1 - 65% de todas as tentativas de suicídio estão associadas ao uso de álcool.
2 - 15 a 25% dos suicídios estão associados ao alcoolismo.
3 - O risco de comportamento suicida aumenta cerca de oito vezes nas pessoas que apresentam abuso ou dependência de álcool.
4 - Adolescentes que usam álcool têm um risco de suicídio três vezes maior do que os adolescentes abstêmios.
Os alcoólatras apresentam taxas de suicídio entre 2 a 3,4% , isto significa em relação a população geral uma taxa de suicídio 60 a 120 vezes maior nos alcoólatras. Essas taxas seriam ainda maiores se fossem consideradas as condutas autodestrutivas dos alcoólatras ou a persistência em beber, apesar de doenças graves em atividade. Para se averiguar isso seria necessário realizar o que chamam de "necropsia psicológica".
Juntamente com o aumento do uso das substâncias psicoativas, legais ou ilegais, vem crescendo também o uso simultâneo de álcool e essas substâncias. Um estudo epidemiológico feito na década passada nos EUA mostrou que 21,5% dos dependentes de álcool dependem também de outras substâncias e dos 47,3% que abusam de drogas também fazem uso também de álcool.
Por que as pessoas se suicidam?
Os números de casos de suicídios vem aumentando cada vez mais em todo o mundo. Veja abaixo algumas causas que levam as pessoas a cometer este ato, bem como algumas explicações religiosas
Razões
A palavra “suicídio” vem do Latim “sui” (si mesmo) e “caedere” (pronuncia-se chedere = matar). Não é difícil determinar o motivo básico que leva as pessoas a se matar, basta perguntar: por que se mata alguém? Afinal, matar alguém é o mesmo que matar a si mesmo, em ambos os casos mata-se uma pessoa. Mata-se alguém, basicamente, quando não se aprecia esse alguém e deseja-se eliminá-lo da face da Terra. Igualmente, o suicida mata a si mesmo, basicamente, porque não gosta de si mesmo, não se aprecia, não tem auto-estima.
Os motivos secundários são diversos: depressão, esquizofrenia, alcoolismo, abuso de drogas, dificuldades financeiras ou emocionais etc. Mas, em todos estes casos, a base é a baixa auto-estima. E a baixa auto-estima confunde-se com a auto-piedade, a auto-compaixão, a pena de si mesmo. “Sou um desgraçado, nasci para sofrer, minha vida não vale nada, coitadinho de mim” – pensam os suicidas.
Segundo o espiritismo
De acordo com a doutrina espírita, o suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte. A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural.
No caso do suicídio não existe o desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula do alto de um edifício para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.
Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência e que ele continua vivo, pensando, sentindo e enxergando, bate um desespero e a loucura. Muitos suicidas passam pelo horror de sentir seus corpos apodrecendo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, o suicida é levado para um local chamado de “Vale dos Suicidas”.
Não é preciso fazer muita força para imaginar como é um local com milhões de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno. Tirar um suicida deste lugar só é possível quando ele, por conta própria, consegue eliminar todos os sentimentos negativos que o fazem ficar em sintonia com aquele lugar.
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