito para viver entre os animais. Daniel interpretou o sonho dizendo, a árvore é o rei, grande e poderoso, que será expulso, viverá entre os animais, e comerá capim do campo. 

O tronco foi deixado, porque depois o rei voltará a ser rei. Passado dez meses o sonho se realizou. Nabucodonosor enlouqueceu, e viveu como animal pelo tempo determinado, depois voltou à razão. Então louvou a Deus dizendo que diante de Deus nenhum habitante da terra é importante. Deus age como quer com os habitantes do céu e da terra. Eu louvo, exalto e glorifico ao rei do céu, cujas obras são justas, os caminhos são retos, e tem o poder de humilhar os orgulhosos.

Dn 5

O rei Baltazar

O rei Baltazar, filho de Nabucodonosor, fez uma festa, e mandou servir o vinho com os vasos de ouro tirados do templo de Jerusalém, e louvaram aos deuses pagãos. Então surgiram dedos de uma mão, e escreveu na parede. O rei se assustou, e chamou os magos, mágicos e astrólogos, que não acalmaram o rei, nem decifraram as palavras. 

Chamaram Daniel, que explicou: Porque vocês usaram as taças do templo para beber e louvar outros deuses, Deus disse Menê, Tequel, Peres, que significa: Deus contou os anos do deu reinado, e ele chegou ao fim; o rei foi pesado, e está leve demais; e o seu reino será entregue aos medas e persas. Daniel foi condecorado, e Baltasar morreu na mesma noite.

Dn 6

Daniel na cova dos leões.

O Rei Dario da Média conquistou a Babilônia. Daniel foi designado ministro e chefe dos vice-reis (sátrapas), e o rei queria colocá-lo como assessor. Os ministros e os vice-reis invejavam Daniel, e lhe armaram uma cilada. Persuadiram o rei fazer uma lei que todas as orações do mês deveriam ser para ele, não para outro deus, e quem desobedecesse seria jogado na cova dos leões. 

Daniel orava três vezes ao dia voltado para Jerusalém. Seus inimigos vigiaram, e pegaram-no orando a Deus, então foram ao rei, e relataram o fato. O rei queria salvar Daniel, mas não conseguiu, e ele foi lançado na cova. O rei preocupado não dormiu, e de manhã foi à cova e perguntou. Daniel, servo de Deus, seu Deus que você adora com fidelidade te salvou dos leões? Daniel respondeu. Vida longa ao rei! Meu Deus enviou seu anjo, e fechou a boca dos leões. O rei feliz mandou tirar Daniel da cova, e jogar nela seus acusadores, que foram devorados pelos leões.

Então o rei Dario escreveu a todos os povos ordenando que se respeite o Deus de Daniel com temor, pois ele é o Deus vivo, seu reino é indestrutível, e seu domínio é eterno. Ele salva e livra, faz milagres e prodígios no céu e na terra.

Dn 7- Sonho dos quatro animais.

Daniel sonhou com um grande mar, e de suas águas saíram quatro animais. Um leão com asas de águia, um urso, uma pantera com quatro asas pequenas e quatro cabeças, e uma fera medonha com dentes de ferro, garras de bronze e dez chifres com olhos humanos e boca arrogante. Três destes chifres foram arrancados por um outro chifre menor que surgiu. 

Colocaram tronos, e um ancião de roupas brancas se sentou. Era um tribunal, e muitas pessoas assistiam a audiência. A fera foi morta, jogada no fogo, e os demais animais perderam o domínio, mas não morreram. O filho do homem veio sobre uma nuvem, em direção ao ancião, e a ele foi dado o poder sobre todos os povos, e seu reino será eterno.

Perguntei a um assistente, e ele disse que os animais eram quatro reinos, a fera é um reino com dez reis, e o chifre que surgiu é um rei que destronará três deles. Proferirá insultos contra o Altíssimo, e dominará os santos durante um tempo, tempos e meio tempo. Mas será destruído, e a realeza e poder serão devolvidas ao povo do Altíssimo. (Veja Dn12,7).

Dn 8

Visão do carneiro e o bode.

Daniel viu um carneiro com chifres grandes, mas um maior que o outro, o maior fazia o que queria, e crescia. Veio um bode do ocidente, que tinha um chifre entre os olhos, e atacou o carneiro e o matou. O bode tornou-se muito grande, seu chifre quebrou, mas nasceram outros quatro. De um deles nasceu um chifre pequeno, que cresceu até chegar ao chefe dos astros do céu, e destruiu seu santuário. 

O santuário será reconstruído depois de 2 300 dias. Apareceu Gabriel, e me explicou que isto significava o final do tempo. O carneiro é a Média e Pérsia, o bode é o rei de Javã (Grécia-Macedônia), que se separará em quatro reinos menores. Um destes reis devastará Israel.

Dn 9

Oração de Daniel.

a) Daniel lendo o livro de Jeremias viu que a desolação de Jerusalém seria de setenta anos (Jr25,11). Então orou: Senhor Deus grande e temível, fiel a sua aliança, que tem misericórdia dos que te amam, e guardam os mandamentos. Pecamos sendo injustos e rebeldes, e não ouvimos os profetas, que em teu nome falaram. A ti Senhor pertence a justiça, a misericórdia e o perdão, e a nós a vergonha. O Senhor foi justo neste castigo, pois não te ouvimos. Ouça ó Deus, veja nossa desolação, porque contamos com sua misericórdia e não com a nossa justiça.
b) Resposta do Anjo Gabriel.
O anjo Gabriel veio, e disse: Daniel vim te explicar a profecia. Setenta semanas é o tempo determinado para o povo e a cidade santa pagar seus pecados, para depois ungir o Santo dos Santos. Saiba que desde a ordem para restaurar Jerusalém até a vinda do Ungido (Ciro), serão sete semanas, mais sessenta e duas semanas para a reedificação. E nesse dia um ungido será morto, e a cidade e o templo serão destruídos novamente.

Dn 10

Profecia de que a Pérsia e a Grécia vão dominar Israel.

À beira do Rio Tigre, vi um homem vestido de linho, tinha o rosto e os olhos brilhantes, desmaiei ao vê-lo, e meus amigos fugiram. Ele me levantou, e me reanimou. Depois me disse: Volto agora para lutar contra o chefe da Pérsia, e quando eu terminar virá o chefe de Javã (Grécia-Macedônia)

Dn 11

Profecias de guerras, e da profanação do templo.

E continuou a dizer: Haverá mais quatro reis na Pérsia, o último será o mais rico, mas entrará em guerra com Javã (Macedônia), e será conquistado . O novo reino logo será desmembrado. O rei do sul (Egito) será poderoso, e seu general formará outro reino no norte (Síria). A filha do rei do sul se casará com o filho do rei do norte, mas será morta. 

O reino do sul invadirá o do norte, e o vencerá. Haverá mais um ataque de cada reino. Então o reino do norte, terá como rei um homem vil e sem dignidade (Antíoco Epífanes), que atacará o reino do sul por duas vezes (Israel fica no meio destes reinos). E ele profanará o templo em Jerusalém, consagrando-o ao seu deus (Júpiter).

Dn 12

O tempo final (Veja Dn7,24s).

E disse ainda: No final do tempo virá o anjo Miguel, e salvará aqueles que estão inscritos no livro. Isto será num tempo, tempos e na metade de um tempo, no momento em que a força do povo santo for rompida. Ele será 1 290 dias depois da profanação do templo.

Dn 13

História de Suzana (apócrifo para os evangélicos).

Joaquim, homem rico, desposou Suzana, que era formosa e piedosa, educada segundo Moisés. Alguns judeus se reuniam em sua casa. Havia dois juízes iníquos, que ao verem Suzana se apaixonaram por ela. Combinaram se esconder nos jardins para surpreendê-la na hora do banho. E assim fizeram, mas ela os recusou, e eles prometeram dizer que a surpreenderam com um jovem . 

Começaram a gritar chamando à atenção de todos. No dia seguinte os dois juízes acusaram Suzana, e ela foi condenada à morte. Ela orou em voz alta a Deus confessando-se inocente. Então o Senhor suscitou seu espírito em Daniel que passou a defender Suzana da morte. faria um novo julgamento. Interrogou os dois juízes separadamente. 

Perguntou ao primeiro, debaixo de que árvore Suzana encontrou o jovem? Ele respondeu, debaixo do lentisco. Chamou o segundo, que falou que foi debaixo do carvalho. Quem assistiu ao julgamento viu que os juízes mentiram, e o condenaram. Depois agradeceram a Deus por salvar quem confiava nele.

Dn 14

Os deuses Bel e Dragom (apócrifo para os evangélicos).

a) História de Bel.
Na Babilônia tinha um ídolo chamado Bel, e o rei queria que Daniel o adorasse, mas Daniel se recusou, e disse que adorava o Deus vivo, e não estátuas. Então o rei disse que Bel era vivo, pois comia muito, e dava uma grande despesa. Daniel riu, e disse que não acreditava. O rei chamou os sacerdotes, e estes afirmaram que Bel comia os alimentos. Como Daniel duvidava combinaram que à noite o rei colocaria os alimentos no templo, e lacraria a porta, e de manhã viria olhar se eles foram consumidos. E assim fizeram, mas Daniel foi com o rei, e antes de saírem do templo espalhou cinza no piso, e saíram sem deixar marcas. De manhã foram verificar, e perceberam marcas de passos no chão. O rei chamou os sacerdotes que confessaram que roubavam os alimentos. O rei mandou matar os sacerdotes, e quebrou a imagem de Bel.
b) História de Dragom.
Na Babilônia havia um dragão venerado como deus, e o rei queria que o adorasse, porque era vivo. Daniel disse: este dragão eu mato sem espada nem porrete. O rei disse: faça isso, senão você morre. Daniel pegou gordura, breu e lã, colocou numa panela, e derreteu. Deixou esfriar, fez bolas, e deu para o dragão comer. Mais tarde o dragão morreu de indigestão. O povo ficou indignado porque o rei quebrou Bel, matou o dragão e os sacerdotes, por causa do Deus de Daniel.
c) A cova dos leões.
Pegaram Daniel, e jogaram na cova de leões famintos. Um anjo trouxe o profeta Habacuc de Jerusalém com a refeição que preparava, e deu a Daniel que sobreviveu por sete dias, e os leões não o atacaram. Então o rei foi ver o que aconteceu, e deparou com Daniel vivo na cova dos leões, mandou retirá-lo, e jogou lá os que lhe haviam condenado; e os leões os devoraram. O rei agradeceu, louvou ao Deus de Daniel, e ordenou que todos o reverenciassem, porque Ele é um salvador que opera sinais e prodígios em toda a terra.

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